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ASSUNÇÃO DE SEXUALIDADE

15-09-2017 - Henrique Pratas

Ontem como devem ter dado conta, porque todos os órgãos de comunicação fizeram conta disso, uma secretária de estado que eu não sei qual é nem me interessa assumiu a sua sexualidade, lésbica.

Eu parei no tempo e pensei para comigo mas chegámos aqui, não há mais nada de importante para discutir, ou de fazer preleções senão esta matéria, isto chegou ao fim.

Se a moda pega vamos ter os políticos estejam eles a exercer cargos públicos ou não a falarem sobre o seu comportamento sexual, os gays, falarão dos atos que praticam, as lésbicas idem e heterossexuais a falarem da sua vida sexual, enquanto casados ou nas aventuras que têm fora do casamento.

A política portuguesa chegou a este nível de “excelência”, seria de esperar mais não, mão era com a gentalha que constitui a nossa classe politica não era de esperar mais, mas o que achei mais estafurdúio, foi a explicação que foi dada para tal anúncio.

Vamos lá a ver se nos entendemos, ou eu estou completamente doido ou então o bom senso desapareceu completamente, não é que a mim me faça qualquer confusão a tendência sexual que um ou uma assuma não, não me preocupa rigorosamente nada, tenho um amigo que me diz que cada um leva onde pode e quer e isto é a pura das verdades, mas daí até este facto ser motivo para uma alocução pública peço imensa desculpa, ultrapassa os limites da razoabilidade e eu penso que já há muito tempo perdemos este conceito de razoável e de bom senso.

Numa altura em que o País arde por tudo quanto é sítio, depois de terem morrido duas portuguesas no atentado ocorrido em Barcelona e de outros factos que abalam o mundo, a senhora secretário de estado lembrou-se de assumir publicamente a sua sexualidade.

Digam-me que estou completamente errado e que não tenho razão no que escrevo, mas isto é assunto que interesse a alguém resolve algum problema do País, a mim parece-me que não será que esta alocução foi apenas para que a senhora secretário de estado ficasse com a sua consciência mais tranquila? Se foi só isso, não valia a pena, há muito que cada um é livre de fazer as opções que faz e não tem que dar contas a ninguém. O 25 de abril deu-se em 1974, ou já se esqueceram, será que a senhora secretário de estado quer reivindicar, para os gays e a s lésbicas e viu esse momento como um momento oportuno para o fazer.

Não o entendi como tal, achei-o descabido e descontextualizado e penso que se os atos políticos se pautam por atos desta natureza andamos pelas ruas da amargura no que há política nos diz respeito.

Já vos escrevi do que deveria ser a política, o que estamos assistir não é nada do que seria desejável, antes pelo contrário, o que está a acontecer é preocupante porque não vislumbro políticos com carisma ou com liderança para governar o País e temo pelo futuro dele com gente deste calibre não nos safamos, só nos enterram cada vez mais.

Eu não queria dar visibilidade a um não ato de politica, mas como o mesmo foi tão a despropósito, optei por o não deixar em claro, por isso alinhavei estas linhas, todavia não queria deixar de fazer uma alusão há alocução do ex-Presidente da República, no Pontal, na Universidade de Verão do PSD, que vergonha e é assim que querem formar os futuros governantes desta País ou estão a formar apenas os futuros peões de brega de outros mandantes que se dedicam a outras atividades que não as governativas, mas que querem que alguém que esteja no Governo faça o que eles querem, se é esta última estão no caminho certo, mas eu não quero isto para o meu País, já chega de cachopada mal-educada, sem princípios e sem valores e mais uma vez deixo aqui a interrogação como é que a personagem foi primeiro-ministro e presidente da república durante dois mandatos, será que não havia melhor, claro que sim, mas a opção foi dos portugueses, que “excelente” escolha não haja dúvida ficou demonstrado à evidência, se é que dúvidas existissem, que o homem não contém competência para o exercício de qualquer dos cargos que mencionei, mas uma coisa é facto é que ele exerceu os dois cargos em dois mandatos e a questão que vos vou deixar ficar é que terão sido apenas os portugueses, os cidadãos comuns, que o escolheu?

Como as coisas se encontram todas interligadas, não sei se deram conta que Ricardo Salgado, ficou desobrigado durante o período de 30 dias, das apresentações periódicas na esquadra de policia da sua área de residência para poder gozar férias.

Querem País melhor do que este!

Henrique Pratas

 

 

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