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NÃO SE PASSA NADA FORAM DO COMUM.

23-08-2019 - Henrique Pratas

Eu não escrito artigos de opinião porque estou numa fase em que acho que nada se passa fora do comum, ou nada a que não estejamos habituados, a mim já pouco me surpreende e então não vale a pena comentário ou escrever sobre o óbvio.

Temos vindo a assistir às incompetências a que já nos habituaram, às promessas feitas que não se cumprem e às guerras intestinas para alcançar o poder, o que é que isto constitui de novo para a maior parte de nós, nada. A mediocridade dos políticos, de quem nos Des) Governa continua ao mesmo nível e dos putativos candidatos a deputados não se fala, porque é tudo a ver-se a chegar há frente sem reunir o mínimo de requisitos para o exercício das funções que pretendem desempenhar. Militares não temos, ouvi dizer que faltavam cerca de 15.000 praças, claro que graduados temos em barda, não têm é em quem mandar mas isso também não interessa porque acho que não vamos invadir a Guiné ou outra ex-colónia, ouvi dizer que a segurança nacional poderia estar em causa, e então quando se deu e como se deu o caso de Tancos e outros que entretanto ocorreram na esfera militar ficaram a dever-se há falta de militares. Se eles não existem é porque as condições não são atrativas para que quem quer possa ingressar neste quadro e já agora convém aqui lembrar que a meu ver usaram e abusaram das situações da celebração de contratos que se foram esticando até não poder ser mais, ora quem se encontrava nesta situação queria estabilidade, coisa que as forças armadas nunca lhes ofereceram e quem se encontrava nestas condições teve que fazer pela vida, então agira admiram-se que não têm o número de praças suficientes.

Alguém esta semana comentou que não concordava com forças armadas constituída por membros dos diferentes Países, pois eu não posso concordar mais com essa ideia, assim teríamos umas formas armadas dimensionadas dentro do quadro europeu com tarefas bem definidas e quem é que ficava prejudicado no meio disto tudo a maior parte dos oficiais, porque na minha maneira de ver as coisas não há poleiro para tanto galo e é aqui que reside a questão principal, nem estou a ver um major general português obedecer a um de origem alemã e vice – versa, aqui é que está o busílis da questão, todos eles são muito importantes e gostam de ter o seu protagonismo, mas economias de escala que se geravam com a criação de umas forças armadas únicas no âmbito da União Europeia seriam muitas assim como as poupanças inerentes há implementação desta medida, bem como a maior parte dos estados que integram a União Europeia dispensariam pelo menos logo um cargo o de Ministro da Defesa e do seu séquito, que em alguns casos não trariam mal nenhuma ao Mundo antes pelo contrario.

Como habitualmente nada se passa neste País, foram todos de férias, ou melhor continuam todos de férias, usufruindo dos beneplácitos que todos nós lhes demos, estão a ganhar forças para serem eleitos de novo e aí cá vêm promessas que nunca vão ver a luz do dia, vão ficar apenas como declaração de intenções e ilusões para o comum dos cidadãos, sim porque é com papas e bolos que se apanham os tolos.

Tirando um incêndio por aqui ou por acolá, nada de extraordinário se passa e até nestes para desgraça de alguns, para outros constitui um fator de enriquecimento ilícito, onde impera a incompetência, o desconhecimento, a impreparação, tudo o que querem e possam imaginar, tanto dinheiro disponível para um uso de desperdício. É certo e é preciso que nos convençamos disso que ninguém, nenhum País, ou estrutura está preparada para fazer face aos fenómenos naturais que ocorrem, porque a própria natureza pura e simplesmente não é controlável, o que se pode fazer é tomar medidas que atalhem de alguma forma os fenómenos que a própria natureza gera, mas nem isso somos capazes de fazer, porque cada Presidente de Município, Governantes ou outras estruturas criadas para este efeito, apenas olham para o seu umbigo e não para o País e temos muito que aprender porque não falta inventar nada, basta que se desloquem a outros Países onde estão mais avançados no desenvolvimentos dos métodos preventivos e saberem fazer uma cópia adaptada há nossa realidade, mas nem isso somos capazes de fazer, porque outros interesses individuais se sobrepõem aos nacionais.

O único facto digno de registo é que o Ministro das Finanças já foi excluído dos putativos candidatos há Presidência do Fundo Monetário Internacional, (FMI), tanto que o rapaz se esforçou em aplicar medidas que foram para além das recomendadas pelo mesmo organismo internacional e agora a paga é esta, são uns ingratos e nós corremos o sério risco de o voltar a ter como Ministro das Finanças, que falta de sorte a nossa.

Henrique Pratas

 

 

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