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SEM ASSUNTO

13-03-2020 - Henrique Pratas

No atual momento da sociedade só se fala do Coronavírus e de outras assuntos que vão acontecendo na nossa sociedade fala-se muito pouco, agora a tenção dos media está virada para o vírus e hipotéticas estratégias para o “combater”.

Alguns de nós já não pode ouvir falar do assunto porque de uma vez dizem uma coisa daqui a bocado dizem outra e ao final da tarde são capazes de dizer outra completamente diferente, mas informação precisa e concisa para os cidadãos é que não brota e lá andamos nós uma vez mais ao Deus dará.

Não admira é sempre assim, do que é que que havemos de nos admirar, de nada, porque hospitais não temos profissionais de saúde em todas as suas vertentes também não, logo faz-se o que se pode ou melhor vai-se desenrascando, umas vezes com sucesso outras nem tanto, mas é assim sempre foi assim e há de ser, a sorte de alguns é escapar.

Mais uma vez se demonstra à saciedade que apenas no Porto e em Lisboa existem Unidades Hospitalares para acolher quem porventura venha a ser apanhado por este vírus e com esta constatação não me digam que o resto do País não é apenas paisagem. Basta de mentiras e de oratória para convencer o comum dos cidadãos que os governantes e os políticos querem o bem do País, está há prova que não é assim, não vai ser porque os interesses instalados e privados se sobrepõem aos públicos.

Meus caros a politica levada a cabo pelos diferentes partidos que fizeram parte dos diferentes Governos conduziram-nos a este beco sem saída, onde as instituições não funcionam e como tenho escrito o Corporativismo ainda se encontra entranhado no seu modo de funcionamento e de atuar e não irá desaparecer nos próximos anos. Como já lhes escrevi o 25 de abril de 1974, não se deu em muitas Instituições Públicas e o resultado está há vista, alguns admiram-se eu não porque outra coisa não esperava e a “luta” pelo alcance de lugares onde algumas pessoas possam manipular os interesses em proveito próprio é feroz porque cada vez mais não se sabe quando é que os mesmos vão acabar e antes que isso aconteça, vamos lá ver se nos conseguimos “aviar”. É este o estado em que o nosso País se encontra, contrariar esta tendência é impossível porque não se vislumbra no horizonte nenhuma força partidária para mudar o atual estado de coisas.

Do ponto de vista económico as medidas preconizadas pelo o ex-primeiro ministro e presidente da república de má memória, que defende com unhas e dentes a Teoria Malthusiana, que sucintamente se resume a que os mais fracos e desprovidos têm que morrer ou sujeitarem-se aos que os mais ricos e detentores do capital pretendem e querem, no intuito de “engordar as suas carteiras”.

É isto que está a acontecer e temos diariamente muitas provas disso, os dois casos dos trabalhadores nos supermercados que foram uma colocada há entrada do mesmo durante o período normal de trabalho e outra que foi mandada para cima de uma balança até ordens em contrário, para já não vos falar daquela outra trabalhadora de uma industria têxtil do norte que foi despida várias vezes sem justa causa e para além dos casos que faço alusão muitos outros existem onde a coação física e psicológica é exercida sobre os trabalhadores é mais do que muita, mas estes continuam a votar onde não devem, por isso arquem com as consequências.

Na minha opinião um só partido não consegue alterar ao atual estado de coisas mas a união de facto entre alguns partidos poderá levar há união dos trabalhadores em torno de objetivos comuns por forma a caminhar na inversão da tendência que tem vindo a ser prática corrente nos últimos tempos e atalhar o propósito de um candidato há Presidência da República que se propõe fazer tábua rasa da Constituição da Constituição da República Portuguesa e dar inicio há 4.ª República.

Vamos ter que estar muito atentos porque a desilusão causada pelos partidos que passaram pelos diferentes Governos desde 1974 é mais do que muito, mas daí até abrir as portas a um putativo candidato que se arroga ao direito de fazer tábua rasa de tudo e de todos vai uma grande distância.

Henrique Pratas

 

 

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