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POLEMICAS SOLARES

07-09-2018 - José Janeiro

Ao longo da semana e após a votação da população europeia sobre a validade da mudança da hora, ter sido recusada essa forma de contagem do tempo que sempre foi uma falsa questão, a polémica tomou conta dos tudologos e dos pseudo cientistas, que aqui d'el rei que isto vai ser uma desgraça.

As opiniões vão desde coisas tão banais como criancinhas que entram de noite nos infantários, até ao ai Jesus da economia energética. Sobre o primeiro teriamos que deslocar todas as criancinhas do circulo polar ártico por terem 6 meses de luz e 6 meses de trevas, sobre o segundo sabe-se agora que a poupança são uns meros 2%, enfim colocando as coisas em prespectiva entendemos melhor.

A resposta no meu ponto de vista esteve sempre nos nossos egrégios avós como reza o nosso hino, sempre o homem se regeu pela hora solar, sempre, as modernices estipularam as 9-18 como o ideal de trabalho.

Sim, defendo horas diversas de trabalho conforme a altura do ano e período solar e não me venham com teorias baratas sobre o tema.

Este é o “passeio” do sol ao longo do ano:

(fonte desconhecida)

Em resumo e implicitamente sabemos que os dias entre solstício vão tendo uma variaçáo tipo “harmónio”, crescem entre o solstício de inverno e o de verão e reduzem-se de verão até ao de inverno, ora tomando os equinócios e os solstício como variante de adaptação horária das empresas facilmente podemos estabelecer um padrão de utilização da hora sem necessidade de mexer no relógio, mas na hora económica de trabalho. É uma questão de habito como tudo na vida.

O nosso relógio biológico é assim adaptado, como sempre foi, ao nascer e por do sol, sem stresses e sem confusões da nova ciência, a “tudologia”.

Daqui duas hipóteses podemos analisar e tomando para sempre a dita hora de inverno:

  • a nova hora de trabalho é sempre das 10 -19 e cobre a “vadiagem” solar, ou
  • entre os equinócios de outono e da Primavera a hora passa a ser 10-19 e fora desse período das 9-18

Parece bem mais simples e claro do que a historia duvidosa de mexer no relógio.

Os povos Hispânicos já diferenciam os seus horários de acordo com a “frescura” e a “siesta” nos períodos de verão, e não temos noticia de suicídios e outras complicações por essa adaptaçáo.

Deixemo-nos de frescuras e sejamos apenas animais como os nossos congéneres do planeta que sempre se regularam pelo ciclo solar, nós é que achámos que somos diferentes dos demais bicharocos não humanos.

Sejam adoradores solares. Até para a semana.

José Janeiro

 

 

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