Edição online quinzenal
 
Sábado 20 de Abril de 2024  
Notícias e Opinião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo
 

I - O GENOCÍDIO DOS EUROPEUS E O PLANO KALERGI

14-12-2018 - Pedro Pereira

O Plano Kalergi é considerado um dos precursores e fundamentos ideológicos da construção da União Europeia. Assim, um dos principais iniciadores do processo de "integração europeia" foi também o homem que planeou o genocídio dos Povos Europeus. O seu criador (Richard Nikolaus Coudenhove-Kalergi) é venerado por imensas criaturas de diferentes matizes ideológicos, pelos mais diversos líderes europeus que mamam nas tetas da EU. Personagem sombria cuja existência é desconhecida pelas massas mas que a elite mundial considera como fundador da União Europeia

No dia 3 de Outubro de 1926, teve lugar pela primeira vez uma reunião de indivíduos defensores de uma Europa Unida. Foi apresentado o projecto no Congresso Pan-Europeu em Viena. O organizador deste encontro foi o conde Coudenhove-Kalergi, defensor desde os alvores dos anos 20 de um ideário pan-europeu, que tinha como propósito a criação da Nova Ordem Mundial tendo como base uma federação de Nações liderada pelos Estados Unidos. A integração Europeia seria, na verdade, o primeiro passo para a criação do governo mundial. Entre os seus apoiantes iniciais contavam-se os políticos Checos Tomáš Masaryk e Edvard Beneš e o banqueiro Max Warburg, que investiu os primeiros 60,000 Marcos. O Chanceler Austríaco Ignaz Seipel e o próximo presidente da Áustria, Karl Renner, assumiram a responsabilidade de liderar o movimento “Pan-Europeu”. Mais tarde, políticos franceses, tais como Léon Bloum, Aristide Briand, Alcide De Gasperi, etc, iriam disponibilizar a sua ajuda.

Esta criatura era filho de um ex-embaixador no Japão do império austro-húngaro e de uma japonesa.

Os primeiros documentos com vista ao tal plano, escritos por Kalergi sobre esta temática foram apresentados entre 1923 e 1925 preconizando a tomada do poder pelos judeus, primeiro na Europa e depois em todo o mundo, baseando-se numa suposta raça superior judaica.

Antes de Adolf Hitler, portanto, já Kalergi reivindicava a força e o poder dos judeus como raça dominante na Europa e em todo o mundo.

Não obstante preconizava num futuro uma raça euro-afro-asiática de mestiços, exteriormente semelhante aos egípcios. De acordo com este teórico: “segundo as leis hereditárias, a diversidade cresce com a diversidade dos progenitores, a unicidade com a unicidade dos progenitores. Nas famílias incestuosas, um filho assemelha-se ao outro: pois todos representam um mesmo tipo de família. (…) Incesto gera tipos característicos – Cruzamentos geram personalidades originais”.

(Richard Coudenhove-Kalergi, Praktischer Idealismus, 1925, pags. 22/23)

Como meio de alcançar este império mundial judaico, Kalergi defendia e era a favor, portanto, da eliminação da auto-Determinação dos povos e da eliminação do conceito de Nação através de grandes deslocamentos humanos ou imigrações em massa.

De forma a tornar a Europa dominável pelos judeus, Kalergi preconizava transformar os homogéneos povos europeus numa raça de mestiços, composta de brancos, negros e amarelos. A tais mestiços, confere-lhes características como crueldade e infidelidade, características tais que precisavam de ser criadas artificialmente e que ele julgava serem indispensáveis para possibilitar o domínio judaico, referindo a seu propósito: “A consequência é que o mestiço unirá a ausência de carácter, inescrupulosidade, indolência, desleixo, crueldade e falta de fidelidade, com a objectividade, flexibilidade, o espírito aguçado, ausência de preconceito e amplitude de horizonte”.

(Richard Coudenhove-Kalergi, Praktischer Idealismus, 1925, pag. 21)

A afirmação a respeito da suposta inferioridade característica dos mestiços nunca foi comprovada. A superioridade de uma raça – portanto também dos judeus – nunca pôde da mesma forma ser comprovada. As experiências individuais de qualquer indivíduo contradizem essa afirmação.

“(…) o judaísmo é o colo onde se levantará uma nova nobreza espiritual da Europa; o núcleo junto ao qual uma nova nobreza espiritual irá se agrupar: idealistas, repletos de espiritualidade e sentidos apurados, justos e confiantes, corajosos como os nobres feudais nos seus melhores dias, que encaram alegremente a morte e a perseguição, ódio e desprezo, para tornar a humanidade mais espiritual, feliz e com boas maneiras.

Quanto à coragem, perseverança e idealismo, os heróis e mártires judeus da revolução europeia do leste e central não deixam nada a desejar em relação aos heróis não judeus da 2ª Grande Guerra Mundial. No entanto, na questão espiritual, eles ultrapassam-nos inúmeras vezes”.

(Richard Coudenhove-Kalergi, Praktischer Idealismus, 1925, pág. 51)

O reconhecimento da igualdade de todos perante a lei, segundo Kalergi, seria utilizado até que o domínio da ordem jurídica estabelecida seja alcançado. Karlergi preconiza a eliminação da desigualdade injustiçada.

