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Questões Oportunas

Arquitetos portugueses projetam nova Síria
01-09-2017 - Redacção

Depois de completamente destruída a Síria tenta reerguer-se de novo para isso foi criado o projeto "Sketch for Syria” que conta com 150 arquitetos de 26 países, incluindo Siza Vieira.

Os arquitetos portugueses Álvaro Siza Vieira, Ricardo Bak Gordon, Guilherme Machado Vaz e Aires Mateus participam num projeto mundial, que envolve 150 arquitetos de 26 países, intitulado "Sketch for Syria", que visa traçar possíveis cenários de reconstrução da Síria.

O projeto foi iniciado por Marco Ballarin e Jacopo Galli na universidade IUAV de Veneza e reuniu 150 arquitetos de 26 países "num esforço de larga escala" para "imaginar, delinear e partilhar possíveis cenários" para a Síria, na sequência da recente devastação da população e de uma grande quantidade de património arquitetónico, segundo a publicação Archdaily.

Esta iniciativa surgiu em resposta a um pedido feito pelas Nações Unidas (UN-ESCWA), a 14 de Julho de 2016, de ideias para a reconstrução do país.

A este apelo responderam 150 arquitetos de todo o mundo, que enviaram os seus cadernos de esboços, entre os quais cinco portugueses: Álvaro Siza, Ricardo Bak Gordon, Guilherme Machado Vaz, Francisco Aires Mateus e Manuel Aires Mateus.

Salma Samar Damluji, do Líbano, Beals and Lyon, do Chile, Paredes y Pedrosa, de Espanha, Marco Ferrari e Benno Albrecht, de Itália, Loopo Studio, da Grécia, Peter Wilson, da Alemanha, Philippe Rham, de França, e Sean Godsell, da Austrália, são outros dos arquitetos envolvidos na iniciativa.

De todos os 'sketchbooks' enviados, 52 vieram diretamente das cidades sírias de Damasco, Aleppo, Hama, Latakia e Tartus, "mostrando a força pacífica da arquitetura".

O projeto resultou numa primeira exposição, que decorreu em Veneza entre Janeiro e Fevereiro deste ano, da qual constavam os esboços de 132 arquitetos.

A estes juntaram-se entretanto outros arquitetos e os organizadores do projeto estão à procura de novos espaços para acolher uma segunda exposição.

"Estamos à procura de novos locais possíveis, que possam estar interessados em acolher a exposição e continuar a mostrar os 'sketchbooks', uma vez que é muito fácil de transportar e montar", revelou, Jacopo Galli, um dos curadores.

Para já, o primeiro desenvolvimento do projeto dentro da universidade foi o "WAVE workshops", que reuniu 1.341 estudantes a trabalharem no tema da reconstrução da Síria, em Veneza, durante o mês de Julho, disse o responsável.

"Atualmente estão a reunir os resultados desse trabalho numa série de livros que serão apresentados em Outubro. A exposição final destes trabalhos decorreu em Veneza na última semana de Julho", adiantou.

Novas oportunidades de trabalho surgem quando, lamentavelmente alguns Países são completamente arrasados é isso que está a acontecer com a Síria se este trabalho iniciado pelos diferentes arquitetos se concretizar pelo menos uma coisa temos como certa há vontade de recuperar o seu é susceptível de o ser e de construir aquilo que tem que ser construído, ainda por cima com o cunho português. É por estas e por outras que cá dentro não temos valor nenhum mas quando nos deslocamos para qualquer sítio mais recôndito do Globo encontramos sempre a “mão” de um português, que cá dentro e volto a reescrever não lhe é dado o devido valor. Mas este assunto são contas de outro rosário, como o facto que já vos escrevi de sermos politicamente corretos ou não.

Henrique Pratas

 

 

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