ELEIÇÕES
04-10-2019 - Joaquim Jorge
A campanha eleitoral começou e uma recente sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI aproxima Rui Rio e o PSD de António Costa e do PS.
Não sei se ainda vai a tempo, mas o debate entre os dois, apesar da maioria dos comentadores de serviço terem dado uma vitória ou empate a António Costa, foi uma clara vitória de Rui Rio. Esse debate teve influência nas sondagens.
Infelizmente alguma comunicação social está manipulada e outra converteu-se em instrumento de propaganda do governo.
As sondagens não ganham eleições, mas podem induzir uma tendência que pode ou não condizer com o que pensam os portugueses.
Esperemos que não haja uma maioria absoluta, mas a seguir que haja a capacidade de formar um governo estável e com capacidade de governar.
O eleitorado está mais polarizado e há uma fissura na sociedade e em alguns casos alguma crispação.
Há um sintoma que o PS não se sente tão seguro que vai vencer por larga margem. O PS lidou mal com alguns dossiers: familiares no governo e agora as golas têm influência.
Um partido que governa, não pode ter a veleidade de pensar que “é tudo deles”. E que “vivem tão alto tão alto que o resto está cá em baixo e não pode fazer nada”. Hoje em dia os portugueses estão mais atentos e apercebem-se do que se passa.
O resultado na Madeira era esperado os portugueses estão contra o “Continuismo”. O PSD está no poder na Madeira há décadas, assim como, no Continente há câmaras em que esteve sempre o mesmo partido, o caso de Matosinhos em que depois do 25 de Abril, foi sempre governado pelo PS.
A ausência de Alberto João Jardim como líder nota-se, mas o que se passa no arquipélago da Madeira tem pouca influência no Continente.
Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores
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