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Prestadores de Serviços de Televisão, Telemóveis e Internet Fixa

05-04-2019 - Henrique Pratas

Como é do vosso conhecimento estamos “presos” a três operadoras de prestação de serviços. Eu por mim nunca vi nada disto, para ter um serviço ter que ficar fidelizado a uma prestadora de serviços, mesmo que os serviços que são prestados sejam de má qualidade, não entendo, por que razão é que estas empresas têm a possibilidade de impor cláusulas “leoninas” de fidelização, quando, se defende uma economia de mercado a funcionar convenientemente sem intervenção do Estado.

A dita “fidelização” deveria ser feita pela qualidade do serviço que prestam e não pela imposição de cláusulas que a meu ver não fazem nenhum sentido, onde é que fica a liberdade de escolha e de opção. Faz-me lembrar a célebre frase de Henry Ford que afirmava que: “ todos têm a liberdade de escolha da cor do carro que pretendem desde que seja preta”.

Nós em pleno século XXI estamos na mesma e com tanta entidade reguladora, defensora dos consumidores e afins, não há ninguém que ponha cobro a esta prática que considero de concorrência desleal e obstaculização da liberdade de escolha dos cidadãos.

Estas empresas de prestação de serviços estão a exercer a sua atividade em conluio e ainda gozam com isto tudo porque ninguém lhes faz frente e lhes permite desenvolver a atividade nos moldes e nos termos em que o fazem, o consumidor que deveria ter uma palavra final é “escravo” da atividade destas empresas que no final de cada um dos anos vem para a comunicação social anunciar de forma pomposa e circunstancial os fabulosos lucros que obtêm no final do exercício, isto é uma pouca-vergonha e não há ninguém que ponha cobro a isto, as pessoas pagam para ter um serviço que não lhes é prestado nas melhores condições.

Por exemplo a NOS quando teve a oportunidade de “oferecer” aos clientes os 200 Mbps de internet fixa, clientes houve que quando deram por ela, estava a pagar um serviço de 200 Mbps e quando um dia por alma e espirito de santo, realizaram o teste de velocidade NOS que existia, mas que ninguém informa que está disponível, verificaram que apenas tinham 100 Mbps, isto é estava a pagar gato por lebre, entraram em contato com os serviços técnicos, escreveram para o Provedor da NOS, para o Presidente da SGPS e só resolveram a questão passado um ano, sim leram bem 1 ano e como contrapartida, “ofereceram-lhe um crédito de um valor correspondente a 1 mensalidade com 200 Mbps, que é completamente irrisório e como o serviço de faturação não é transparente, dificilmente se entende o que creditam e o que debitam, aliás eles aprenderam só a debitar, creditar não é uma linguagem que entendam.

Para os mais incautos e que têm internet fixa em casa façam o teste de velocidade NOS, assegurem-se que possuem todos os requisitos enunciados e vejam que velocidade é que lhes está a chegar e comparem-na com a que contratarem e verifiquem se é a mesma que contrataram.

A mesma coisa se pode fazer para a MEO e para a VODAFONE, se estiver igual ao que contrataram nada há que reclamar se existir diferenças façam valer os vossos direitos.

Mias uma advertência, analisem as vossas faturas, a maior parte delas não refletem os serviços utilizados, existe sempre uns valores que são colocados a mais, sim porque isto de obter resultados chorudos à nossa conta tem que acabar, não sei como mas vão.

Henrique Pratas

 

 

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