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O PREVISÍVEL DESMANTELAMENTO DA “IDEOLOGIA DE GÉNERO”

26-10-2018 - Pedro Pereira

Não obstante já tenha sido publicado nas páginas do nosso semanário o tema que hoje trazemos ao leitor, entendemos ser útil e oportuno a publicação de uma nova abordagem, dados os acontecimentos pré eleitorais que estão a abalar o Brasil e os que se seguirão após a eleição mais do que previsível de Jair Bolsonaro.

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A humanidade encontra-se actualmente no olho do furacão social e político que afecta a maior parte do planeta.

Um movimento de cariz mundial procura reorientar as populações com o objectivo de estabelecer uma nova ordem mundial usando estratégias de dominação política, subversão sexual, cultural e religiosa, em que o Brasil é tratado como um grande “laboratório” de ensaio a partir de onde os resultados destas experimentações irradiam para outros países ocidentais com o objectivo de as implementar, incluindo a Europa.

Os promotores desta “revolução” usam de uma encapotada filosofia política estalinista apossando-se da educação para a sua promoção, doutrinando ideologicamente as crianças e os jovens, trabalhando para mudar os seus sistemas internos de valores morais, éticos e principalmente religiosos, uma vez que estes são os únicos travões capazes de conter os seus avanços, os seus objectivos, de acordo com os próprios doutrinadores. Neste sentido a estratégia dessa ideologia é a de desmantelar tudo que constitua um escolho no seu caminho.

A doutrinação infantil usada pelos ideólogos de género é perigosa, uma vez que é na escola que a criança na primeira infância começa a construir o seu mundo social, os seus sistemas de valores. É através do pensamento construtivista que os professores vão desenvolvendo estes sistemas de valores que serão interiorizados, podendo fazer parte das suas crenças para o resto da vida.

Os sistemas de valores são construídos dentro de cada um de nós a partir do equilíbrio entre a educação familiar - o mundo social no qual nos inserimos - e o que a criança aprende na escola, onde passa a maior parte da sua vida. A ideologia de género afronta os pais e causa um desequilíbrio que pode ser responsável por muitos conflitos familiares ignorados por professores doutrinadores.

A infância é o período onde se dá o grande desenvolvimento da criança, (físico, motor e psicológico). As relações afectivas são geradas na infância, como boa parte de sua concepção de vida.

Não é honesto nem aceitável que, para inculcar ideologias da esfera dos adultos, sejam utilizadas crianças como cobaias.

A grande meta dos doutrinadores políticos e da ideologia de género é a de ocuparem todos os espaços possíveis nos meios de comunicação social, na sociedade, nos debates culturais, sociais, na política e fundamentalmente nas escolas, área em que trabalham afanosamente para desconstruir valores familiares, morais e religiosos, de forma a colocarem as crianças e os jovens em conflito com as suas realidades, as suas tradições familiares, com o fim último de provocarem batalhas de valores nos núcleos familiares onde se inserem os alunos.

Deste modo o alvo fundamental é a desestabilização da Família, enquanto tida como base de protecção social e individual, que constitui um "factor de risco" para o estabelecimento da ideologia de género, uma vez que é só através da destruição da célula mater da sociedade (a Família tradicional) que estes ideólogos poderão ter êxito quanto aos seus objectivos, que passa também pelo discurso da luta entre classes e de promoção da «luta contra a homofobia, generofobia e transfobia».

Numa primeira fase, os seus discursos visam acabar com o preconceito contra as «minorias sexuais» (LGBTT's), promovendo (cinicamente) «a igualdade entre os seres humanos».

Usam como estratégia a relativização moral e religiosa, impondo ideologias, tentando convencer com falácias apelativas e emocionais que o género «binário» (titulo que dão à heterossexualidade, que tem apenas dois géneros - masculino e feminino) só é considerado normal dentro de uma sociedade heteronormativa, uma vez que, de acordo com os doutrinadores, «a sociedade religiosa e proselitista normalizou este modelo e proíbe os outros géneros (não binários) de existirem».

Como uma mentira proferida centenas, milhares de vezes acaba sendo aceite como «verdade», é dessa forma que se doutrina alunos e a sociedade, com apelos políticos, mediáticos e argumentos falaciosos de carácter «jurídico».

Comprovadamente esta construção carece de bases científicas, porém, como as sociedades têm vindo a ser paulatinamente manietadas pelos agentes desta «seita», a maior parte dos cidadãos fica refém da mesma.

Estamos perante uma minoria activista que actua (e são) como militantes políticos dentro de partidos e até partidos em bloco.

Os cidadãos cada vez mais se autocensuram antes de tomarem posições públicas sobre dados assuntos, uma vez que correm o risco de serem apodados e rotulados de homofóbicos, transfóbicos e outros chavões ofensivos da dignidade de qualquer heterossexual. Sendo discriminados nos meios de comunicação social e até marginalizados como se tivessem cometido um crime horrível.

Assumir-se como heterossexual nos meios dominados pela seita dos apoderados da famigerada «ideologia de género» é um risco grave que o cidadão corre. Embora pareça exagero, a verdade é que a exposição dos indivíduos nas redes sociais, encontra-se sujeita a um massacre moral, ao enxovalho e aos epítetos mais soezes que se possa imaginar.

Centenas de milhar de pessoas têm perdido a sua paz, o seu emprego; são perseguidas judicial e socialmente por apenas discordarem dos ideólogos praticantes da «ideologia de género».

Poucos tem a coragem e disposição para enfrentar essa discriminação e destruição das suas vidas familiares e sociais, preferindo o silêncio e é exactamente neste silêncio, nesta omissão que esses grupos crescem. A isto se chama, estratégia de doutrinação, bem conhecida pelos adeptos do Marxismo Cultural.

Todos os cidadãos merecem ser respeitados quanto às suas crenças, valores e opiniões. Ninguém tem o direito de impor as suas «verdades» a outrem, que neste caso mais não são do que mentiras, gerando mal-estar e angústia no seio das sociedades.

Estamos em crer que a partir do próximo domingo e caso o próximo presidente eleito do Brasil seja Bolsonaro, independentemente de quaisquer juízos de valor, a «ideologia de género» será desmantelada.

Pedro Pereira

 

 

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