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A SEGURANÇA EM PORTUGAL, SE EXISTE NÃO SE VÊ

25-08-2017 - Eduardo Milheiro

Este país à beira mar plantado, não conta para nada, a nossa sorte é não fazer parte da aliança internacional na Síria contra o Daesh, daí o descanso que os bandidos dos terroristas nos dão.

Nesta questão da segurança, reparei num pormenor que me impressiona um pouco, fazem-se quilómetros de estrada e não se vê polícia, sai-se de casa e polícia nada. Nas cidades nas ruas, nas praias, até parece que não temos forças de segurança.

Seis dias por praias, por Setúbal, Sesimbra, Alfarim, Aldeia do Meco, praia das Bicas, da Foz de Baixo (Meco) e polícia, nada. Ao fim de cinco dias andando pelos diversos sítios que já enumerei, passando por Alcochete, Porto Alto. Em Samora, finalmente vi um carro de uma força de segurança, um carro da GNR a sair de uma rua e a atravessar a estrada principal entrando noutra rua, depois Benavente, Salvaterra e Almeirim, nada mais vi de forças de segurança.

Policiamento nenhum, não existe, até dá para perguntar, será isto possível. É, não vi nada, só um carro da GNR numa semana de viagem.

Penso que um dos problemas porque não fazem policiamento é para não gastar combustível nas viaturas segundo ordens superiores e segundo a imprensa noticiou, se não há combustível para as viaturas a pé não faz policiamento.

A segurança está ausente ou de férias. A nossa sorte é que o terrorismo ignora-nos e ainda bem e que continue sempre assim.

Será que a lei dos Metadados e a alteração da lei da Videovigilância, em debate, vai dar-nos aquele nível de segurança que pretendemos ou vai ser a devassa da vida privada dos cidadãos, como se na prática estivesse a ser implementado um autentico Big Brother.

Sendo esta a ideia, acabem com as polícias, montem câmaras de vídeo por tudo quanto é sítio e contratem só homens da imagem para tratar de analisar os vídeos gravados, como se de uma telenovela se tratasse (o George Orwell tinha razão!).

Uma coisa que me espanta, é que sendo cerca de 70 por cento dos terroristas oriundos de Marrocos, porque não haver uma forma mais radical de controlar esta gente.

Uma das ideias seria a partir da altura em que entrassem na Europa, seria efectuado um controle absoluto sobre esta gente, telefones e comunicações pela internet em vigilância, seria obrigatório comunicarem às autoridades a mudança de País, ou seja, controle absoluto sobre os passos desta gente e ao menor indício de algum acto ilegal, expulsos ou detidos para averiguações seguido de expulsão ou de outras medidas se fosse caso disso.

Enfim, vamos esperando que a sorte nos proteja e os terroristas se esqueçam que existimos.

Por tudo isto e muito mais, já não me admira que surja tanto populismo, as últimas gerações de políticos são uma nulidade.

Eduardo Milheiro

 

 

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