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Saber ser, saber estar….

12-01-2018 - Henrique Pratas

Esta é uma pecha que o Povo que a generalidade do Povo português tem, é certo que existem exceções mas são apenas isso.

Este texto ocorreu-me pela após a polémica gerada no facebook pelos meus amigos em que uns criticavam e outros defendiam a posição o Ministro das Finanças relativamente a ter solicitado bilhetes para assistir ao jogo de futebol entre o Benfica e o Porto, as opiniões dividiam-se uns achavam que o Ministro não devia ter feito isso, outros o contrário, eu não entrevi na discussão mas passado algum tempo que é sempre bom para exprimirmo-nos a nossa ideia, ela aqui vai.

Eu como português o que teria feito era ter mandado encomendar os bilhetes, pagava-os e assistia ao jogo que queria ver acompanhado com o meu filho, se tomasse esta posição não me punha a jeito como o Ministro das Finanças o fez ou será que ele não aufere rendimentos para poder pagar dois bilhetes no camarote de qualquer estádio deste País, se não pode compra outros mais baratos mas se quer ir para o lugar pomposo deveria em meu entender dispor do dinheiro que o Estado lhe paga para poder assistir ao jogo de futebol que queria ver, ouvir e assistir.

Com o comportamento que tomou, colocou-se a jeito e os media e bem caíram-lhe em cima, seria que isto não seria previsível ou o senhor Ministro pensa que é só poupar à custa do esforço dos outros, benesses já ele tem que chegue e expor-se de uma maneira destas entendo-a como uma atitude mesquinha, pequenina, é este senhor que vai ser o Presidente do Eurogrupo, simplesmente lamentável, eu teria vergonha na cara, não me sujeitaria a tamanho enxovalho, mas cada um sabe de si e é nestas pequenas coisas que nós portugueses falhamos, pomo-nos muito a jeito, não somos impolutos, custa-se dizer quem não tem dinheiro não tem vícios, eu também gostaria muito de viver numa grande mansão e ter um Porsche Carrera 4S, mas não tenho bens de família para isso e o que aufiro não me dá para estes desaforos.

Como eu muitos dos portugueses gostariam de ter muitas coisas que os seus parcos vencimentos não lhes permitem alcançar e então qual é o mal disso.

Estou perfeitamente para expor esta minha posição porque sempre me pautei por este princípio e fui educado desta forma eu não posso nem devo usufruir do que quer que seja através de dinheiros que não são meus, no caso vertente teria mandado comprar os bilhetes tê-los-ia pago do meu bolso e ninguém me iria chatear a cabeça e agora senhor Ministro das Finanças como é que vai descalçar esta bota, basta uma pequena atitude tomada no momento errado e a pintura fica completamente borrada, valeu a pena ter-se “sujo” pelos miseráveis, para si, preços dos bilhetes.

É nesta forma de ser e de estar que eu acho que temos muito que aprender, as pessoas não se devem vender, ou então uma outra expressão muito utilizada uma mão lava a outra. Com este tipo de comportamento onde é que isto acaba e começa, nunca……

Henrique Pratas

 

 

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