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A NOVA SS (SEITA SINISTRA) DESTRUTIVA

13-07-2018 - Pedro Pereira

Encontra-se em curso um movimento de cariz sinistro que pretende estabelecer uma nova ordem mundial usando estratégias de domínio político, subversão cultural, sexual e religiosa, passando pelo desmantelamento da família tradicional, tendo como objectivo último instalar uma nova sociedade global.

Tem por base uma filosofia de feição política totalitária que denominam de “esquerda”, para tanto, apossam-se dos mecanismos da educação a fim de doutrinarem ideologicamente os jovens de forma a moldarem-lhes as mentes e os seus sistemas internos de valores morais, éticos e religiosos. Logo, esta estratégia passa por desconstruir todo o tipo de obstáculos que se lhes deparem no seu caminho.

A sua estratégia, denominada de “ideologia de género”, passa por ocupar todos os espaços da sociedade, da comunicação social, actividades culturais, da política, mas fundamentalmente as escolas.

Nas escolas procuram desconstruir os tradicionais valores familiares, morais e religiosos, tratando de colocar as crianças e jovens em conflito com a sua realidade, as suas tradições familiares, de forma a provocarem uma guerrilha permanente no seio das suas famílias, desestabilizando-as.

A doutrinação da “seita” inicia-se junto das crianças e jovens nos estabelecimentos de ensino, perpetrada pelos seus agentes, uma vez que é na infância e na adolescência que tem começo a construção do mundo social das crianças. É através do pensamento construtivista que os professores desenvolvem os sistemas de valores e de afectos, que serão interiorizados para toda a vida.

Assim, o alvo principal é a desestabilização da família, procurando no âmago da sua estratégia demonstrar que o núcleo de tradições que a sustenta é resultante de uma religião cristã, proselitista. Deste modo transformam a família – considerada factor de protecção social e individual – em factor de “risco”.

Na senda do caminho que vem trilhando, os doutrinadores têm procurado – e de certa forma vêm conseguindo - a destruição da matriz da sociedade – a família tradicional – usando a estratégia da luta contra a homofobia, generofobia e transfobia.

Numa primeira etapa, os seus discursos e intervenções visam exterminar o preconceito contra as minorias sexuais (LGBTT’s), promovendo a “igualdade entre os seres humanos”. Ora a defesa deste princípio é racionalmente aceitável, não fosse o caso deste movimento sinistro usar como estratégia a relativização moral e religiosa, impondo ideologias não consentâneas com a sociedade, tentando convencer com falácias apelativas e emocionais que o género “binário” (nome que dão à heterossexualidade, que tem apenas dois géneros, masculino e feminino), só é considerado normal no seio de uma sociedade heteronormativa.

Uma mentira, vertida milhares de vezes, com o tempo acaba por ser aceite como “verdade”, sendo dessa forma que se doutrinam alunos e sociedade, com apelos políticos mediáticos e até falácias alegadamente jurídicas, ameaçando, manipulando repetitivamente, praticando a lavagem cerebral junto dos mais jovens, que normalmente se inclinam a ouvi-los sem o mínimo de censo crítico.

O desafio que se coloca no combate a esta “seita” tentacular é a de saber como se combater a inércia de pais, líderes religiosos, políticos e outros que se preocupam seriamente com esta matéria que se reveste de particular preocupação para a humanidade, em especial os seres humanos que vivem no mundo ocidental.

Embora tenhamos consciência de que a ideologia deste movimento carece de bases científicas, aparentemente as sociedades não sabem como agir organizadamente contra a doutrinação deste bando destrutivo.

É sabido que a inércia das massas tem por fundamento o medo, neste caso o medo por parte de todos quantos levantem a voz contra este ataque à sociedade tradicional em que assenta a civilização ocidental, de serem rotulados como homofóbicos, transfóbicos e correlativos, de serem descriminados, de serem marginalizados no seio da sociedade, nas redes sociais, como se fossem autores de crimes horríveis.

Como resultado da estratégia de doutrinação da “seita”, neste particular, a exposição dos indivíduos nas redes sociais resulta muitas das vezes em perda da sua paz de espírito, da sua tranquilidade, do seu emprego, em perseguições sociais e até judiciais, só pelo facto de usarem do seu direito em expressarem as suas ideias, as suas opiniões.

Assim, paulatinamente cada vez mais milhares de pessoas perdem a coragem de enfrentar a descriminação e perseguições a que podem estar sujeitas, optando pelo silêncio relativamente à expressão escrita das suas ideias. Resulta deste silêncio por omissão e medo, o crescimento e florescimento da SS (seita sinistra).

Só mentes doentias, perversas, podem impor mentiras como sendo verdades, acrescentando angústia às actuais sociedades psicologicamente doentes, tornando-as reféns de uma ideologia que não se contenta com o requerimento dos seus desejos, pretendendo também punir, perseguindo quem não a apoia, quem pensa de forma diferente dos seus desígnios.

Pedro Pereira

 

 

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