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Notícias e Opinião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo
 

ANTI-ISLAMISMO “PRIMÁRIO”
(que não se use em campanha eleitoral)

06-09-2019 - Francisco Garcia dos Santos

Após férias de Verão (para quem as pôde ter) os dirigentes e militantes partidários iniciaram, ou estão a iniciar, as pré-campanhas eleitoraisdos seus partidos com vista às eleições legislativas, isto é, para a Assembleia da República e consequente Governo, marcadas para o próximo dia 6 de Outubro.

Todos os partidos concorrentes começarão a dar-se a conhecer ao eleitorado, mais as suas propostas programático-políticas e seus candidatos.

Face ao fenómeno de, desde há alguns anos, os partidos conservadores, patrióticos e nacionalistas europeusterem vindo progressivamente a conhecer um significativo aumento de votação, em muitos casos elegendo deputados aos respectivos parlamentos regionais e nacionaise noutros até chegarem aos governos(ainda que depreciativamente apelidados de “populistas de extrema-direita” pelos directórios dos partidos do “sistema” e outros políticos do mesmo, ou seja, com assento parlamentar e ocupantes doutros cargosmais “altos” dos Estados, e ainda acolitados pela esmagadora maioria dos órgãos de comunicação socialque aeles estão“enfeudados” e envenenadores da opinião pública), tudo mercê de “discursos” principalmente anti-islâmicos devido ao terrorismo jihadista, “guetos” onde vigora a sharia e nos quais a polícia não entra, estupros e violações de mulheres europeias, espancamentos e homicídios de homens europeus, etc., eanti-imigracionistas de gente oriunda de fora da Europa (leia-se U. E.), terem fundamento, sentido e acolhimento junto das populações autóctones dos seus países(Bélgica, Espanha, França, Itália e Reino Unido -só para mencionar alguns), o mesmo já não se aplica, pelo menos por enquanto, a Portugal.

Assim, ocorreu-me apelar às lideranças e militantes de todos os partidos portugueses que se considerem conservadores, patrióticos e nacionalistas -e/ou daverdadeira direita-, concorrentes a tais eleições, com óbvia excepção dos pseudodireitistas e centro-direitistas CDS e PSD,não centrem os seus “discursos”, ou não “empolem” populisticamente nos mesmos, um “primário” anti-islamismo e anti-imigracionismo.

Ataques terroristas na Europa conotados com a Al Qaeda, ISIS e Daesh, bem como hordas de migrantespseudo-refugiados muçulmanos oriundos do Médio Oriente, Norte de África e África Subsaariana que, mediante ONGs “negreiras” os transportam, ou lhes proporcionam transporte (e que muito lucram com isso), das costas mediterrânicas médio-orientais e magrebinas até às praias e portos do Sul europeu,são problemasque por ora não afectam o nosso País e os portugueses em geral que residem e trabalham em território pátrio.

Contudo, no caso dos migrantes pseudo refugiados islâmicos, tal já começa “embrionariamente” a atingir, ainda que numa escala mínima,a Pátria lusitana e seus autóctones. É que políticos algo insanos como o Costa do PS e Primeiro-Ministro, seus parceiros de “geringonça” (mormenteBE),“politicamente correctos”eoutros quejandos -cá do “burgo” e europeus-, mercê de outras tantas políticas insanas anti-Civilização Europeia de matriz greco-romano-germânico-judaico-cristã,acolhem e pretendem acolher nos seus paísesesses imigrantes ilegais, sustentando-os à custa dos impostos e de descontos para os sistemas de Segurança Social e de Saúde dos seus concidadãos e imigrantes legais, que uma vez em solo europeu são legalizados epostos a viver “à sombra da bananeira”, ou seja, sem trabalhar (até porque desconhecem a Língua e são mão de obra absolutamente desqualificada), com “cama, mesa, e roupa lavada” e ainda subsidiados monetariamentede forma opípara (leia-se “ordenados” pagos pela Segurança Social), com o argumento do “humanitarismo” e da necessidade de compensaçãodo deficit de natalidade portuguesa e europeia e consequente decréscimo populacional, esquecendo-se de que até nos países mais ricos da Europa comunitária muitos europeus existem sobrevivendo commenos de metade do salário mínimo nacional (caso português)edezenas de milhar de “sem abrigo” que, no mínimo, mereciam aquilo que os governos português e outros europeus dispensam aos ditos “refugiados”, mas não aos seus cidadãos.

