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E SE NÃO VISSE NÃO ACREDITAVA…

01-03-2019 - José Janeiro

Este país está a ficar louco, ou serei eu que virei de repente velho do restelo? Ainda não descobri!

Estamos a viver tempos esquisitos, com decisões sem nexo e sem razão objectiva, algumas fruto de remendos legislativos de mais de 40 anos e outras fruto de razões sociais e politicas que nos deve envergonhar, por ter sido a minha geração que os ensinou mal e os protegeu pior, não tendo preparado esses descendentes para as agruras da logica e do respeito, transformando-os em coisas malparidas.

A violência domestica e as violações teimam em não sair da ordem do dia, seja pelas agressões e mortes causadas, seja pelas decisões absurdas da justiça. Uma vez mais, a sensação de impunidade de quem comete os crimes espelha-se em peças jurídicas de fino recorte técnico-parvo, em que a interpretação da lei não se produz e fica esquecida no injustificável. Falo de dois casos em concreto que podiam ser muitos mais: o maquiavélico Neto Moura de má memória da decisão Bíblica da mulher adultera que deve ser lapidada e o facto de ter sido agredida com uma moca de pregos é desprezável á luz do direito. Agora o idiota decidiu, que se deve retirar a pulseira electrónica a um agressor porque, imagine-se, não foi dada a respectiva autorização do arguido para o facto. Desconhecia que o juiz tem que pedir autorização ao arguido para saber se quer ser condenado. O segundo caso é igualmente gritante, quando um tipo de 29 anos alicia uma miúda de 12 para ir até sua casa e a viola. Ora este bacano estava com pulseira electrónica por crimes semelhantes e sabendo que o cerco se apertava decide cortar o dito instrumento e fugir, recapturado, o digníssimo magistrado decide-se por nova pena que, imaginem, é novamente preso em casa com pulseira electrónica. Com juízes destes quem precisa códigos e legislação, basta avalia-los em psiquiatria e o mais energúmeno vai para juiz.

Os casos gritantes são cada vez mais a par dos casos de corrupção, não havendo departamento, sector ou local que não tenham metido a mão nos dinheiros públicos. Vieram esta semana á estampa dois dos mais gritantes: A Segurança Social pagou a falecidos em 10 anos mais de 4,5 milhões de euros, demonstrando o descontrolo total daquela instituição. Numa época de meios informáticos que permitem sem esforço o cruzamento de dados, escudam-se na falta de pessoal para evitarem expor a sua total incompetência e desinvestimento. Mas nos Açores o Presidente da Associação de Turismo local que impressionou com a sua “brilhante” presença alguns governantes locais permitindo a sua nomeação, foi um dos que meteu a mão no saco do guito dos apoios ao Turismo. Estamos bem governados não haja a menor dúvida.

Entretanto entrou-me pelo telemóvel dentro um tipo chamado Jean Willys que pretende ser um intelectual de esquerda. O assumido veadão, veio até cá debitar umas merdas pouco consistentes e de difícil compreensão, não pelo sotaque, mas pela sua validade. Um partido de direita decidiu-se com fraca pontaria, diga-se, acertar-lhe nas ventas. Tudo ficaria no folclore, não fosse a reacção do indígena ao afirmar que devemos aceitar a diversidade e a troca de ideias, isso obvio que aprovo, mas para depois dizer que ovos é negativo, mas cuspidelas, como ele fez ao Bolsonaro isso já é “légau” por não aceitar as ideias do outro igualmente idiota como ele. A coerência é uma dificuldade acrescida em tipos que se acham os donos da razão.

E pensávamos nós que estávamos livres de umas peças que voltaram ao ataque, falo da Múmia Cavaco Silva o sogro do genro de Portugal e Algarves, Açores e Madeira e o seu apaniguado PPC, ou Pedroca para os mais íntimos. Ora deram á costa como 2 cadáveres afogados em águas turbulentas de alto mar, num naufrágio qualquer, nas suas vestes viscosas e com o olhar próprio dos afogados. E disseram coisas: Ah e tal isto está mal, Ah e tal eu avisei, Ah e tal eu bem disse, Ah e tal connosco é que era, enfim coisas pouco consistentes como é o hábito destes dois bem nossos conhecidos. Quando todos imaginávamos que estávamos livres destas pestes eis que de tempo a tempo vêm em assombração lixar o juízo aos conterrâneos, com as suas iluminadas baboseiras. Com franqueza, morre tanta gente boa e estes ainda por aqui andam a azucrinar os ouvidos.

No meio da desgraça, finalmente um cuidado a ter: não use analgésicos porque há relatos que os homens viram panilas, segundo um problema reportado por um paciente. A partir de agora vou suportar qualquer dor de forma estóica não vá o diabo tece-las, e o povo tem razão vale mais prevenir que remediar. No meio disto tudo ficámos sem saber se foi comprimidos ou compridos que provocaram tamanha desgraça ao gajo. Parece, ouvi dizer, que na primeira vez diz que sentiu umas bolas por trás e lhe segredaram ao ouvido: pronto o pior já passou. Vá-se lá entender estas modernices.

Até para a semana e cuidado com os achaques.

José Janeiro

 

 

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