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REFORMAS

01-11-2019 - Henrique Pratas

O partido que governou na legislativa anterior e que agora se prepara para governar mais uma outra, enganou os portugueses nas promessas feitas durante a governação anterior e na campanha eleitoral que desenvolveu.

Prometeu que o factor de sustentabilidade iria cair para que as pessoas se pudessem reformar mais cedo e com uma penalização de apenas 0,5 % por cada mês que faltasse para os 66 anos de idade, limite da reforma.

Uma vez mais enganaram-nos ou então não fizeram chegar a devida informação aos serviços competentes as regras que se praticavam anteriormente não se alteram em nada, uma vez mais enganaram os leitores que votaram neles e assim vão continuar porque esta maneira de ser está no seu ADN, mentiras atrás de mentiras, para conseguirem a sua manutenção no poder.

Quando é que será que os eleitores vão abrir os olhos e dizer não às patranhas que lhes “vendem”?

As alternativas que temos não são brilhantes, mas caramba desde o tempo em que o dono desse partido pregava mentiras atrás de mentiras assim como os seus acólitos, andamos nesta dança há anos, ou não queremos ver ou não temos alternativas.

Não foi por acaso que a percentagem de abstenção andou pelos 50 %, o que significativa que metade da população portuguesa se está a borrifar para as eleições, isto na minha opinião é grave, mas são os partidos que temos que nos levam a tomar esta atitude, ser enganado uma vez vá que não vá, duas ainda se tolera, mas mais do que isto já é burrice e por isso os resultados estão há vista.

Com esta tendência daqui a uns anos teremos 20 ou 30% dos cidadãos eleitores a decidirem sobre a vida dos restantes 80 ou 70 %, o que no meu entender é muito grave.

O que ocorre no País é grave, pior que o deficit das contas públicas, mas foi para aqui que nos empurraram, só espero e desejo ver quem vai ser o “iluminado” que vai inverter esta tendência se é que ela vai ocorrer. Pessoalmente não acredito que a situação melhor a avaliar pelas pessoas com que vou falando, a maior parte delas já não quer, não pode e detesta falar nesta política de meia-tigela que se pratica no nosso País.

Assim não vamos lá e cada vez mais ouço vamos vivendo um dia de cada vez e depois logo se vê, ora como sabem, isto não é vida para ninguém trata-se apenas de sobreviver sem objectivos e ambições no bom sentido da palavra.

De uma forma sintética andamos ao deus dará até que aconteça alguma coisa, recuando na nossa História estamos no limbo há espera de um D. Sebastião que tarda em chegar e nunca se sabe se vai chegar, mas tenhamos fé que é aquilo que nos resta.

Henrique Pratas

 

 

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