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HÁ A INTOLERANCIA À LACTOSE E A INTOLERANCIA À ESTUPIDEZ…

29-03-2019 - José Janeiro

Confesso que cada vez mais me sinto deslocado e pouco confortável com a estupidez humana, temendo que esteja a ficar velho do Restelo, por não entender as modernidades de uns quantos que fazem gala em demonstrar o seu caracter pouco recomendável.

Mais uma vez não posso deixar passar em claro (não posso dizer “em branco” ou serei racista), as declarações do Mama-aqui-no-OGE, ou Mamadou Ba(te uma que isso passa), pelo elevado grau de imbecilidade. Escreveu o energúmeno: “ alerta à navegação: por causa do jogo Portugal-Ucrânia, a cidade de Lisboa está infecta de skinheads neo-nazis ucranianos e tugas, preparados para a violência. Não andem sozinhos, nem em sítios desprotegidos”, depois da surpresa inicial e acreditando por momentos que seria uma “fake news”, verifico a triste realidade, o estupido escreveu mesmo aquilo!

Não é a primeira vez que me questiono o quanto o Senegal deve ser um paraíso terreno, por termos que aturar tão ignóbil criatura que por cá assentou arraias e que em vez de trazer a este país o tal brilhantismo do paraíso Senegalês, traz o que de mais baixo existe na espécie humana: o incendiar pessoas contra pessoas e procurar lucrar com isso. Na verdade acredito, que este individuo apenas toma estas atitudes porque sabe que no dia em que se desmontem as falsidades e alarvidades que debita, deixa de ter um emprego e tem que arranjar um trabalho e fazer-se à vida. A não desmarcação do BE, desta coisa ranhosa, leva ao extremo do indesejável o sentimento para com aquele partido e prevejo um valente trambolhão por viragem à direita. E depois virão carpir para a comunicação social do crescimento dos partidos mais “intolerantes” à semelhança do movimento que se verifica na Europa.

Preocupa-me a transversalidade da estupidez a nível mundial, quando no rescaldo do atentado contra as mesquitas da Nova Zelândia, verificamos duas atitudes inexplicáveis: A submissão do uso do Niqab das Nova zelandesas nas manifestações de apoio aos Islamitas e o apelo da Liga Árabe para com o crescente odio islamita. Fiquei surpreso com as duas atitudes. Na primeira, considerei um acto de submissão de um pais/governo que deve ser agnóstico e não usar símbolos religiosos, para expressar pesar ou apoio não é necessário submeterem-se a uma religião. No segundo caso é contudo mais grave, por duas razões objectivas: Ergodam, o ditador Turco, nos comícios mostrou as imagens dos ataques, incendiando a já frágil tolerância entre Islão e os outros e apelam que acabe a intolerância para com os Islamitas. E segundo a ultima contagem em 2018 mais de 10 mil pessoas foram mortas por islâmicos, por Cristãos 49, mas o efeito destes 49 valeram segundo os islamitas por 1 milhão de vidas que possam ser ceifadas ao abrigo da Jhiad, que nunca condenaram. E falam eles de intolerância!

Não defendo qualquer acto de terror venha de que fundamentalista parvo venha, mas na verdade não vi qualquer reacção de repúdio pelos ataques Islâmicos por parte da Liga Árabe, ou estive distraído? Esta não reacção legitima os que espalham o terror em nome de um deus menor, por parte dos seus pares.

Realmente os livros das religiões monoteístas, estão pejados de violência e incentivo á violência contra os não crentes, a barbárie em nome de um qualquer deus fica assim legitimada por livros escritos por homens que se acharam na posse da sabedoria divina e de inspiração de anjos, com quem falavam. Actualmente se alguém disser que fala com anjos ou é internado ou fazem-lhe um despiste de drogas, mas naquele tempo acreditava-se no dom de alguns pelos demais e nem se questionava a cegueira da estupidez, hoje ainda muitos acreditam nas patacoadas que as religiões vendem em prol de um lugar num paraíso qualquer indefinido.

Incentivados, digo eu, pelas palavras sábias dos gajos da liga Árabe, Israel foi novamente atacado… por engano, ah e tal escapou-me o dedo para o botão, já estamos habituados. Os defensores da Palestina, que não se dedicam a entender o problema, vieram logo acusar Israel de “sinonazis” e assassinos de mulheres e crianças. Enfim, a estupidez podia-lhes dar, para, sei lá, estudarem, por exemplo, mas não, acham que Israel deve levar com umas bombas e calar-se, porque vai estoirar com uns pobres coitados na faixa de gaza que se recusam a viver em paz. A minha intolerância para a estupidez fica sempre afectada com estas análises sherlokianas de invenção de fácil e pouco informadas.

Mas acabemos com a estupidificação das gentes e … não esperem afinal há mais, segundo a última contagem no governo as relações familiares subiram exponencialmente e já serão umas 30 ou mais, isto sem contar com os tarecos e os cães dos políticos que foram aceites nas equipas cinotécnicas, como líderes de pelotão, já há quem defenda o regresso dos pombos-correios para arranjarem mais uns lugares para os animais dos políticos, entenderam o trocadilho?

Até para a semana.

José Janeiro

 

 

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