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Viagens por esta minha terra

05-10-2018 - Francisco Pereira

Na minha terra, existem particularidades que fazem dos seus habitantes autóctones, pérolas verdadeiras do nacional “Chico-espertismo”, da patetice e da mais pura estupidez colectiva, muitos são os exemplos, trago apenas uns poucochinhos que servem para ilustrar esta cultura muito próprio do indígena local.

Por exemplo ao apontamos uma falha a alguém, não falo sequer de coisas muito graves, como fuga aos impostos, corrupção, nepotismo, compadrio, não, falo de coisas graves mais corriqueiras, estacionar em cima dos passeios, não ter respeito pelos outros, ser porco e ou porca, coisas mais comuns, invariavelmente obtemos sempre as mesmas respostas;

-Deves ter muito que ver com isso;

-Deves ser santo;

-Se calhar nunca fez o mesmo.

São sempre respostas curtas, construções frásicas simples porque a maralha indígena não possui lá grande elaboração de oratória. No entanto a aparente simplicidade, revela-nos uma outra realidade mais preocupante e triste que tem que ver com a saúde da psique colectiva.

Quase sempre quando confrontados com a prevaricação, que fazem os indígenas locais, reagem de imediato como um animal selvagem acossado, – estou a trabalhar – ouve-se muito como resposta, como se o facto de estar a trabalhar fosse sinónimo de poder incomodar os outros e ou atropelar as leis do país, só porque dá jeito.

O indígena local tem sempre uma desculpa para a sua falta de civismo, para a sua boçalidade, ao invés de civilizadamente como primata evoluído que é, assumir a culpa pedindo posteriormente desculpa, nada disso, como bom sociopata, a resposta dada ou revela agressividade associal, ou tenta transferir a culpa ou melhor ainda resume tudo ao plano metafísico da santidade.

Isto caro leitor é deveras preocupante porque revela uma sociedade mentalmente instável, psicologicamente doente, por outras palavras, isto é uma terrinha de tontos, um país de doidos.

Falei até agora do indígena autóctone, porque existe uma outra categoria ainda mais refinada que é o indígena que se diz “étnico” que por aqui também habita em números cada vez maiores, separo-os porque eles querem por força ser diferentes, não querem ser como todos os outros, querem estar à parte, regem-se ao que parece por culturas e leis próprias, o que é deveras interessante, pois é como se dentro de um país existisse outro que faz gato sapato das leis do país onde está e onde enche a barriga.

No caso desse tipo de indígena a coisa ainda se complica mais, tentem por exemplo dizer a um desses indígenas para fazer menos barulho, quando às 3 da manhã cantam e berram como animais, peçam-lhes para serem educados ou para respeitarem o sossego dos outros, daqueles que trabalham e lhes pagam os subsídios e todas as outras borlas, teremos logo acessos da mais profunda sociopatia homicida, ameaças de agressão e até de morte, que acaso fosse eu a proferir contra esse tipo de individuo logo seria apodado de racista, de xenófobo e por aí adiante, mas como é um indígena minoritário pode tudo, a coisa mal comparada será algo perto da figura triste da mana Williams mas em proporções maiores com mais berraria e sempre com manadas desses indígenas por perto, pois são um tipo de animal que só age em manada, são mais um excelente indicador comportamental bem revelador da muito pouca saúde mental dos habitantes deste país, que não sabem de todo conviver em sociedade, respeitando civilizadamente os outros.

Ora a solução para todos estes males creio eu ser simples. Ao invés de tribunais, leis, polícias e toda essa parafernália deste alegado Estado de Direito Democrático, que não funciona, construam-se antes Zoológicos, Igrejas, Conventos além de reservas de vida animal, passo a explicar.

Como parece que o primata indígena só aprende por mimetismo, talvez fechados num Zoo, observando os outros a fazer bem, a coisa possa surtir efeito e se libertados no habitat natural possam passar a comportar-se de forma civilizada.

Construam-se Igrejas e conventos, para que possam então elevar os espíritos para a muito necessária beatificação e santificação, desse modo santo, passaram a ser efectivamente educados, civilizados e respeitadores por mor da santidade colectiva, ámen.

Por último reservas de vida animal, onde em grandes áreas circunscritas por vedações possam prosperar os indígenas ditos “étnicos”, para que assim possam viver como querem a seu bel-prazer, berrando dia e noite se for esse o seu desejo.

Estou em crer que com tais soluções teríamos o problema desta terra resolvido, este paraíso das mais singulares mentes, verdadeira gaiola de doidas.

Francisco Pereira

 

 

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