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Abandono escolar sobe para 14%

15-12-2017 - Henrique Pratas

Consequência disso Portugal afasta-se de meta europeia, fixa metas mas depois não lhe dão consistência depois dá nisto, não basta fixar metas ou objetivos é preciso dar-lhes meios e condições para que elas se concretizem é o que acontece neste caso os salários dos pais não acompanharam o aumento das despesas e são muito poucos aqueles que se podem dar ao luxo de ter um filho, ou mais a estudar, porque não basta ir há escola é preciso comprar material escolar, livros e por vezes arranjar alguma ajuda externa porque em determinadas escolas o conteúdo das diferentes matérias não é dado convenientemente, ou não interessa que seja, porque é casos que eu conheço que alguns “professores” já fizeram do ensino um nicho de mercado, quero eu dizer, eles não dão a matéria com a devida responsabilidade, mas conhecem sempre uns explicadores que os podem ajudar e os pobres dos pais que querem ver se o futuro dos filhos é melhor do que o seu e vão fazendo sacrifícios mas chega uma altura em que não é possível fazer mais e não há outra solução se não os filhos abandonaram a escola, ocupando-se em outras atividades pouco desejadas.

Esta informação é dada pelo relatório “Estado da Educação”. A taxa de abandono escolar precoce no ensino básico e secundário subiu para 14%, indica o relatório “Estado da Educação” divulgado nesta terça-feira dia 12 de dezembro, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

É a primeira vez, em 10 anos, que há uma subida desta taxa em Portugal, que conta agora mais três décimas do que em 2015. Com esta subida, Portugal fica mais longe de alcançar a meta europeia definida para 2020: 10% de abandono escolar precoce.

A justificação do CNE para esta subida prende-se com o aumento em 1% da população masculina, uma vez que nas raparigas a taxa de abandono tem vindo sempre a decrescer. Lá estamos nós a tapar o Sol com a peneira, as causas não são estas são a que lhes apontei e que são simples de escrever os pais não têm dinheiro para que os filhos possam frequentar a escola.

O relatório, que tem perto de 400 páginas, revela ainda que no ano passado a taxa de retenção e desistência baixou em todos os ciclos do básico.

Mesmo assim, diz o texto, as retenções e desistências continuam a ser muito elevadas. É o que acontece no 2.º ano, com 8,9% de chumbos. O relatório indica que, ao longo do percurso escolar, os alunos que reprovam continuam com dificuldades em recuperar, sobretudo nas disciplinas de Matemática e Inglês.

Aulas mais práticas e currículos flexíveis

A nova presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Emília Brederode Santos, conclui por isso que a mera retenção não resolve as dificuldades e avisa que um dos fatores que pode explicar este insucesso é a forma como se dão as aulas, com pouca componente prática.

Defende que é preciso encontrar outras metodologias na sala de aula, adequar programas e instrumentos de avaliação.

O CNE destaca, nesse sentido, a existência de escolas que conseguem bons resultados apesar do meio em que estão inseridas e defende um estudo mais aprofundado sobre estes casos.

Outra prioridade defendida por este órgão consultivo é acompanhar no próximo ano a flexibilidade curricular introduzida este ano letivo em algumas escolas.

A presidente do CNE deixa uma série de questões que, defende, devem estar presentes na educação: as consequências dos desenvolvimentos tecnológicos, as alterações demográficas e os avanços científicos.

Brederode Santos diz que há assuntos que levantam questões éticas, “umas mais antigas, como a eutanásia ou o suicídio assistido, outras mais novas, como as 'barrigas de aluguer’, que vêm interpelar a educação e desafiar a escola a lidar com ‘questões vivas’, questões fraturantes e difíceis, mas que os alunos sentem como questões do seu tempo que têm necessidade de discutir e estudar”.

Este é o futuro que traçaram para os nossos filhos, um País é cada vez mais pobre quanto a sua população o for, não interessam estabelecer metas, objetivos, o que seria bom era criar as condições para que elas se concretizassem, o que não acontece na Educação, nem noutras áreas como a Saúde, vou mais longe quaisquer metas, objetivos que sejam traçados em Portugal não são atingíveis porque não são criadas as condições para que tal aconteça. Apesar de na “praça” surgirem uns arautos a dizer que estamos no bom caminho e que os objetivos estão a ser alcançados, é tudo mentira, basta prestar atenção ao caso que agora veio a lume designado por “Raríssimas” é que não é só este caso existem muito mais e o dinheiro que descontamos para a Segurança Social é gasto da forma como puderam ter a oportunidade de ver, de ler, mas mais situações vão ver há tona de água, o caso dos “Bombeiros – Liga Portuguesa dos Bombeiros” da “Proteção Civil” estas são mais duas bombas que estão na calha.

Henrique Pratas

 

 

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