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Pensamento livre

11-07-2014 - Henrique Pratas

Pensamento livre , ou Livre Pensamento é o ponto de vista , filosófico ou não, que sustenta que os fenómenos e todas as coisas devem ser formados a partir da ciência , da lógica e da razão e não devem ser influenciados por nenhuma tradição , autoridade ou qualquer dogma , cujo adepto se proclama livre-pensador e cuja aplicação por vezes é chamada de livre pensar.

O conceito que refiro anteriormente é aquele porque me pauto, gosto de pensar sem restrições, ou condicionado a qualquer tipo de ideologia seja ela de carácter religioso ou politico. Penso logo existo é assim que gosto de estar na vida é óbvio que esta maneira de ser e de estar nos trás alguns prejuízos mas dá-nos uma saúde mental e uma tranquilidade inexorável.

Nós nascemos livres e livres devemos viver a nossa vida, esta liberdade dá-nos uma grande responsabilidade mas como contra partida não ficamos presos a ideias pré-concebidasou atitudes politicamente correctas, que considero de hipocrisia a toda a prova.

Qual é o mal de não concordar com determinadas ideias ou posições, existem por acaso donos da razão ou da verdade. Entendo que não estar de acordo ou ter ideias/pensamentos diferentes uns dos outros é uma forma de enriquecer a sociedade, torna-a mais culta.

Numa sociedade consensual em que todos estamos de acordo é de desconfiar e impossível, tenho para mim que uma sociedade se desenvolve a partir de pensamentos diferentes, provavelmente quanto estamos em grupo e nos pronunciamos sobre determinado facto coexistem diferentes formas de pensar é isto que torna uma sociedade culturalmente mais rica. Não se trata de pensar diferente para ser diferente trata-se apenas de termos as nossas ideias e expô-las é desta forma de estar que podemos contribuir para que um País se desenvolva, isto de estarmos todos de acordo é bafiento, pantanoso e pouco evolutivo a sociedade assim não se desenvolve.

Viva o pensamento livre, livre de preconceitos de “formatações”, impostas por corporações societárias ou normas impostas.

A nossa razão de existir reside no facto de pensarmos de forma livre e de acordo no que somos, no que queremos e o que pretendemos, quem assim não está na vida não vive, já morreu e não deu por isso.

É certo que manifestarmos as nossas ideias nos trazem bastantes incómodos tanto mais que vivemos numa sociedade em que se pretende que exista à força um consenso geral alargado. Como é que ele pode existir se não se discute, não se pensa, nem se põem ideais em causa.

Nós em Portugal estamos pouco habituados a esta maneira de estar porque nos foi “imposta”. Assisto a muitas pessoas, que não percebem o que se diz, o que está escrito ou alguma norma que alguém decide por em prática e não questionam porque têm vergonha. Vergonha é não questionar e ficar o resto da vida a não saber o que quer dizer alguma palavra, conceito ou normativo aplicável.

Há que questionar, por em causa porque é que se faz desta maneira e não de outra que entendamos mais eficaz, questionem não tenham vergonha de ser mal interpretados, o problema não é vosso é daqueles que não se exprimem convenientemente ou que não partilham as suas ideias com outros por forma a torna-las mais “ricas”, consistentes, entendíveis, eficazes, como queiram.

Pensar livremente faz parte da nossa maneira de estar na vida não aceitem as ideias impostas questionem, habituem-se a esta postura e vão ver que ficam mais “ricos”, vão ter muitos amargos mas vão ficar de certeza com a vossa consciência mais tranquila e não vão ficar a pensar que deveriam ter disto ou aquilo e ficaram calados. Este é um direito resultante do exercício de cidadania, que todos temos e se não o exercemos, perdemos mais uma oportunidade de nos exprimirmos livremente, sem medos.

Um cidadão livre é um CIDADÃO PARTICIPATIVO E ACTIVO.

Henrique Pratas

 

 

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