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DURAÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA

14-02-2020 - Henrique Pratas

Consolidada que está a saída da Grã-Bretanha da União Europeia (EU), está aberta a saída para outros países que já manifestaram o mesmo desejo, caso da França e da Alemanha.

Como é do vosso conhecimento a EU foi constituída com assento em determinados pilares que agora estão a ser colocados em causa pelos cidadãos dos diferentes Países, porque como já escrevi o processo de construção da mesma não foi um processo que envolvesse os cidadãos dos diferentes Países e decorridos que foram alguns anos de existência da EU, estes questionam a existência da mesma, porque não se sentiram beneficiados em nada e querem saber onde foram aplicados os milhões de euros que foram entregues aos diferentes Países, quando alguns se queixam que ainda falta fazer isto e aquilo.

Na minha opinião entrámos num período de avaliação popular sobre a aplicação dos dinheiros comunitários e como não existe obra à vista os diferentes cidadãos dos Países que receberam as avultadas maquias dos Fundos Comunitários, nada que eu já não tivesse escrito, chegou a hora de prestar contas e mostrar onde foram utilizados os dinheiros que foram enviados para os diferentes Países.

Como sabem neste momento existe um grande debate sobre as dotações para o novo quadro e muitos dos Países contribuintes questionam os valores solicitados por alguns membros da EU, nomeadamente Portugal.

Esta atitude era de esperar e na minha opinião poderá ser o desmoronar da UE se a França e Alemanha acompanharem a Grã-Bretanha na saída, nessa altura esta desfazer-se-à como um baralho de cartas, mas a questão principal que poderá levar a este “desaparecimento” mantém-se onde é que param os dinheiros que foram enviados pela UE para os diferentes Países, foram convenientemente aplicados?

Em fase de crise financeira a suspeita permanece e adensam-se as suspeitas, porque o processo não foi conduzido de uma forma transparente.

Peguemos num caso exemplar a UE criou um Programa para a Inclusão Social, que visa combater o desemprego e concomitantemente a não existência dos sem-abrigo e nós comuns cidadãos verificamos a olho nu que esta situação em vez de estar próxima de ser resolvida se tem agravado acentuadamente nos diferentes Países ao longo dos diferentes anos e os dinheiros comunitários “escorregaram” para este combate que nem uns loucos e nós questionamos o que é que aconteceu?

Estou muito longe de ser um eurocético, mas existem várias coisas que eu gosto, transparência, rigor, resultados orientados para a excelência e informação sobre o que foi feito e isto não está ao alcance de todos, apenas alguns sabem de facto o que se fez.

Pesando todas estas questões nos diferentes pratos da balança é perfeitamente aceitável que os cidadãos dos diferentes Países questionem para onde são encaminhados os dinheiros dos fundos comunitários e o que foi feito com eles.

Este vai ser o grande desafio para os Países membros da UE e seus representantes que terão que demonstrar e convencer os seus cidadãos que “obra” foi realizada nos Países membros.

Mas, existe sempre um mas, os deputados da Grã-Bretanha que votaram a favor da saída, desde que reunissem o tempo necessário par receber as subvenções atribuídas pelo Parlamento Europeu, não abdicam delas e eu pergunto, quem é que as vai pagar? A isto chama-se incoerência, oportunismo, enfim o que lhes aprouver se os deputados que representam outros Países que venham manifestar o desejo de sair da UE, receberão na mesma estas chorudas subvenções? Se extrapolarmos isto para uma situação limite teremos uma UE sem representantes parlamentares, mas obrigada a pagar as bem ditas subvenções, a que os ex-deputados têm direito, pura e simplesmente por terem exercido o cargo de representante do País durante um certo número de anos e isto representa muito dinheiro, porque ao que sei não se limita a uma pensão vitalícia, mas também ao pagamento das despesas com a saúde não no País de origem mas em Bruxelas, que maravilha, provavelmente será por isto que alguns fazem força para que a UE continue, pelo menos até ao tempo de atingirem o prazo estabelecido para terem direito a estas benesses, depois pouco importa, porque o “deles” já se encontra garantido.

Henrique Pratas

 

 

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