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A vă glória de informar

02-08-2019 - Francisco Pereira

A vã glória de informar

A nossa imprensa escrita, falada, televisiva e radiodifundida, é má, é péssima, os jornalistas são genericamente maus, poucas são as excepções, louvem-se porém, porque vão existindo alguns excelentes exemplos, poucos porém para garantir ao cidadão uma informação digna e isenta, reportagens cretinas sobre “fait divers”, telejornais que se iniciam com fastidiosas reportagens sobre “futebolices” e os cromos desse ofício, com patetas de microfone em punho a debitar patetices, depois de uma hora de programa, depois de espremermos a coisa, a informação digna desse nome é incipiente quase inexistente, salvam-se novamente algumas poucas excepções, que felizmente vão aparecendo.

Os supostos programas de grande informação, são de uma atroz pobreza franciscana, apresentados por criaturas, medianas para ser simpático, intumescidas de pó de arroz ou lá que raio usam para se maquiarem, os convidados são sempre os mesmos e a falar de si próprios, enfim uma tremenda pepineira de dar sono ao noctívago mais militante.

Os jornalistas estão presos das teias de conhecimentos, que eles próprios criaram, atascados alguns na trampa até às orelhas, fazendo parte dos grupelhos de desinformação, que constantemente se arvoram em fazedores da opinião pública, coniventes com a situação ou demasiado cegos por serem da oposição a maioria dos jornalistas voga num limbo de ambiguidade decadente, donde não exsuda nada de bom.

Os lorpas que ainda lêem jornais, ficam de boca aberta, com tanto disparate e cretinice, claro que os governos vão ajudando a criar várias leis da rolha, que previnem o descobrir da careca das suas galfarrices e dos seus acólitos.

Onde está o grande jornalismo de investigação, onde estar a pesquisa, onde está mostrar a este país a podridão que por aqui vai, mas de forma objectiva e equidistante, não de forma sectária, como vemos publicado e dito.

Os média, tratam mal a língua, já nem fala da aplicação escrita do “Acordês” essa aberração criada por governantes imbecis, que deu origem ao “Merdalhês” que é o linguarejar que vai substituindo o Português, com gentalha sentada na pantalha televisiva a obrar troçulhos cada vez que abre a boca, queiram rir a bandeiras despregadas e liguem a televisão para ouvir os e as apresentadores de telejornais, os jornalistas, os políticos e por consequência inevitável o povaréu ignorante que copia os outros ignorantes anteriormente mencionados.

Onde está o jornalismo sério e desinteressado? Onde pára o jornalismo isento e objectivo? Foi capturado pela máfia, controlado e açaimado como nunca esteve por cá, tendo em conta que durante 48 vivemos numa Ditadura, mas nem nesse tempo os meios informativos estiveram tão controlados e tão espartilhados por interesses que os controlam e desvirtuam a sua inicial função.

Francisco Pereira

 

 

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