Porém, ainda que em Portugalos problemas supra-referidos não existam, ou existindo são até ao momento “desprezíveis” e não sentidos pela generalidade dos cidadãos, há que, sem “histerismos” e populismos “baratos”, mas de forma inteligente e fundamentada, iniciar vigorosa e diariamente -por todos os meios legais e possíveis- a denúncia e o desmascaramento de tais “discursos” e políticas dos partidos do “sistema” português e europeu “politicamente correctos”, mas cuja prática redunda no “abastardamento”, se não destruição, da cultura, costumes, tradições e religiosidade cristã milenarmente europeias.

À semelhança de partidos de direita conservadores, patrióticos e nacionalistas europeus, os respectivos e eventuais congéneres portugueses devem contrapor ao “politicamente correcto” políticas que fomentem a fecundidade e natalidade nacionais, mediante incentivos e benefíciosfiscais e apoios sociais que ajudem os casais que desejem ter 2 ou mais filhos(2 filhos por casal apenas repõem a população, já que progenitores também são 2; o 3º filho já representa um acréscimo populacional).

Portanto, na minha modesta e subjectiva opinião, os partidosda direita conservadora, patriótica e/ou nacionalista portugueses não devem cair na tentação do populismo fácil, mas em terras lusas inócuo, de mimeticamente “cavalgarem” a “onda” primária anti-islâmica e anti-migratória; antes, ainda que não descurando tais aspectos, mas sem empolamentos, centrar os “discursos” naquilo que diariamente angustia e aflige uma parte substancial dos portugueses de todas as idades, propondo alternativas políticas objectivas, devidamente fundamentadas e credíveis que permitam:

- a diminuição da estupidamente alta carga fiscal e para-fiscal (taxas, taxinhas e taxetas sobre tudo e mais alguma coisa) que “oprime” o cidadão comum-sobretudo sobre rendimentos do trabalho (IRS) e consumo de bens essenciais (ou quase), como a mero título de exemplo, um simples pacote de bolachas que não sejam de “água e sal”, um sumo natural engarrafado, um gelado no Verão eum chocolatito para crianças;

- a recuperação da qualidade do Serviço Nacional de Saúde (não está em causa a competência, esforço e brio dos respectivos profissionais -e a todos os níveis-, mas sim a progressiva diminuição do seu número), o qual, tendo sido criado nos alvores desta III República em 1979pelo governo de iniciativa presidencial nomeado pelo então Presidente da República General Ramalho Eanes, e tendo como Primeiro Ministro o Prof. Mota Pinto, foi sem dúvida uma das maiores, se não mesmo a maior, “conquista de Abril”, mas que na legislatura prestes a terminar, o PS do Costa, com o silêncio cúmplice do BE e do PCP, se tem “entretido” a destruir;

- até 2021 aumentar o salário mínimo nacional para, pelo menos, € 750,00 (setecentos e cinquenta Eur.) e para € 850,00/€ 900,00 até final da próxima legislatura, isto é, 2023 -em Espanha já é de € 900,00;

- tornar o ensino secundário mais cientificamente objectivo (sem tretas de questões de género e outras idiotices), eficaz e exigente, com vista a preparar de forma sólida tanto quem pretenda seguir para o ensino profissional como quem opte pelo ensino universitário -e, já agora, alargamento dos alunos beneficiários de apoios sociais e de bolsas de estudo, quer por insuficiência económico-financeira, como por puro mérito escolar;

- incentivar a constituição e estabelecimento de empresas industriais, de preferência com vocação exportadora, no interior do País, e apoiaras agro-pecuárias e industriais alimentares, com vista não só à fixação de populações, como ao repovoamento do território;

- etc..

Heis alguns tópicos que os partidos “anti-sistema”, mormente de direita conservadora, patriótica e nacionalista devem enfatizar no seus “discursos” político-eleitorais, pois são estes assuntos que na realidade interessam ao cidadão/eleitor comum -e sobretudo abstencionista-, uma vez que são os que lhes tocam diariamente na “pele”.

Francisco Garcia dos Santos

 

 

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