Após a tomada de poder pela “nobre raça judaica”, também através da exigência por direitos iguais, este princípio deveria cair por terra: através da “justa desigualdade”, os judeus deveriam estabelecer o seu domínio sobre os não judeus.

Somente Churchill se manteve atido também durante a guerra à ideia da Pan-Europa.

O movimento Pan-Europeu agradece o seu êxito principalmente à “participação activa dos jornais mais influentes de Nova Iorque, o New York Times e o New York Herald Tribune”.

(Richard Coudenhove-Kalergi, Paneuropa de 1922 até 1966, pág. 73)

Kalergi viu nos judeus os líderes do socialismo, comunismo e capitalismo. 

A grande influência dos judeus no governo norte-americano ou no serviço secreto soviético é notória. Cerca de 37% dos membros da NKWD (Comissariado do Povo para Assuntos Internos) pertenciam à etnia judaica e a proporção era maior ainda se analisarmos somente as posições de liderança. No entanto, os judeus tornaram-se minoria nesta ideologia, apesar de sua participação proporcional ser bem maior. Por ocasião da “revolta dos médicos”, Stalin retirou-lhes finalmente o poder, de tal forma que hoje sabe-se que eles eram vistos pelo KPdSU (Partido Comunista da União Soviética) como inimigos.

Mas dentro de um amplo contexto, Kalergi mostra uma inclinação judaica quanto ao poder, somente afirmada actualmente pelos inimigos dos judeus e pelos anti-semitas. Resta agora provar diante do exposto, o que é de facto verdade.

Quanto ao princípio democrático, à minoria no Estado é indiscutivelmente renegado o poder. O poder fica com a maioria. O Plano Kalergi para a tomada do poder exige, todavia, a protecção de uma pequena minoria das represálias políticas: como a “raça superior judaica” (cujo poder sobre o Estado era o sonho de Kalergi) representando numericamente uma menor camada do poder e antevendo sabiamente já no início do século XX, Kalergi exigia a protecção das actividades políticas dos judeus através do Código Penal.

“Principal portador dos corruptos assim como dos íntegros nobres intelectuais, do capitalismo, jornalismo e da literatura, são os judeus. A superioridade do seu espírito, predestina-os como factor principal de uma futura nobreza. Um olhar sobre a história do povo judeu explica a sua vantagem na luta pela liderança da humanidade”.

(Richard Coudenhove-Kalergi, Praktischer Idealismus, 1925, pág. 49)

Kalergi exige que o incitamento contra as minorias religiosas e raciais seja punido em toda a Europa. Olhando actualmente em volta, podemos constatar que ele atingiu o seu objectivo: em toda a Europa,  a maioria pode ser vilipendiada impunemente, porém, as minorias gozam da protecção da lei que as livram de qualquer crítica pública…

A fossa que Kalergi construiu em 1924 para a repressão da maioria e protecção da minoria, livrando o caminho dos judeus para o poder das eventuais críticas, irá desempenhar o seu papel até aos anos iniciais do novo século.

Finalmente, como se origina um movimento político? Como é possível financiar o seu início? Será ele fruto da contribuição de muitos, ou seja, fruto da vontade popular; ou antes atende a interesses obscuros, não percepcionados pela maioria? Kalergi responde:

“No início de 1924, recebemos um telefonema do Barão Luís de Rothschild: um dos seus amigos, Max Warburg, de Hamburgo, tinha lido o meu livro e queria-me conhecer. Para minha grande surpresa, Warburg ofereceu-me espontaneamente 60.000 Goldmark (marco de ouro alemão)  para fomentar o movimento durante os três primeiros anos”.

(Richard Coudenhove-Kalergi, Uma vida pela Europa, pág. 124/125)

Os bancos podem interferir na auto determinação dos povos através de investimentos secretos? Foi um membro da Casa Bancária dos Warburg que ajudou a organizar o golpe no congresso americano em 1913, o qual conferiu ao Federal Reserve Bank o direito de imprimir o dólar e, desta forma, alavancou a primeira posição chave da economia mundial.

Segundo os dados oficiais sobre a imigração, entram anualmente no continente Europeu cerca de 3 a 6 milhões de imigrantes. Se contarmos que a taxa de natalidade dos nativos é decrescente e dos imigrantes ultrapassa os 10%, concluímos que a médio prazo, o plano Kalergi estará plenamente realizado.

A imigração em massa é um fenómeno cujas causas a elite política e económica está inteligentemente a esconder ao público ao mesmo tempo que a propaganda multicultural tenta retratá-la como inevitável.

Devemos ter em conta, por essa é a realidade, que a imigração em massa não é um fenómeno espontâneo  (aquilo que a elite tenta apresentar como uma consequência inevitável da conjuntura internacional) mas antes um plano concebido em torno duma mesa, preparado há décadas atrás, colocado em prática com o propósito de destruir a face do continente Europeu.

Pedro Pereira

(continua no próximo número)

 

 

 Voltar

Subscreva a nossa News Letter
CONTACTOS
COLABORADORES
 
Eduardo Milheiro
Coordenador
Marta Milheiro
   
© O Notícias de Almeirim : All rights reserved - Site optimizado para 1024x768 e Internet Explorer 5.0 ou superior e Google Chrome