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O ATAQUE DESPUDORADO ÀS FAMÍLIAS E À SOCIEDADE

21-02-2020 - Pedro Pereira

A população que habita o planeta encontra-se a ser reorientada por um movimento global que visa estabelecer uma nova ordem mundial, usando o mesmo, estratégias de subversão sexual, cultural, religiosa, e de dominação política.

O movimento está centrado no Ocidente e embora os cidadãos adultos façam parte da equação, os principais alvos são os adolescentes e as crianças.

Fazendo uso de uma política totalitária de esquerda, este movimento vem-se apossando da educação para a propaganda e promoção dos seus fins, doutrinando ideologicamente as crianças e os jovens, trabalhando na mudança dos seus sistemas internos de valores morais e éticos, principalmente o religioso, dado que este é o único freio, segundo os próprios doutrinadores, capaz de travar os seus avanços, os seus desígnios. Logo a estratégia dessa ideologia, é desconstruir tudo o que constitua um escolho, uma pedra no seu caminho.

Os doutrinadores da famigerada ideologia de género consideram como meta a alcançar, a ocupação de todos os espaços da sociedade, desde os órgãos de comunicação social, às discussões sociais, políticas (incluindo no Parlamento), culturais, e principalmente nas escolas, desde o ensino primário às universidades.

Na educação, o intuito é desconstruir valores familiares, morais e religiosos, colocando a criança em conflito com a sua realidade, as suas tradições familiares, para provocar no núcleo familiar da casa do aluno, uma guerra de valores. Desta forma, o alvo é a desestabilização da Família, de forma a provar que "este núcleo e as tradições que as sustentam são na sua maioria o resultado de uma religião cristã, proselitista". Assim, transformam essa Família - tida como factor de protecção social e individual - num factor de risco".

Embora este cenário se aparente a uma qualquer "teoria da conspiração", coisas de "fanáticos", está bem longe dessa realidade, porque na verdade é desta forma que os doutrinadores têm conseguido desestabilizar a sociedade, através da destruição da célula mater da sociedade - a Família tradicional - e usam a estratégia da promoção pelo discurso da luta entre classes, com a capa de promoção da "luta contra a homofobia, generofobia, transfobia" e mais o raio que os parta.

Num primeiro momento, os discursos visam acabar com o preconceito contra as "minorias sexuais" (géneros e LGBTT's), o que permite a promoção "da igualdade entre os seres humanos". Isto seria aceitável se não usassem como estratégia a relativização moral, religiosa, impondo ideologias, pensamentos subversivos, tentando convencer com falácias apelativas e emocionais que, o género binário (titulo que dão à heterossexualidade, que tem apenas dois géneros masculino e feminino) só é considerado normal dentro de uma sociedade heteronomativa, porque segundo esses doutrinadores afirmam falaciosamente, "uma sociedade religiosa e proselitista normatizou este modelo e proíbe os outros géneros (não binários) de existirem". Todo isto numa perfeita contradição relativamente à Ciência onde sexos de todos os animais são dois: masculino e feminino.

Mentiras ditas centenas de vezes acabam sendo aceites como "verdades". E é dessa forma que se doutrinam alunos e a sociedade, com apelos, políticos, mediáticos e até falácias “jurídicas”, ameaçando, alienando e manipulando, de forma repetitiva, fazendo uma lavagem cerebral a todos os que possuem uma mente fraca, aqueles que os escutem sem um mínimo censo crítico.

A grande questão que se coloca neste momento, é como vencer a inércia de profissionais, políticos, pais, líderes religiosos, para que verdadeiramente se debrucem, preocupem e ajam perante um assunto de transcendente importância para a humanidade.

Se é um facto que a tal de ideologia de género carece de verdade científica, por outro lado existe uma falta de organização de molde a agir organizadamente contra essa doutrinação marxista cultural, por isso muita gente fica "refém". Até quando seremos pautados pelo que uma minoria activista, de marxistas culturais gramescianos querem impor politicamente à sociedade?

A inércia que se verifica por banda de dos cidadãos que estão atentos a esta ofensiva política advém do medo de serem taxados e rotulados como homofóbicos, transfóbicos, sendo discriminados pelos órgãos de comunicação social, marginalizados como se tivessem cometido um crime horrendo.

Dada a exposição das pessoas nas redes sociais nos tempos que correm, há um massacre moral. Muitas pessoas têm perdido a sua paz, o seu emprego; são perseguidas judicial e socialmente, por apenas discordarem dos canalhas (eles e elas) da ideologia de género. Poucos tem coragem e disposição para enfrentar essa discriminação, optando pelo silêncio e é exatamente neste silêncio, nesta omissão que esses grupos crescem. A isso chama-se estratégia de doutrinação - bem conhecida pelos adeptos do Marxismo Cultural.

A sociedade está-se tornando refém de uma ideologia que não se contenta em requerer os seus direitos, mas sim em punir quem não a apoia, quem pensa diferente.

Em todo o mundo ocidental temos exemplos. Como nos países Nórdicos, onde pais têm sido presos, por não aceitar os ensinamentos das escola - referentes a sexualidade - e por manifestarem o desejo de educar os seus filhos de acordo com sua religião. Um desses casos ocorreu na Alemanha, onde pais foram presos porque a sua filha saiu da sala de aula, com a anuência dos pais, por não concordar com a aula de educação sexual explícita.

A Europa vive o drama da sua pré fragmentação, do desmembramento da sua matriz cultural, possuindo tão só, cerca de 38% da população formada por cristãos. Alguns desses países aprovam até mesmo o suicídio assistido de crianças e a eutanásia, como agora está prestes a suceder em Portugal. Os direitos humanos nesses países - que relativizaram a fé, valores e a vida - vão até onde o seu desejo o levar, inclusive o de morte.

Os sistemas de valores são construídos por nós, dentro de nós, a partir de um equilíbrio entre a educação familiar - o mundo social no qual estamos inseridos - e o que a criança aprende na escola, onde passa a maior parte de sua vida. A ideologia de género ao afrontar os pais causa um desequilíbrio que pode ser responsável por muitos conflitos.

Não é honesto que se utilizem ideologias dos adultos, com crianças usando-as como cobaias. Estamos esquecendo que nossas crianças têm o direito de serem crianças, de serem respeitadas e protegidas na sua integridade, nas suas crenças, nos seus sistemas familiares de valores, que incluem as suas tradições familiares, valores morais, éticos, religiosos, transmitidos pela sua família de geração em geração. As raízes históricas dessa família devem ser preservadas. Não obstante, assistimos cada vez mais ao ataque desenfreado por banda das seitas atrás referidas contra a sociedade tradicional, como o fim de desmantelar as famílias e criarem outro tipo de sociedade.

Pedro Pereira

 

 

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