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OS FALHADOS

28-06-2019 - José Janeiro

A demagogia está no ar neste inicio de verão chuvoso e verão tão falseado como a emoção dos políticos, neste período pré-pré- pré campanha eleitoral, não escapando aproveitamentos políticos da chamada conversa da treta. Destacam-se 4 singelos casos que animaram a malta neste início de verão:

O Ti Celito diz que “quer reflexão (nova palavra para apurar) sobre o que está errado no sistema politico que afasta jovens”, perante isto tenho que me perguntar: será que ele quer que expliquemos, ou ele consegue descobrir sozinho? A isto chama-se, deitar agua sem caneco na minha aldeia, ou seja, conversa de treta ou de falhado.

Ele sabe bem que existe uma espécie de dinastia nos políticos com primos, amigos, indigentes, incompetentes e mais uns quantos, que vieram via carreira politica através das universidades de verão das coisas chamadas partidos políticos. Assim sendo, apenas os descendentes dinásticos têm lugar na politica e nos órgãos públicos respectivos. Explicado ou faço um desenho?

O Guterres veio por cá, matar saudades de Lisboa e dizer mais disparates: “que a geração dele falhou na protecção do ambiente”. Fala por ti imbecil, pois as pessoas de bom senso, há muito que alertam para o caos em que isto se está a transformar, com a terra a dar sinais crescentes de “cansaço”, acordaram agora para o problema depois das imagens horríveis de imensos rios de plástico e ilhas no mar com materiais das mais variadas origens e animais sufocados com plástico? Tenho que acreditar que estes tipo não vivem no mesmo planeta que eu vivo, ou preocupam-se antes com as parvoíces dos samaleques dos títulos e da pomposidade em vez de olharem á sua volta. Conversa de treta ou de falhado.

Por diversas vezes me questionei como o meu lixo vai parar ao oceano. Na verdade, as sociedades “modernas”, já há algum tempo que têm sistemas de recolha e tratamento de lixo, sejam aterros, reciclagem ou inceneração, restam os restantes países que despejam o lixo nos rios e onde calha com acesso aos oceanos. O problema parece ser assim mais “sistémico” que orgânico, ou seja, o desenvolvimento daqueles países pouco preocupados com o ambiente e mais preocupados em fornecer os ditos países desenvolvidos, não se preocupam com as boas praticas de protecção ambiental e a nossa voracidade de produtos, ultrapassa todo o bom senso. Estamos perante um circulo vicioso que urge quebrar. Explicado ou faço um desenho?

Acordámos no inicio da semana com a noticia fantástica, a existência de um superavit trimestral nas contas publicas. Os orgasmos não se fizeram esperar e multiplicam-se como ninfomaníaca económica. As carradas de demagogia tomaram conta dos comentadores habituais e a conversa de treta ou de falhados vieram ao de cima.

Não entendo como se pode elogiar um superavit conseguido á custa do aumento da carga fiscal, do desinvestimento em bens essenciais e acima de tudo com o drama da falta de meios em todos os organismos básicos, como saúde, justiça e educação, que lutam com falta desses meios básicos, como os casos conhecidos de adiamento de cirurgias e o fecho rotativo de maternidades, de atrasos na justiça e o problema das escolas. Foi anunciado com pompa e circunstancia o fim das taxas moderadoras para agora afinal, a medida ser adiada por falta de… dinheiro para suportar a medida! Afinal o superavit serve para quê? As contas equilibradas num país desequilibrado, com equipamentos e necessidades básicas, que fazem corar de vergonha qualquer um. Explicado ou faço um desenho?

Um tal Miguel Duarte, pseudo herói salvador do Mediterrâneo, ficou com o cu apertado por a procuradoria da Republica Italiana, demonstrar vontade em acusa-lo por auxilio á emigração ilegal. A confusão entre bom samaritano e criminoso fizeram-se sentir e ficou imparável nos órgãos máximos da Republica Portuguesa que se imiscuiram na justiça de um país soberano, em defesa do acto praticado por um suposto “salvador de vidas”. A sociedade civil mobilizou-se e juntaram cerca de 40 mil euros num crowdfunding, tudo porque o benemérito tinha o cu apertadinho. Sempre ouvi dizer que quem não deve não teme e sendo-lhe dada razão, nada haverá a pagar, além de que como em toda a Europa, tem direito a apoio judiciário desde que comprove a falta de meios. A palhaçada á volta do menino foi lancinante e a conversa de treta e de falhados, não se fez esperar.

Vejamos a situação: Incentiva-se o trafico negreiro, conforme imagens publicadas pela FRONTEX, num acto ilegal, a verdade começou a vir ao de cima. Na verdade, a Europa enche a boca com a falta de nascimentos que rejuvenesçam as gerações e assim, entendem que devem abrir as portas a esta invasão de índole político-religiosa, para uma corrente religiosa tomar de assalto a Europa. Assim, em vez de dar condições aos seus cidadãos para incentivar a maternidade, incentivam a ocupação dos territórios de gente com um modo de vida, que pretendem manter, rejeitando assumidamente a que faz parte da Europa. Este individuo, não é um herói, mas um energúmeno que inconscientemente, ou não, promoveu a imigração ilegal em conluio com os negreiros que ganham 1 milhão de euros por barco enviado. Como é, está explicado ou querem um desenho?

Os falhados, tomaram conta deste país de forma galopante e criaram uma rede de interesses e de irresponsabilidade que ameaçam a vida de todos nós. Os ataques constantes aos bens comuns e a falta de memoria posterior levam ao desanimo e transformam um povo per si igualmente em falhados, que caiem constantemente no conto do vigário das promessas e cânticos de sereia pré eleitorais.

Até para a semana.

José Janeiro

 

 

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