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FUNCIONAMENTO DOS BANCOS

28-02-2020 - Henrique Pratas

Não vou destrinçar um dos outros porque não consigo, todos eles são maus, vão longe os tempos em que estes eram, prestadores de serviços e o designado empregado bancário, cativava os clientes e criava um relacionamento de confiança (fidúcia) e estes últimos confiavam as suas poupanças, fossem elas mais bastadas ou menos, de boa-fé e em segurança. Existia um relacionamento interpessoal de confiança e de bom trato.

Nos dias que correm e depois de terem acabado com a maior parte da “peste grisalha” que como alguém designou, na Banca e colocaram “meninos” com habilitações académicas de alto gabarito e com uma formação dada como enlatada, designando-os pomposamente como gestores de conta deram cabo desta porcaria toda.

Primeiro porque os conhecimentos dos mais velhos não se fizeram passar para os mais novos como deveria ter sido, depois porque os mais novos se sujeitaram a tudo a troco de nada, fizeram os fretes todos e mais algum que lhes foi pedido, por isso as broncas que ocorreram na Banca, conhecidas de todos nós, depois porque estes “meninos” designadamente pomposamente por gestores de conta não gerem nada e se quiserem façam a experiência, liguem há abertura do Banco/dependência e vão ouvir do outro lado da linha que já chegaram mas que foram beber café, se ligarem mais tarde, vão ouvir que neste momento não os podem atender porque estão em reunião e que ligam de volta e aqui meus amigos bem podem esperar sentados porque a chamada não vai ser devolvida nesse dia, será quando muito bem o entenderem.

Se repararem a maior parte deles parece que engoliram uma cacete e não são capazes de pensar e raciocinar, têm dois pesos e duas medidas para os “donos disto tudo” concedem crédito sem sequer solicitar qualquer tipo de documentos e com a maior brevidade possível, aos que vivem dos rendimentos dos seus trabalhos, pedem tudo e mais alguma coisa e arrastam o processo durante meses e no final falta sempre qualquer coisa.

Pensando friamente, os Bancos servem para quê?

Na minha opinião são uns prestadores de serviços e tratar os clientes de igual modo, mas a realidade não é esta e quando acontece aquilo que aconteceu no BPN; no BPP; no BANIF, no BES e Caixa Geral de Depósitos, cá estão os pobrezinhos para liquidarem os desmandos que os ditos grandes senhores praticaram e a estes últimos nada lhes acontece, ainda se riem disto tudo.

Como já devem ter visto os Bancos e algumas das pessoas que lá trabalham não sabem o que andam a fazer, de ética não têm nada, de valores e princípios e educação muito menos, são uns patos inchados apenas pelo facto de supostamente trabalharem para uma entidade bancária.

A maior parte dos Bancos olha única e exclusivamente para a frieza dos números, isto é o dinheiro que entra, mais nada lhes importa, a não ser as taxas, taxinhas, comissões, imposto de selo comissões de gestão de conta, de emissão de cartão de débito, porque as pessoas têm que movimentar o dinheiro, porque se forem ao balcão onde possuem conta cobram-lhes uma taxa adicional, superior à do cartão de débito.

Isto é um fartar vilanagem e a questão fica para que queremos nós os Bancos a funcionar da forma que funcionam, porque por um lado as empresas segurança social e centro nacional de pensões já não querem fazer pagamentos em dinheiro ou em vales do correio, pedem às pessoas um NIB ou IBAN para realizam as transferências que têm a fazer porque dizem que são mais rápidos os pagamentos, isto é uma exigência destas e doutras entidades, os beneficiários abrindo conta num Banco o que é que ganham com isso nada, a não ser a retirada de valores que não fazem sentido nenhum, enquanto estes fazem aplicações noturnas até que o dinheiro chegue às contas bancárias de cada uma das pessoas.

Estamos perante uma espécie de cucos, que sem sequer fazerem nada se aconchegam nos ninhos que os outros diligentemente constroem.

Os Bancos para mim, sem exceção, são uns parasitas que nada acrescentam à sociedade a não ser cobrar valores que não lhes deveriam ser devidos.

Ah, uma outra particularidade alguns deles também se dedicam à venda de seguros, pratos, medalhas, moedas, livros e outro tipo de material que agora não me ocorre, mas que não é relacionado com atividade principal de um Banco.

Foi isto que quisemos, é isto que temos.

Henrique Pratas

 

 

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