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NA ALDEIA DOS MACACOS

21-06-2019 - Henrique Pratas

Todos nós já fomos ao Jardim Zoológico, por diversas vezes e em diferentes qualidades, sozinhos, como filhos, como país, como tios ou outro grau de parentesco e uma coisa nós não esquecemos que era a famosa Aldeia dos Macacos, onde estes como se recordam uma cidade/aldeia criada para poderem viver e onde faziam as maiores das tropelias, era um local onde normalmente se passava mais tempo pois a imaginação dos macacos era e é muito fértil e a tendência para fazer asneiras era mais do que muita e isto diverte-nos, já que nós seres humanos, a maior parte de nós não é capaz de praticar atos de acordo com aquilo que nos dá na real gana, desde que não se falte ao respeito a alguém sem que esse alguém nos tenha faltado ao respeito a nós, simples cidadãos.

Para a maior parte de nós é-nos difícil assumir a nossa quota-parte de loucura saudável, não entendi este motivo mas penso que decorre dos recalcamentos que as diferentes fases da sociedade em que vivemos nos impõem, mas esta minha dedução nada tem de científica é meramente empírica.

Mas não vos estou a escrever este texto para vos descrever a Aldeia dos Macacos, mas sim por entender que a mesma extravasou o seu espaço ou se quiseram se mudou para um âmbito mais amplo que é todo o espaço que fica de fora do Zoo e onde se encontrava a Aldeia dos Macacos.

Na minha humilde opinião os “macacos” mudaram de sítio deixaram de estar confinados ao espaço que lhe criaram e mudaram-se cá para fora e há muita boa gente que eu conheço que gostava de fazer o percurso inverso, porque se está muito melhor no espaço confinado do que fora dele.

Quero eu dizer com este palavreado todo que a maior parte das cidades se tornaram verdadeiras Aldeias dos Macacos, com a prática de todos os atos e mais aqueles que a vossa imaginação possa conceber.

De facto assistimos a comportamentos inconcebíveis na sociedade em que vivemos, alguns dignos do comportamento da Aldeia dos Macacos que tanto nos divertiam no Zoo em Lisboa, outros nem tanto, mas como os “macacos” tomaram conta disto tudo o que é que o comum dos cidadãos pode fazer?

Na Saúde acaba-se com as taxas moderadoras, a meu ver bem, mas não se informam os funcionários dos Centros de Saúde, dos Hospitais desse facto e o programa informático que é colocado há disposição destes continua a debitar valores a cobrar aos utentes e estes com a informação que dispõem recusam-se a pagar uma coisa que foi anunciada que tinha sido abolida e está instalada mais uma confusão no sector da Saúde.

Afirmam que vivemos numa sociedade da informação e da comunicação, mas na prática isso não se consubstancia antes pelo contrário promove-se a falta do conhecimento e a desinformação é regra, muito poucos sabem o que efetivamente se passa.

Na minha opinião nu processo de comunicação antes de ser anunciada uma medida há população em geral devem habilitar-se os órgãos da administração pública ou privada do que é que se vai fazer e adequar os trabalhadores e os meios há nova realidade, mas não como a “caça” aos votos apesar de ainda não ter sido aberta legalmente, já começou, chegando ao pondo do Primeiro-Ministro, estar já a propor o aumento de vencimento dos técnicos superiores da Administração Pública, nas próximas Legislativas, mas não acrescenta que é só se as ganhar e que se trata apenas de uma declaração de intenções, apenas com o intuito de angariar votos e que agora é anunciado não é para cumprir trata-se apenas de uma promessa.

Esta é mais uma promissão para não ser cumprida e como escrevi anteriormente querem melhor exemplo para ilustrar do que se passa na Aldeia dos Macacos.

É certo que alguns embarcarão nesta conversa mas como gato escaldado de água fria tem medo, muitos, acredito eu, não vão cair nesta esparrela se tal acontecer chegámos ao fim da linha e pouco mais haverá a fazer a não ser manter o atual estado de coisas, porque de facto vivemos na Aldeia dos Macacos, mas no pior sentido dos termos.

Henrique Pratas

 

 

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