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RACISMO

07-02-2020 - Francisco Garcia dos Santos

Após o fim do Império Colonial Português na sequência da descolonização e independência das ex-Províncias Ultramarinas africanas iniciada depoisdo golpe de estado de 25 de Abril de 1974, tal como antes, nos 24 anos que se seguiram, nunca se ouviu falar de racismo em Portugal.

Com a fundação da “anti-racista” Associação Olho Vivo em 1988 por um negro (não recordo, nem consegui obter no site da mesma, e noutras “fontes” da internet, o nome do fundador), a qual hoje se apelida a si própria de ONG (organização não governamental), e, segundo a mesma, se dedica a “acção social” nos bairros de habitantes de “esmagadora” maioria de raça negra -nacionais portugueses de ascendência africana e/ou de imigrantes de países africanos ex-Províncias Ultramarinas de Portugal-, é que se começou a ouvir falar esporadicamente em “racismo”.

Porém, a partir de 1999, ano da fundação do Bloco de Esquerda, e, coincidente -ou não-com a da “anti-racista” SOS-Racismo pelo senegalês MamadouBa, também ele fundador do BE, e apoiado e financiado pelo mesmo, é que o tema racismo (ou anti-racismo) se começou a banalizar e a exponencialmente adquirir “estatuto” de “politicamente correcto”, grande relevo nos meios de comunicação social e de declarações de personalidades ditas “intelectuais” predominantemente de esquerda, e motivo das mais díspares utilizações para apelidar de racista toda e qualquer ocorrência de confronto verbal ou físico envolvendo brancos e negros, assim como ciganos, e membros das Forças de Segurança GNR-Guarda Nacional Republicana e, mormente, PSP-Polícia de Segurança Pública, sempre que estes acorram a incidentes de alteração da ordem pública, ou perseguição e detenção de criminosos em bairros classificados como problemáticos (leia-se guetos de negros e ciganos que, em grande parte, se auto excluem da integração na sociedade portuguesa), na sua esmagadora maioria localizados nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto.

Mas, para não me alongar, abstenho-me de referir o “casos” do guarda Ernano da GNR, que acidentalmente matou a tiro uma criança cigana numa perseguição automóvel ao pai que a levou para um furto; e ao dos agentes da Esquadra de Alfragide (arredores de Lisboa) que resistiram a uma tentativa de invasão da mesma por negros que pretendiam libertar outro(s) detido(s), entre outros.

Assim, foco-me em três situações ocorridas no espaço de um ano:

- a do apedrejamento e agressão a uma patrulha da PSP chamada ao Bairro da Jamaica para dirimir um conflito entre negros, à qual se sucederam uma concentração de apoio aos agressores convocada ou promovida (directa ou indirectamente) pelo senegalês MamadouBa e sua SOS-Racismo e membros do BE e Livre junto à Câmara Municipal do Seixal, com ultraje da Bandeira Nacional; uma “batalha campal” entre habitantes de tal bairro e de outros semelhantes e a PSP num dia, ao fim da tarde, na muito movimentada Avenida da Liberdade, sita no “coração” de Lisboa, com apedrejamento de veículos automóveis que nela circulavam ou estavam estacionados e vandalização de lojas e mobiliário público urbano; ao que acresceu, a “incentivação” à violência pela precipitada (para não dizer irresponsável) visita do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousaàquele bairro logo após os incidentes no mesmo, e “premiando” os agressores dos agentes da PSP com as suas proverbiais selfies; tendo então o senegalês Mamadou apelidado a PSP, na sua página de Facebook, de “bosta da bófia”;

- a manifestação “anti-racista” ocorrida na mesma Avenida da Liberdade no passado mês de Janeiro, com o pretexto de indignação pela morte do estudante cabo verdeano em Bragança, na sequência de uma rixa entre grupos iniciada num estabelecimento de diversão noturna naquela cidade;

- a igual manifestação “anti-racista” contra as Forças de Segurança, e sobretudo PSP, mais uma vez na Avenida da Liberdade no passado sábado, 01/Fev./2020, após a detenção da senhora negra e “pacífica” (com largo curriculum de alegadas tentativas de furto e de extrema violência documentado por queixas na PSP, inclusivamente do próprio marido) por desacato num autocarro em que seguia na Amadora e agressão ao agente que acorreu ao mesmo a pedido do motorista.

E tudo isto sempre instigado e promovido, entre outras associações ou grupos de negros “anti-racistas”, pela SOS-Racismo do senegalês Mamadou, tendo até no final da última manifestação a deputada guineense Joacine Moreira proferido um discurso (sem gaguejar) de incitamento ao ódio e à violência racista anti-brancos e anti-Portugal.

Agora, pergunto, que dizer:

- do assalto e bárbaro assassinato do jovem engenheiro branco e português perpetrado à facada no Campo Grande, Lisboa, em Dezembro de 2019, por três jovens imigrantes negros de nacionalidade guineense?

- do brutal espancamento do motorista branco do autocarro em que seguia a dita senhora negra “pacífica” por vários negros na Amadora, em retaliação ao mesmo ter pedido auxílio à PSP aquando do desacato por ela provocado dias antes no mesmo, do qual resultaram para a vítima fracturas num maxilar e nariz?

Estes casos já não são racistas!?

O que mais me indigna em tudo isto é o ensurdecedor silêncio por parte do “poder político” (leia-se Presidente da República, deputados à Assembleia da República e Governo, sobretudo pela voz do Ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita) face a tais situações, assim como a participação de tolos brancos (para não dizer traidores) em tais manifestações, essas sim, puramente racistas.

E no que concerne à dita “sociedade civil”, por cobardia e/ou comodismo, salvo honrosas e raríssimas excepções, ninguém sai à rua para se manifestar em apoio das Forças de Segurançae indignação pela criminalidade rácica ou racista, preferindo expressar a mesma no conforto do sofá “teclando” no Facebook.

Talvez um dia, quando a insegurança de pessoas e bens assumir proporções alarmantes, e as Forças de Segurança já não conseguirem, mesmo com grande boa vontade e sacrifício, garantir a prevenção e repressão da mesma, a dita “sociedade civil” “acorde”, mas quiçá tarde demais.

Antes de terminar, refiro que a única força política, ainda que sem representação parlamentar, que promoveu e organizou acções de apoio e solidariedade para com as Forças de Segurança, particularmente para com a PSP -uma concentração junto à Esquadra de Alfragide; e uma outra, na Praça do Comércio-Terreiro do Paço, Lisboa, frente ao Ministério da Administração Interna em apoio das mesmas e entrega no mesmo uma carta manifestando esse apoio e solidariedade dirigida ao Ministro Eduardo Cabrita, a que se seguiu uma marcha até perto da sede do Bloco de Esquerda na Rua da Palma, que medeia o Largo do Martim Moniz e a Avenida Almirante Reis, na sequência dos “casos” do Bairro da Jamaica e do “bosta da bófia” do senegalês MamadouBa, então militante e assessor parlamentar do BE- foi o PNR-Partido Nacional Renovador.

Face ao exposto, e antes que seja tarde demais, dirijo a todos e cada um dos cidadãos de bem, verdadeiros Portugueses e imigrantes legais, independentemente de etnia, raça ou credo religioso, o seguinte repto:

Por ti, pela tua família, amigos, e sobretudo por Portugal:

ERGUE-TE!!!

Francisco Garcia dos Santos

 

 

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