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DIABOS, DIABINHOS, INFERNO E OUTRAS COISAS GIRAS

15-02-2019 - José Janeiro

A mitologia judaica-cristã toma conta da cabeça dos nossos ilustres incompetentes, a que pomposamente chamos lideres, quais deuses do Olímpio que se vão digladiando, fazendo gala em mostrar a sua incompetência, que invariavelmente é premiada pelos seus pares.

Parece, ouvi dizer, que haverá um lugar especial no Inferno, para quem teve o descaramento de votar o Brexit, ou seja o povo Inglês, tal afirmação foi produzida por um tal Tusk, ou seria melhor chama-lo de Tosco, tal a barbaridade e a falta de aceitação da vontade da maioria, uma vez mais, dos votantes dentro de um estado membro. Este tal, Tosco, não eleito, mas com um tacho pago por nós, acha-se o deus da parvoíce e decide-se por demonstrar o seu mau perder, querendo criar as maiores dificuldades de saída da EU a um estado membro para servir de exemplo aos demais que possam imaginar desamigarem-se saquele antro de malfeitores inaptos.

Mas o Tosco, tem a companhia de outros e finalmente temos um partido cor “azul cueca” que se acha giro na política e que conseguiu congregar umas santanetes e uns santanetos, coisas de integração de género, para ter umas ideias engraçadas sobre aquilo que a política pode representar. Diz ele que todos os cidadãos devem ter um seguro de saúde, de onde terá saído esta ideia? Pensei e descobri: do Trump, obviamente, em suma quem não tem guito para o seguro de saúde, não tem direito a ela, porque isso é coisa de tiaaas e apenas as tiaaas podem fazer as plásticas todas para ficarem parecidas com abortos, mas são tiaaas. Se pensam que este Tosco nacional ficava por aqui, eis então que num lacerante lamento se atreveu a fazer futurismo passado, sim leram bem passado, ao dizer que o país estaria melhor se o governo dele de uns dias tivesse continuado, porque ele é o máximo e teria resolvido toooodos os problemas nacionais. Quem não se lembra da trapalhada da tomada de posse, o discurso sem nexo e sem fio condutor e o mais grave o lamento do bébé na incubadora e a pancadaria que os seus “irmãos” lhe davam.

E por falar em bordoada, as bastonadas da bastonária da Ordem dos enfermeiros, que está legalmente impedida de meter o bedelho em temas sindicais, continua com motivações claramente politicas e pouco logicas e a arrogância com que se acha cheia de razão e verdade, que se esqueceu de ter quando foi adjunta do secretario de estado do XV governo Constitucional, ou dito por outras palavras, tempo de Durão Barroso e o esquecimento conveniente continuou com o governo de Passos Coelho, enfim, falhas de memoria selectivas. Criam-se formas ilegais de financiamento de uma greve, que de outra forma não seria possível. Quem financiou? Não sabemos e não sei se saberemos a verdade.

É mesmo á bastonada e á facada que homens agridem as suas companheiras provocando-lhes a morte. Assistimos impunemente aos mais diversos crimes familiares: agressões, morte e assassínio de filhos em vingança perversa. Lembra-me, de forma mal comparada obviamente um ditado da minha aldeia: “até para ser cão é preciso ter sorte”. A par desta perfeita ignobilidade que se faz tábua rasa do que diz a lei, por incumprimento de prazos e por juízes que com merda na cabeça, vão denegrindo a imagem da justiça, neste caso em particular e que usam a Bíblia, o código civil do final do séc. XIX, para justificarem a sua barbaridade decisória. Quando se esperava uma punição exemplar pelos seus pares, valeu-lhe uma advertência que será mais ou menos assim: “o menino Moura portou-se mal, vai rezar 2 padres-nossos e 2 ave-maria e não se esqueça daquela parte “entre as mulheres”, aí repete 20 vezes”. Não se entende esta estupidificação do tema, em que se recorda o ditado Árabe: “quando chegares a casa bate na tua mulher tu não sabes porquê, mas ela sabe”, este é por certo o princípio jurídico dos nossos juízes na interpretação da lei e todos os dias sabemos de novas agressões e alguns novos assassinatos. Afinal que pensam os que assim agem? As mulheres são a melhor invenção da natureza como é possível trata-las assim? Será pela progressão de panilas na sociedade? Ou são tipos frustrados por não as conseguirem amar como devem? Seja como for nisto não tem o mínimo sentido.

Mas o diabo e coisas infernais não fica por aqui. O governador do Banco de Portugal pediu escusa no tema Caixa Geral de Depósitos, por ter sido Administrador entre 2004-2006, ou seja em um dos períodos da desgraça infernal. E fica isto tudo numa alegre bandalheira sem consequências porque senão destapar-se-ão carecas que se pretendem fiquem como estão. Exoneração e retirada da idoneidade bancaria, seria o caminho num país normal, porque sabemos que esteve nas decisões de empréstimo a Manuel Fino, Joe Berardo e Vale do Lobo, que terminaram como sabemos. Como de costume ficará protegido pelo silêncio dos pares convenientemente.

E eis que a ADSE, coisa de ricos, agora se vê a braços com quebras contratuais, por sed ter descoberto que alguns metiam a unha no bolo. Até aqui tudo bem, se não fossem as parvoíces que ouvi de alguns associados: que pagam 3,5% para esse sistema, lembro que eu pago 11% e não tenho essas mordomias de rico, se as quiser pago um seguro, que querem lá ver que agora querem que a minha mãe vá para os hospitais da Misericórdia e do SNS, que não têm qualidade (relatado por uma prof catedrática no fórum TSF) e outras barbaridades parvas sobre o tema. Ainda não entendi porque raio há sub sistemas de saúde, será que uns são Tugas de 1ª e eu que uso o SNS, sou de 2ª?

Fiquemos por aqui, até para a semana.

José Janeiro

 

 

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