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Questões Oportunas
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O economista entendia em Setembro de 2016 que a Europa devia pensar “num divórcio amigável com alguns países” e dizia que os custos da permanência no euro são superiores aos da saída. O Nobel da Economia Joseph Stiglitz defende que o melhor caminho para Portugal será sair do euro, já que se permanecer na moeda única irá ter dificuldades no futuro.
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Para aqueles que têm um prazer sádico em meter medo com a saída do euro: que não haverá dólares para combustível, medicamentos, alimentos ou equipamentos importados, peço que vejam o gráfico abaixo.
O saldo comercial já é positivo.
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1- Em teoria, a comutação para uma Europa federal, dotada de um orçamento à medida das suas ambições, poderia resolver os problemas apresentados pelo Euro. Uma moeda única governa bem a economia de grandes países cujas diversidades regionais são da mesma ordem que as diversidades entre as economias dos países que compõem a zona Euro. Mas isso implicaria:
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O debate sobre uma saída, ou sobre a dissolução, do Euro provoca um certo número de questões que retornam de modo recorrente. Na nota que se segue abordam-se algumas delas a fim de clarificar o debate.
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Já cá não estarei, mas gostaria que a visão dos historiadores futuros sobre as elites portuguesas actuais não viesse a ser “conseguiram dar cabo de um país com novecentos anos de história”.
João Ferreira do Amaral - Quem beneficiou e continua a beneficiar com a Zona Euro https://www.youtube.com/watch… (vídeo)
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Contratos entre residentes Todos os contratos realizados ao abrigo da legislação nacional são convertidos na nova moeda. Isto inclui depósitos bancários e contratos de crédito realizados pelos privados junto dos bancos residentes em Portugal.
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Mais esclarecimentos:
Um amigo diz-me que há riscos na saída do euro que não referi. Por exemplo: " a) ataque espectulativo contra a nova moeda; b) pânico das pessoas tentando a todo o custo desfazerem-se da nova moeda e comprarem moedas «reputadas fortes» como o dólar, etc.; c) a monetização da dívida pública pelo Estado, que levará a que os detentores de moeda desse país tenham uma moeda que vale cada vez menos... "
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A minha escolha é esta:
Recuperação da soberania nacional e execução de uma estratégia de desenvolvimento como fizeram os países asiáticos que se desenvolveram. Isto é possível. Ao contrário do que se passou na Grécia, os portugueses têm de eleger uma maioria/governo que já tenha em carteira o plano de saída com algum detalhe.
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O economista Rudiger Dornbusch, co-autor de um dos manuais de macroeconomia mais utilizados em todo o mundo antes da onda avassaladora do monetarismo, foi bem claro ao afirmar em 1996:
“Se as taxas de câmbio, como instrumento de política, são abandonadas, qualquer outra coisa terá de ocupar o seu lugar.
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Como tenho dito muitas vezes, sair do euro (qualquer que seja a forma) é apenas condição necessária ao desenvolvimento do país. Não é condição suficiente. Precisamos de formular uma estratégia de desenvolvimento que seja consensual na sociedade portuguesa e executá-la tendo em conta a experiência de outros países,
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