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A ARMADILHA DOS GUARDIÕES DOS BONS COSTUMES
… OU QUANDO O SEXO É UMA ARMA!

12-10-2018 - José Janeiro

Não se confundam! Não sou machista, senão teria que desrespeitar as minhas duas filhas e a minha neta, sim, são só mulheres, mas o que vou dizer vem do mais elementar bom senso, que parece não imperar nesta sociedade cada vez mais atrofiada dos miolos.

Reconheço que se praticam e praticaram os mais escabrosos crimes contra as mulheres e sim se fossem da minha família, não haveria filho da p*ta de juiz nenhum que evitasse a justiça com as minhas próprias mãos. Mas há coisas que são da mais pura razoabilidade de qualquer pessoa com os tais “cinco dedos de testa” como dizem nas nossas aldeias. E sim, falo da caça ao homem que assistimos na sociedade pretensiosamente moderna.

Primeiro começaram por rejeitar o piropo, qualquer um, até o meu preferido: “mulher se és o diabo quero ir para o inferno já” e outros mais ou menos saudáveis, sim, reconheço que havia brejeirice mas totalmente inofensiva, não havia noticias de violação piropeidal. Mas as meninas sensíveis achavam isto machismo, eu apenas (os brejeiros eram muitas vezes porcos e inapropriados), mas dizia, apenas os achava um elogio á beleza.

Depois vieram os movimentos “não, quer dizer não”, sim, concordo, confesso que quando alguma mulher me dizia não o meu “mojo” ia dos 100 aos zero em segundos, pois sou assim, por educação, mas admito que nem todos assim pensem.

Mas o ataque aos homens ainda ia como procissão no adro, os movimentos anti homens foram ganhando força levando ao absurdo de acusações de violação com décadas de existência, os ataques foram inacreditáveis e fizeram muito “sangue” na sociedade nos mais variados quadrantes, coisas como “me too” e outras coisas como as “capazes” cá na Tugalandia e sei lá que outros movimentos por aí andarão noutras latitudes.

Invariavelmente chega-se ao ridículo e ao exagero, a coberto de uma legislação pretensamente tão cega, quanto estupidamente permissiva a acusações despropositadas alimentadas pela modernice dos novos padrões inventados pelos novos “diáconos” do mundo.

E chegamos à encavadela mais cara do mundo, custou 300 mil euros, mas vá-se lá saber porquê, 9 anos depois, afinal a enrrabadela foi violação e a compensação acordada para limpar a honra da eventual perda de virgindade naquele local, passou agora a estar alicerçada no movimento “me too”, e a confusão estava lançada com milhões em objectivo de continuação de limpeza de honra, quiçá aonde outros terão penetrado depois da abertura suprema dos portões anais. Parece que agora a cotação da abertura do local paradisíaco passou para mais 1,5 milhões de euros, temos assim o cu mais caro do mundo.

Salvem os homens, é um grito que começa a aparecer nos mais sensatos, quer homens, querem mulheres, tem razão de ser, a discussão está lançada:

Quais os limites da provocação feminina aos homens? Basta andar pela rua e veremos a sensualidade provocadora que inunda os olhos de nós pobres entesuados heterossexuais, que têm que se auto controlar, em auto satisfação do celebre 5 contra 1 até á explosão final, tal a agressão com que somos bombardeados e o descontrolo que provoca. Aqueles que têm a sorte de obter o acordo para os prazeres carnais, convirá ter á mão, ao lado da camisinha, um acordo pre queca, não vá o diabo tece-las e a menina ter azia pós truca truca, ou na pior das hipóteses , não ter obtido o necessário valor orgástico esperado e contratualizado entre as partes.

Aonde estão os limites entre a violação e o acto legitimo e aceite pelas partes? Os teóricos da coisa, a Inês Pedrosa, por exemplo, defende que o consentimento tem que ser dado posição a posição, defende a interrupção da martelada, se a parte feminina assim o disser, ao homem cabe o papel de escravo da coisa e submeter-se ao desejo da outra parte ou será acusado de violação, com as consequências conhecidas. No limite, o desgraçado, corre o risco de sentir a sensação de escancaramento das portas anais sem direito a 300 mil euros, quando estiver naquele sitio especial e se lembrar de apanhar o sabonete após condenação. Resta ao pobre homem, dois caminhos: virar paneleiro, e mesmo assim sabe-se lá, ou ser ejaculador precoce para evitar acusações desnecessárias, não vá patroa estar nos dias pré TPM – tensão Pré Menstrual e dizer não á segunda posição sugerida, ou sei lá, reclamar por ser ela a fazer todo o trabalho na cavalgada, ou distrair-se com a cagadela de mosca no tecto e lembra-se que tem que a limpar, sei lá a quantidade de argumentos perigosos para a alegação do crime de violação.

O poder feminino desacerbado e a falta de senso comum. A guerra dos sexos está a ser perdida pelos homens, por si só esta guerra é absurda e pouco logica enquanto desrespeito dos dois géneros que garantem a continuidade de uma espécie. Na verdade passou-se do oito para o oitenta e o bom senso perdeu-se no entretanto. A culpa está numa lei permissiva á estupidez de uma perseguição sem tréguas alicerçada em acontecimentos com décadas passadas. Protagonistas que tiveram casos com colegas de liceu aos 17 anos, são agora apontados como violadores, outros acusados por acontecimentos em que tantas vezes eram seduzidos para subir numa carreira, são agora cruxificados ao fim de décadas após a ocorrência dos episódios. A moralidade vingativa e o poder emanado do entrepernas paradisíaco, estão a levar a humanidade para o caminho da loucura, só comparável aos princípios inquisitórios de má memoria.

Era tão bom que a estupidez matasse, estaríamos livres de um conjunto alargado de idiotas urbanos que se julgam guardiões dos bons costumes e da mentecaptice pseudo progressista.

Até para a semana

José Janeiro

 

 

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