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UM “TUBARÃO POLÍTICO” CHAMADO ANTÓNIO COSTA

06-06-2014 - Eduardo Costa

Diz-se que a História é cíclica, mas parece que o “dar à costa” de cardumes de tubarões políticos, também começa a ser…

Desta vez é mais uma investida do tubarão António Costa, esse ilustre participante do sinistro Clube Bildelberg e que parece que, há 8 meses tomou posse do cargo de Presidente da Câmara de Lisboa, não para finalizar o seu 2º mandato, mas para depauperar as expectativas os lisboetas e usar a visibilidade pública do cargo, para conquistar o Poder a qualquer preço agora no PS e depois em 2015 no País.

Que credibilidade pode ter este pseudo-socialista, quando perante a ausência de apoios para estatutariamente promover um congresso extraordinário, usa de subterfúgios ilegítimos para pressionar António Seguro a convocá-lo e com todo o estranho apoio da comunicação social?

Imaginem que eu era militante do PS e que também sem os apoios necessários afrontava o líder para convocar um congresso extraordinário pelos mesmos motivos. Era justo? Era aceite? Claro que não, pois também não tinha os apoios previstos nos estatutos para o efeito! Então porque raio tem de ser justo à força para António Costa? Só por ele ser um cidadão de 1ª e eu ser de 2ª ?

Bastava a António Seguro dizer a António Costa para obter os apoios previstos nos estatutos para a convocação de um congresso extraordinário e dar o assunto por encerrado. Mas ele foi bem mais longe e surpreendeu-me muito favoravelmente.

Tomou a posição de diligenciar pôr a sufrágio directo das bases e dos simpatizantes, quem deve ser o futuro candidato PS a Primeiro-Ministro e, consequentemente, futuro líder do Partido. Um autêntico cheque-mate de luva branca a António Costa.

E agora António Costa? Em vez das pantanosas movimentações de bastidores, próprias dos congressos para obtenção de apoios, sabe-se lá a troco de quê, vamos ter umas “Primárias” limpinhas. O povo vai decidir directamente!

Entendo que basta de “feirantes políticos” de palavra fácil na política portuguesa. Prefiro um político vertical, mesmo quando a comunicação social o procura secar por não convir ao “sistema”.

Alguém se lembra que, quando Sócrates era ainda um deus intocável no partido e no país, houve um rapaz quase desconhecido que ousou afrontá-lo na Assembleia da República (e não só), ao ter a coragem de votar contra mas em consciência, ao contrário de todo o restante grupo parlamentar do PS?

E já agora, António Costa não terá “telhados de vidro”? Por exemplo no processo da conveniente extinção da EPUL, com encargos acrescidos para a edilidade lisboeta, um ano depois de ser considerada a empresa revelação pela Revista Exame, por a nova administração empossada em 2009, ter saneado a empresa e os vícios e ter começado pela primeira vez a obter lucros numa empresa municipal que todos os anos dava milhões de prejuízo, mas servia de refúgio a boys e negócios.

Mas claro que isto está proibido de chegar à opinião pública e muito menos ser divulgado na comunicação social. Assim a terminar deixo-vos só um “cheirinho” deste processo.

Eduardo Costa

Relatório da Gestão e contas de 2012 da EPUL

Ilegal - Interferência na apresentação de contas de uma administração autónoma

 

 

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