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DUQUES, DUQUESAS E MALTESES

22-06-2018 - José Janeiro

O duque de Palma de Maiorca, titulo obtido por casamento, vai cumprir mais de 5 anos de prisão e devolverá mais de 500 mil euros, dos valores desviados. A condenação contudo, é motivada por desvio de fundos e tráfico de influencia, nada de novo se o individuo em causa não fosse o cunhado do actual Rei de Espanha.

O processo ficou conhecido como o caso Noós, ou deverei dizer pelo “nó cego” que produziu via Aizoon empresa que permitia sustentar diversos luxos porque duque é duque e infanta é infanta e os cus reais não podem ser abanados em qualquer sitio que seja plebeu.

O procedimento era simples e de tão simples que era até parecia mentira. O indigente utilizava as ligações que tinha é família real para ganhar concursos públicos para organizar eventos desportivos, de seguida utilizando o principio dos vasos comunicantes o pilim saia para a empresa Aizoon por forma a sustentar a vida de luxo dos rapazinhos.

Mas aonde já vi coisas parecidas? Não me lembro, mas foi em algum lado e sem consequência alguma.

Entretanto, uma presidente de Associação de vitimas de incêndios de Pedrogão, usa a dor, dela e dos demais, para os seus intentos politiqueiros. A senhora (que até conheço), apropriou-se da memoria dos que morreram e da mente dos que vivem, não esperava isso dela, gerando com os seus actos de índole politica e despojada de qualquer logica, ódios de estimação que vai gerindo debaixo de uma clara agenda politica.

Duquesas de pé de chinelo é outra coisa, respaldada por aproveitamos partidários de cargo de consultadorias para um desejado governo de um partideco deslumbrado com menos de 2% de votos.

E os novos Malteses que reivindicam o direito de apanhar no cu, ou elas lamberem umas cricas decidiram que seria giro, em prol dos seus direitos, transformar o símbolo nacional que é a bandeira numa coisa de arco iris com a esfera armilar e apêndices que simbolizam a bravura dos de antanho.

Este ultraje (sem nacionalismos bacocos), é punível com prisão, mas com as modernidades que por aí andam vai ficar assim mesmo por ser uma “obra de arte” dos coisinhos e coisinhas.

Mas não fica por aqui, a nova génese de malteses e coisas estranhas, teve o cumulo da estupidez com uma tirada da líder do BE, que veio defender (não sei como dizer isto), que os actuais Portugueses deviam pedir desculpa pelo facto dos Portugueses de um passado longínquo, terem feito uma expansão territorial, segundo ela, violenta e terem contribuído para o comercio de escravos. Pois, deixa ver se entendi bem: A época dos descobrimentos, feita por vários povos Europeus, e iniciada por Portugueses, que descobriram ou ligaram, mais de 2/3 do mundo e que muitos consideram ter sido o equivalente ao desafio da ida á lua, no seculo passado, dada a tecnologia envolvida, deve ser considerada uma coisa feia que em vez de nos orgulhar é para pedir desculpa por esse facto, fiquei esclarecido. Mas o ridículo da declaração é ainda mais absurda quando se refere á escravidão, naquela época a escravidão era potenciada por lideres africanos que vendiam povos conquistados e foi pratica corrente de outros povos que também escravizavam brancos, os vencidos, lembro-me de Roma, Árabes e tantos outros povos, ou seja o flagelo era transversal e na época, sim temos que entender a época em que tal aconteceu, era algo socialmente aceite e visto como “normal”. Resumindo: eu habitante Português do sec XXI tenho que pedir desculpa por actos praticados há mais de 500 anos e que na época eram soluções enquadráveis com a cultura daquele tempo, estou esclarecido excelência.

A falta de cultura e o conhecimento da historia é uma coisa triste, sendo ainda mais triste quando tal facto é “cagado” por lideres de opinião, distorcendo a verdade e retirando o momento do contexto em que tal aconteceu. Pobre país este.

Temos nós as redes sociais empestadas por Duques que dizem comunicar com o divino… por telefone! Estes bacanos vêm de países socialmente pobres como Brasil e Africa. Os pobres de espirito vão atrás da conversa destes obtusos. Outros dizem claramente que sem dizimo as orações não chegam ao céu.

A ignorância, o desespero das gentes, levam os seguidores a acreditar neste energúmenos, que se aproveitam da crendice. Desconheço se o pagamento do dizimo é o equivalente ao serviço MEO ou VODAFONE, ou outro operador para comunicar com o Além, seja lá que merda seja esse Além, a certeza é só uma: enquanto a ignorância existir haverá sempre tipos sem escrúpulos que se aproveitaram desse facto.

A educação é sempre o bem mais precioso dos povos e quando os governos não a potenciam, terão povos facilmente dominados por gentalha desta e políticos espertalhões.

Estava aqui a pensar: no tempo do outro “senhor” apregoava-se Fátima e Futebol, agora temos Futebol e Fátima, invertem-se a ordem dos factores, mas o cheiro é o mesmo.

Até para a semana.

José Janeiro

 

 

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