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O PAÍS REAL

27-09-2019 - Henrique Pratas

Depois da minha ausência semanal nas páginas deste jornal por motivos de férias, avanço-vos com o primeiro texto após as mesmas e logo a propósito do nosso País.

Eu não tinha dúvidas que existia um grande desfasamento entre aquilo que nos é apregoado pelos nossos políticos sejam eles de que cores sejam e a realidade.

Constatei que a realidade é completamente diferente daquilo do que nos querem fazer crer, o País está uma lástima, ou melhor as pessoas que nele sobrevivem estão sujeitos a condições que considero de desumanas a todos os níveis.

A falta de informação é mais do que muita, as dificuldades económicas são enormes e as obras que se fazem não alteram a melhoria das condições do nível de vida das mesmas em nada, são obras para dar que fazer e “ganhar” a alguns eleitos.

Mais uma vez não fiz na autoestrada que vai até Torres Novas fui pela nacional Vila Franca de Xira, Porto Alto e por aí adiante, até que cheguei há vossa cidade. Coincidência ou não deparei-me com um série de camiões que pretendiam atravessar a cidade cumprindo com as regras de trânsito, isto é parando nos semáforos e passadeiras como manda o figurino. Os camiões carregavam resíduos para a RESITEJO, imaginam o cheiro agradável que proporcionam por onde passam e abrandam a marcha este ainda se faz sentir com maior intensidade, foi o que aconteceu na vossa cidade, uma enormidade de camiões atrás uns dos outros e que se cruzavam com outros que se dirigiam em sentido contrário. Foi o bom e o bonito as manobras que se tiveram de realizar para que eles conseguissem passar uns pelos outros foram um espetáculo e o cheiro agradável exalado pela carga que transportavam e que pairava no ar constituía para os almeirinenses uma motivação adicional e agradável.

Eu não percebi, nem percebo porque é que não se faz uma estada a montante destas povoações para que estas cidades ficassem livres deste presente envenenado. Questionei-me será que os “inteligentes” deste País não vêm esta situação?

Este episódio repete-se em todos as povoações apertadas, nomeadamente da Chamusca onde se pode verificar que as paredes das casas estão completamente raspados pelos camiões, será que sou só que que vejo isto?

Como não gosto de me ficar pelas observações fiz conversa sobre esta matéria com quem de direito e obtive a explicação o Cavaco, enquanto Primeiro-Ministro tinha cancelado a estrada que se encontrava projetada para que passasse fora das povoações para canalizar esses dinheiros para os portugueses, para lhes proporcionar um melhor nível de vida, foi esta a explicação que me deram, e que eu comprei ao mesmo preço que vos estou a vender.

Mas se pensarmos bem nisto, nós vivemos num País de doidos agora andamos todos preocupados com a preservação do Planeta abolindo, o plástico e todos os seus derivados, querendo abolir todos os combustíveis fósseis e passar tudo a elétrico e então este “tormento” a que são sujeitas as populações diariamente e constantemente, será que uma intervenção nesta área não iria melhorar as condições de vida das pessoas e e dar um contributo para a preservação do Planeta?

Henrique Pratas

 

 

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