Seca leva à paragem de duas centrais da EDP
17-11-2017 - Henrique Pratas
A central de Vila-Tabuaço, no rio Távora, e a central de Santa Luzia pararam a produção de eletricidade.
A central de Vila-Tabuaço, no rio Távora, e a central de Santa Luzia pararam a produção de eletricidade. Consumo humano é prioritário.
Duas centrais hidroeléctricas da EDP estão paradas por causa da seca e mais quatro estão sob "gestão prudente".
A central de Vila-Tabuaço, no rio Távora, e a central de Santa Luzia pararam a produção de eletricidade, porque a água existente nas respetivas albufeiras se destina apenas ao consumo público, porque as regras definidas nos contratos de concessão determinam que “o consumo humano é sempre considerado prioritário”.
Além das duas centrais que já pararam a produção, a EDP foi obrigada a condicionar a produção em Guilhofrei, Carrapatelo, Aguieira/Raiva e Belver.
Já os níveis de água das barragens no Alto Minho são “preocupantes mas não dramáticos”, diz o vice-presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho que garante um reforço da sensibilização para a poupança de água.
Nas albufeiras do rio Minho a capacidade de armazenamento ronda 40%. No rio Lima, a situação é mais dramática porque a barragem do Alto Lindoso está a cerca de 30% da capacidade.
Segundo o autarca de Valença, a situação está a ser acompanhada em permanência.
No próximo dia 21, os dez concelhos que fazem parte daquela Comunidade vão reunir-se para definir uma estratégia conjunta.
Vários distritos do país estão em seca extrema.
Esta quarta-feira, o ministro do Ambiente garantiu no Parlamento que “temos um ano de água em todas as albufeiras menos numa”.
O Ministro reconheceu que a situação está mais crítica na barragem de Fagilde.
Estamos a pronunciar-nos sobre zonas do País onde a água é mais abundante, não sei se devidamente aprisionada para as alturas de seca com a que restamos a sofrer mas recordo-me de em pleno Verão há alguns anos atrás em que tomei conhecimento destas zonas em que a água corria pelos montes abaixo com um caudal considerável sem ser apresada em qualquer tipo de construção realizada para o efeito, imagino o que se deva estar a passar no resto do País, mas há semelhança do que se está a passar com o surto de legionella que está a ocorrer as medidas preventivas para que não entremos em situação devam estar devida mente acauteladas.
Henrique Pratas
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