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O CORONAVIRUS E A PRAGA DOS AÇAMBARCADORES

13-03-2020 - Pedro Pereira

Mais grave do que a maléfica estirpe viral conhecida por Covid-19, ou mais vulgarmente, coronavírus, que vem infernizando povos dos mais variados países, incluindo o português, é a doença dos miseráveis, também conhecida por “epidemia dos açambarcadores”, que está a alastrar rapidamente como fogo à palha entre grupos e gentes variegadas nos dias que estão a correr.

À medida que surgem novos casos de mais infectados e/ou internados com o Covid-19, vai sendo difícil de encontrar em farmácias, para-farmácias, ou supermercados, produtos básicos importantes para o diagnóstico e prevenção da doença, como é o caso de um simples termómetro, álcool, gel desinfectantes, luvas descartáveis e máscaras cirúrgicas, por exemplo, para não falar de produtos alimentares, como se o fim do mundo esteja mesmo aí ao virar da esquina, com destaque para as localidades ou regiões mais afectadas. Veja-se o exemplo em Portugal.

Fomos ontem informados por funcionários de espaços comerciais que comercializam os produtos atrás referidos, que ainda esta semana, para além de pessoas singulares que compraram os citados produtos em mais ou menos quantidade, gente de empresas cujos nomes não nos quiseram referir, andaram em digressão a arrebanhar a existência em estabelecimentos do total da existência de todos estes produtos.

Temos assim, que os aspectos mais graves do coronavírus para as populações, são o alarme social, o pânico e a praga dos açambarcadores “profissionais” que surgem sempre em tempos de grandes crises.

Aguardamos atentamente que o governo tome medidas relativamente à praga social dos açambarcadores, que a toda uma população afecta, a braços com um presente e futuro sombrios face ao cenário instalado.

Contribuindo para o mal-estar e mau viver, tanto ou mais assustador do que a doença em si, dada a imprevisibilidade das variáveis de iniciativas para controlo civil das populações, é a limitação das liberdades cívicas que podem advir por banda de governos com tiques autoritários (a descambar para ditatoriais) como é o caso do governo português.

A estirpe viral de que vimos a falar distingue-se especialmente pelo alto nível de contágio, que é em média três vezes superior aos vulgares vírus sazonais de que temos conhecimento por experiência própria. Teve origem em Huan, na China e propagou-se rapidamente por variados países em quase todos os continentes. A sua origem não está totalmente esclarecida nem a forma como se despoletou.

Aparentemente desconhece-se a fórmula para a sua cura e muito menos uma vacina para a sua prevenção. Dizemos “aparentemente”, porque é extremamente intrigante o sucedido com o surto e propagação da doença em Macau, onde surgiu e se estava a desenvolver rapidamente, obrigando ao encerramento dos casinos.

Refira-se que esta ex-colónia portuguesa possui a maior concentração de casinos por metro quadrado em todo o mundo, sendo considerada a capital do jogo a nível mundial, com isso movimentando fortunas incalculáveis e gerando lucros estratosféricos de que a China beneficia largamente.

Acontece que por obra e graça de algum grande espírito oriental, de um dia para o outro o coronavírus desapareceu para parte incerta com os seus infectados. Os doentes ficaram todos “curados” e os casinos voltaram alegremente à sua actividade normal. Num ápice, os “coronados” foram assim, erradicados do paraíso do jogo. O Covid-19 acabou em Macau há mais de um mês.

Face a este fenómeno, é do maior interesse dos infectados com esta doença por este mundo fora, que as autoridades de saúde macaenses nos forneçam a receita para a cura da peste, que estamos em crer que a possam ter.

Pedro Pereira

 

 

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