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"Mentirómetro"

15-09-2017 - Henrique Pratas

Pensavam que era só cá que se pregavam mentiras enganaram-se, nos EUA têm um processo que lhes permite medir a quantidade de mentiras e já contabilizaram que o novo Presidente da Casa Branca, Donald Trump já ultrapassou as mil declarações falsas ou enganosas.

"Washington Post" fez as contas e concluiu que o Presidente dos EUA falta à verdade cinco vezes por dia, convenhamos que é uma boa média.

“Obamacare”, negócios e Hillary Clinton dominam esta lista.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, proferiu 1.057 afirmações falsas,enganosas ou contraditórias nos primeiros 214 dias no cargo.

A contabilidade é feita pelo “Washington Post”.

De acordo com o jornal, Donald Trump manteve um ritmo de cinco declarações falsas ou enganosas por dia desde que tomou posse em Janeiro. É de mentira em mentira até à derrota final.

Um vídeo do "Washington Post" resume as principais conclusões desta análise.

A primeira declaração contraditória foi registada a 21 de Janeiro, um dia depois de ter prestado juramento como 45.º Presidente dos EUA. “Eu não era um fã do Iraque. Eu não queria ir para o Iraque”, disse Trump, que no passado defendeu a invasão daquele país.

O tema que mais tem contribuído para esta lista é o “Affordable Care Act”, o plano de saúde conhecido por “Obamacare”.

O Presidente já anunciou por diversas vezes a morte do “Obamacare”, mas o programa que possibilitou a milhões de americanos o acesso a cuidados médicos continua em vigor por falta de consenso no Congresso.

Mentiras ou "factos alternativos "? Esta é outra forma de designar as mentiras, “factos alternativos”, não se esqueçam quando alguém vos tiver a dizer uma mentira, digam-lhes que o que lhe estão a dizer são factos alternativos as pessoas, não sabem o que são mas vão gostar e não se ofendem, como se lhes chamarem mentirosos. Nós por cá vamos ter muitos dos nossos políticos a dizerem “ factos alternativos”, vai ser um farroba dó.

A Visão da Casa Branca contradiz o dicionário

Trump tem reclamado os louros pela prestação económica dos Estados Unidos, mas por vezes peca por excesso. De acordo com o “Washington Post”, vangloriou-se por algumas decisões tomadas ainda durante o anterior mandato de Barack Obama.

Em 42 ocasiões, disse ter garantido investimentos ou empregos para o país que, na verdade, já tinham sido anunciados anteriormente .

O Presidente garantiu ter sido ele o responsável pela redução do custo do caças F-35, apesar de o corte ter acontecido antes da sua eleição para a Casa Branca. Trump falou sobre o tema por 19 vezes.

De Hillary à Catalunha

Hillary Clinton, a candidata derrotada nas eleições presidenciais de Novembro do ano passado, é um dos alvos preferidos do milionário que fez fortuna no sector do imobiliário e que se tornou numa estrela de televisão com o programa “O Aprendiz”.

Donald Trump alega, erradamente, que Hillary Clinton deu à Rússia 20% do fornecimento de urânio americano ou que um antigo responsável do FBI recebeu 700 mil euros da antiga primeira-dama.

Uma das últimas histórias falsas contadas pelo Presidente norte-americano aconteceu na semana passada na reação aos atentados na Catalunha.

Trump repetiu um episódio passado nas Filipinas, no início do século XX, que segundo os historiadores nunca aconteceu, em que um general norte-americano executou radicais islâmicos com balas embebidas em sangue de porco.

O jornal “The New York Times” também tem uma secção dedicada às “mentiras de Trump”, que regista as declarações enganosas do Presidente desde a tomada de posse.

De acordo com um barómetro publicado por este jornal, no início do mandato 53% dos norte-americanos consideravam que o Presidente não é honesto, um valor que tem vindo a aumentar nos últimos meses e que chega agora quase aos 60%.

Não deve faltar muito que este novo Presidente dos estados Unidos da América, vá de carrinho, praticamente conseguiu por todas as Instituições americanas contra até os próprios amigos que ele foi buscar para o exercício de cargos na Casa Branca, já o abandonaram, julgo que o fim dele enquanto Presidente dos EUA está muito perto depois de ter declarado guerra de novo ao Afeganistão e depois de já terem cerca de 2.500 militares mortos, não contando com os gravemente feridos no teatro de guerra os americanos não vão querer perder os seus “filhos” em guerras estéreis e que não levam a lado nenhum a anão ser o enriquecer de meia dúzia de traficante de armamento e outras partes interessadas.

O Vietname não foi assim há muito tempo e a população americana não está disposta a levar com outra derrota que fica nos anais da História para o resta da vida como uma derrota inigualável.

Henrique Pratas

 

 

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