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CONVERSA DA TRETA

25-10-2019 - Henrique Pratas

No passado sábado dia 28 de setembro, eu que nunca oiço as campanhas eleitorais que passam nos diferentes canais de televisão dei-me ao trabalho de ouvir todos os partidos que se apresentam às eleições.

Ia ficando completamente doido, porque com tanta promessa que é feita se as mesmas fossem cumpridas, nós ficaríamos com excelentes níveis de vida, mas pela forma como são ditas as coisas vimos logo que são só patranhas é que nem mentir são capazes de o fazer com convicção.

Alguns dos candidatos que se apresentam denunciam ao que vão de uma forma perfeitamente clara, que é o tacho ou a obtenção de lugares que lhes permitam, “engordar” ou ganhar imunidade parlamentar e aqui cito-lhes o caso do PDR, que se serviu da greve dos motoristas para catapultar o seu programa eleitoral, nunca ninguém se tinha lembrado deles e logo agora por obra não sei de quem defendem a condição de motorista com unhas e dentes, quem é que acredita que vão fazer alguma coisa por eles’ Eu dou-lhes a resposta “ninguém”, estão apenas a servir-se de um caso que foi mediático para enganarem a população em geral: Esta categoria profissional já existe há algum tempo e nunca vi ninguém tão preocupado com eles quanto o PDR, porque será? Lembraram-se agora foi?

Assim como este existe outros tantos que falam por falar, porque quando se apanham em lugares onde podem tomar algumas medidas corretivas não o fazem, pura e simplesmente esquecem-se do que prometeram.

Fiquei extenuado, porque admirado já nada me admira com tanta aldrabice e uma coisa eu lhes posso escrever ouvir aquela gentalha toda, custa.

Se alguém não sabe onde vai votar não é com estas campanhas que fazem que vai ficar a saber onde há de votar, o que lhe acontece é ficar mais confuso, baralhado e com vontade de não ir votar pois os “meliantes” são muitos e facilmente detetáveis, a olho nu, até os cegos conseguem ver que o que é dito são um chorrilho de mentiras e de promessas que não são para cumprir.

Passados 45 anos do 25 de abril de 1974, a qualidade de quem faz politica na nossa praça é aquela que está há vista de todos e admiram-se que as coisas não melhoram, com esta qualidade de políticos as coisas só podem piorar e o pior é que o nível da divida portuguesa está nos 289%, com estas taxas de juro baixas, já pensaram por acaso se existe um crescimento da taxa de juro de 2% nos créditos concedidos pelos Bancos e entidades financeiras o que é que vai acontecer às pessoas.

Nisto ninguém fala porque não convém, o que se diz sempre é que o montante do deficit baixa o que a taxa de juro aplicada por quem concedeu crédito ao País baixou, mas não dizem o que escrevia anteriormente que a Banca Comercial, para ganhar alguma coisa empresta dinheiro a uma taxa de juro maior do que aquela a que se vai financiar junto das entidades externas.

Como lhes escrevi o nível da divida portuguesa ronda os 300%se ocorrer um incremento de 2% na taxa de juro em vigor, isto vai ser o fim, porque nem o País, nem os cidadãos que têm crédito há habitação, por exemplo, não estão preparados para aguentar esta variação.

Por que razão é que os financeiros, comentadores, especialistas nesta matéria não esclarecem esta matéria convenientemente, a resposta é simples, o mercado ir-se-ia retrair ainda mais e os Bancos e as entidades financeiras ficariam sem objeto para poderem desenvolver a sua atividade, ou por outras palavras, alguns deixavam de ter razão para existirem e obviamente que isto eles não querem e lá vão engando o Zé Pagode, com as baixas taxas de juros, com a venda dos créditos concedidos a outras entidades para obterem liquidez e deixarem de possuir ativos tóxicos.

Chegámos a uma fase em que me recordo das palavras da minha avó materna, quando lhe falava nos Bancos e ela me respondia “ filho Bancos só os que colocamos há lareira par nos aquecer-mos” é nesta fase de aldrabice e de expedientes pouco transparentes que nos encontramos.

Por este motivos e por outros é importante que vão votar e não tenham medo de rejeitar o que não querem, porque no final quem vai pagar a conta seremos sempre nós, trata-se de optar por pagar uma conta mais ou menos gorda, este foi o estado em que nos colocaram.

Henrique Pratas

 

 

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