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Europeias

30-05-2014 - Henrique Pratas

(Este artigo foi escrito no dia a seguir ás eleições)

Já tinha vontade de vos escrever texto ontem, porque sentia que o resultado da abstenção iria ser altíssimo, como foi de facto (67%), isto considerando apenas a abstenção se considerados os nulos e os votos em branco, certamente que o resultado deverá rondar os 70% ou mais.

Voltando a um texto que escrevi anteriormente, podemos concluir que apenas 1/3 da população sabe, está ou vota por “obrigação nas Europeias” e este resultado não é só de ontem.

Volto à minha a forma como foi “construída”, está inquinada de raiz e como evidenciam os resultados não diz nada a ninguém.

Afigura-se-me que o resultado da abstenção é bastante elucidativo, resta saber as razões porque tal acontece, não sabem o que é, como funciona, para que serve e os benefícios que gera.

Não vale a pena andar à volta de outras explicações ou de outros bodes expiatórios, assentemos a nossa análise, no que de facto querem demonstrar estes números, é muito mais produtivo. Tentar explicar este facto com a votação em cada um dos partidos, ao nível europeu é perfeitamente ilusório, porque estes “mexem-se” em função da ideologia que defendem e vendem mal ou bem o seu produto. Por exemplo os resultados de França, não me espantam, depois de tanta calinada, casos públicos e através de promessas, sem consistência faltas feitas pelo partido de Le Pen, o resultado era esperado.

Destaco a intolerância manifestada pelos franceses quanto à emigração conjugada com o desemprego é claro que é uma falsa questão, mas qualquer pretexto serve para que a livre circulação de pessoas seja posta em causa.

Sendo este um dos pilares principais da União Europeia, se ele não tiver a consistência devida toda a estrutura abana.

Há que proceder a uma análise da legislação que foi imposta aos diferentes Países que a compõem e ver onde se pode emendar a mão, se é que vão a tempo, de corrigir e de refazer de forma clara e transparente a construção de uma federação de Países consistente e com objectivos atingíveis por cada um dos Estados-Membros, à sua velocidade, de acordo com o seu desenvolvimento.

As regras não podem ser impostas e niveladas pelos Países com maior desenvolvimento (mais ricos), há que ter em conta o desenvolvimento de cada um dos países e o seu o estado em que se encontra e é difícil juntar diferentes vontades politicas, como sabem, não se possa juntar uma política expansionista com uma retractiva, são antagónicas não se pode juntar aquilo que não é adicionável.

Existe um trabalho árduo a realizar que é reequacionar a União Europeia tal e qual como ela existe neste momento e corrigir o que for necessário.

Henrique Pratas

 

 

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