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Liguei o telemóvel, logo existo!

04-07-2014 - Eurico Henriques

A questão não estará apenas no ligar o telemóvel (celular em brasileiro-português). O mundo que nos rodeia só parece ter valor quando utilizamos um qualquer equipamento de tecnologia avançada. Os acontecimentos passam a ter notoriedade quando os visionamos e lemos.

A situação a que chegámos exige que haja a força necessária para a ultrapassar. Mais do que críticas o que faz falta são propostas sólidas e coerentes.

Mas gostaria de sair deste nosso choro continuado e mais continuado ranger de dentes. Todos tivemos a triste oportunidade de assistir às guerras do Iraque, Afeganistão, Sérvia e outras que mais. Agora o que assistimos é o resultado de todo esse vasto complexo de ações que foram contrárias ao direito internacional e à justa convivência entre os povos. O Iraque está a ferro e fogo. Os extremistas e radicais ganham poder. Para que foi a guerra ao Sadam? Ainda me lembro das famosas palavras de senhor G. Bush: isso não me interessa (em relação à deliberação do Conselho de Segurança para não haver ação militar contra o Iraque). Destruiu-se um país em nome da Democracia. Hoje os extremistas ganham terreno utilizando armas e veículos americanos.

Para a Ucrânia chegamos ao paradoxo de se apoiar a guerra contra os elementos de etnia russa, ou parecida, que reclamam a autonomia. O que se fez em relação ao Kosovo?

Nesta simples argumentação o que me parece de aceitar é que a razão dos movimentos de nações e de interesses pessoais ou coletivos só se concretiza quando os que detêm o poder julgam ganhar.

Agora de novo o Médio Oriente com Israel e Palestinianos, essa infindável saga do ódio e da intolerância. Alguém raptou e assassinou 3 israelitas. Logo um rapto de um palestiniano seguido do seu assassinato. Mas o que espanta é a resposta do estado israelita. Vai utilizar a força que tem para punir os responsáveis: exército, força aérea e serviços secretos no terreno.

Um estado proclama a guerra de vingança. Bombardeia-se, destroem-se habitações.

O tempo passa e não vejo que seja possível qualquer forma de acalmia. A não ser que se exterminem uns aos outros.

Eurico Henriques
Mestre em Ciências da Comunicação e Educação

 

 

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