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PAÍS REAL - I

18-10-2019 - Henrique Pratas

Depois de vos ter escrito sobre um dos aspetos do País real e de entender que não cabia no mesmo texto um facto que observei mas que pouca visibilidade se dá, apenas quando é para assinalar o facto como mau, ou como exemplo não desejável.

Muitos de nós critica, faz reparos e outro tipo de comentários uns mais propositados que outros, mas o que é facto é que não devemos generalizar.

Calcorreando este País, vendo as coisas com os meus próprios olhos posso-vos afirmar que em alguns Municípios onde existem habitantes de etnia cigana a receber o Rendimento Social de Inserção (RSI), prestam o trabalho que lhes é exigido, nos termos da legislação aplicável.

Assim sendo e para que saibam num dos dias em que tive que ir há Golegã, ao Banco gosto de o fazer cedo, às 7h45m já estava no Largo onde ele se situa.

Olhando sobre o que se passava há minha volta para ver como paravam as modas reparo que andavam duas pessoas da etnia cigana a limpar as ruas uma equipada com um soprador para as folhas e outra com um contentor próprio para recolher as mesmas.

Posso-lhes dizer que as ruas estavam limpinhas, sem qualquer tipo de folha ou outro tipo de lixo.

Face a esta minha visualização questiono se isto acontece no Município da Golegã por que razão é que não acontece noutros Municípios?

Cumprimento e obrigação da Lei que regula o RSI, interesse, envolvimento, organização.

Em contraponto a esta situação quando o Banco abriu entrei com 80,00 € que retirei da máquina de multibanco para realizar um depósito de 75,00 €, dirigi-me ao caixa e de uma forma pouca educada e digna de funcionário bancário recebo a resposta que não tinha 5,00 € para me dar.

Nem sequer lhe respondi, para não ser mal-educado, mas o caixa de um Banco abre a mesma sem dispor as moedas e notas de acordo com as possíveis disponibilidades, falta de profissionalismo.

Se ele estava há espera que fosse trocar os 10,00 €, bem pode tirar o cavalinho da chuva é que não me mexi, encostei-me ao balcão e esperei tinha tempo estava uma temperatura agradável dentro do Banco.

Passados uns instantes chega uma senhora que depositou a módica quantia de 5,00 € o que eu necessitava. Mas fiz uma outra análise que foi tentar saber o porquê do depósito de tão avultado valor, não consegui, mas resolvi o meu problema, o funcionário que estava no caixa do Banco já tinha 5,00 € para me dar.

Realizei o depósito como era meu propósito de 75,00 € e recebi o troco de 5,00 €, que me era devido, mas não deixei que as coisas ficassem por aqui e voltei-me para o caixa do Banco e disse— lhe: “ isto é o que se chama a verdadeira velocidade de circulação da moeda”, ele esboçou um sorriso não sei se percebeu o que lhe disse, também não fiquei preocupado e voltei-lhe costas desejando-lhe um bom dia de trabalho.

Henrique Pratas

 

 

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