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EDUCAÇÃO

29-09-2017 - Henrique Pratas

Muitas das vezes afirmamos que alguém é mal-educado ou que que é bem-educado e o que queremos dizer com isso, vamos descascar o queremos afirmar.

Educação engloba os processos de ensinar e aprender.

No centro de um sistema educativo deve situar-se o ser humano a educar, num horizonte de plenitude. A tarefa educativa consiste, na verdade, na capacidade de identificar e de acompanhar esta presente inquietação do homem, mantendo vivo o amor pelo saber, despertando o coração e pondo em marcha a sua razão e a sua liberdade.

É um fenómeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos dessas, responsável pela sua manutenção, perpetuação, transformação e evolução da sociedade a partir da instrução ou condução de conhecimentos, disciplinamentos (educar a ação), doutrinação, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Ou seja, é um processo de socialização que visa uma melhor integração do indivíduo na sociedade ou no seu próprio grupo.

Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade . Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e enculturação, mas não se resume a estes. A prática educativa formal — que ocorre nos espaços escolarizados, que sejam da Educação Infantil à Pós Graduação — dá-se de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas. No caso específico da educação formal exercida na escola, pode ser definida como Educação Escolar.

De acordo com a UNESCO a educação também é exercida para além do ambiente formal das escolas e adentra em outras perspetival caracterizadas como: educação não formal e educação informal. Segundo a organização, a partir das Conferências Internacionais de Educação de Adultos - CONFINTEA compreende-se por educação não formal todo processo de ensino e aprendizagem ocorrido a partir de uma intencionalidade educativa mas sem a obtenção de graus ou títulos, sendo comum em organizações sociais com vistas a participação democrática. E educação informal como aquela ocorrida nos processos quotidianos sociais, tais como com a família, no trabalho, nos círculos sociais e afetivos.

No caso específico da educação exercida para a utilização dos recursos técnicos e tecnológicos e dos instrumentos e ferramentas de uma determinada comunidade, dá-se o nome de Educação Tecnológica. Outra prática seria a da Educação Científica, que dedica-se ao compartilhamento de informação relacionada à Ciência (no que tange a seus conteúdos e processos) com indivíduos que não são tradicionalmente considerados como parte da comunidade científica. Os indivíduos-alvo podem ser crianças, estudantes universitários, ou adultos dentro do público em geral. A educação sofre mudanças, das mais simples às mais radicais, de acordo com o grupo ao qual ela se aplica, e se ajusta a forma considerada padrão na sociedade.

No entanto, Educar não pode limitar-se a instruir, a transmitir informação, nem a transmitir competências; integra não só questões de autonomia, mas também problemas de autoridade, de tradição e de transmissão da cultura.

Eu destaquei a Educação informal ou não formal como quiseram porque é esta que me importa, porque é conseguida pelos cidadãos junto dos seus pais, dos seus avós e da restante sociedade onde está inserido, esta é que é a verdadeira Educação, não aquela que é conferida por diplomas ou quaisquer espécie de títulos académicos, porque eu conheço pessoas que nunca frequentaram uma escola e são educadíssimos e outros que carregam consigo títulos académicos em cima de títulos académicos e são alguns carroceiros, no pior sentido da expressão.

Como é usual afirmarmos “quem vê caras não vê corações” e estamos perante essa situação, podemos ter pessoas educadas que praticamente não sabem ler, mas que são de uma educação extrema e outros que tendo a designada educação formal ou académica, são de uma má-educação perfeitamente indiscritível e vocês com certeza têm prova disto que vos acabo de escrever é só preciso estar atentos, aos nossos jornalistas, aos políticos e todas as figuras ditas “públicas” em que algumas se tivessem pingo de vergonha não abriam a boca porque quando o fazem ou entra mosca ou sai asneira, mas é o que temos ou que escolhemos, já não sei muito bem, mas se eles têm tempo de antena a alguém se deve e o que me custa mais no meio disto tudo somos nós que pagamos para ouvir dizer disparates ou aleivosias, já tinham pensado nisto? Para mim não me faz sentido estar a ouvir e a ver quem não diz nada de jeito e ainda por cima eu pago?

Alguma coisa está mal nisto tudo provavelmente sou eu que estou a ver as coisas do lado errado, vou tentar procurar outro lado para ver se consigo ver as coisas de outra forma.

Henrique Pratas

 

 

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