As Famílias tiveram um aumento de 10% no seu vencimento

11-08-2017 - Henrique Pratas

Esta foi a notícia que me deixou perfeitamente estarrecido hoje de manhã, como é que é possível produzir uma afirmação destas.

Como a minha admiração foi muita e acho que não corresponde à realidade, ouvi e li a notícia até ao final e então reza assim a declaração do senhor Primeiro-Ministro e secretário-geral do PS, na apresentação do candidato à Câmara da Figueira da Foz, o líder socialista destacou o crescimento económico e a redução das taxas moderadoras na saúde.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, afirmou, na Figueira da Foz, que 2017 vai ser "seguramente" o ano de maior crescimento económico desde o início do século.

Na apresentação da recandidatura de João Ataíde à presidência da Câmara da Figueira da Foz, o líder socialista garantiu ainda que " todos os portugueses pagam hoje menos impostos".

" Ao contrário daquilo que nos diziam, foi possível melhorar o rendimento das famílias portuguesas: tiveram um aumento de 10% no seu vencimento".

"Após anos e anos de desinvestimento e de cortes é com orgulho que dizemos: Sim, nós cumprimos o défice, mas aumentando a despesa na saúde e na educação. Porque é melhorando a vida das pessoas e construindo o futuro das novas gerações que podemos reforçar a confiança em Portugal".

António Costa frisou ainda que com a redução das taxas moderadoras na saúde, os portugueses pagaram "menos 62 milhões de euros nos últimos dois anos", adiantando ainda que no sector há hoje mais seis mil profissionais em funções.

Na educação , afirmou que em 85% dos municípios portugueses o acesso das crianças de três anos ao ensino pré-escolar é total (100%).

Maior crescimento económico em 16 anos

" Seguramente vai ser o ano de maior crescimento económico desde o princípio deste século", garantiu.

No discurso, o líder socialista assegurou ainda que " todos os portugueses pagam hoje menos impostos" e que, ao contrário do que diziam os críticos, " foi possível melhorar o rendimento das famílias portuguesas", cifrando esse aumento em cerca de 10%.

António Costa pegou depois no exemplo de João Ataíde - independente eleito presidente da autarquia da Figueira da Foz nas listas do PS em 2009 e reeleito em 2013 - dizendo que o autarca "olha para o terceiro mandato com a mesma vontade, a mesma energia e a mesma alegria, porque há sempre mais e melhor a fazer" e comparando-o com a ação do Governo socialista: "Ao fim de ano e meio cumprimos o que prometemos, queremos continuar a fazer mais e melhor", afirmou.

Nesse sentido, reafirmou a aposta do Governo na descentralização de competências para os municípios. "Quem está próximo das pessoas e problemas tem vantagem sobre quem está longe", rematou.

O discurso é bonito mas eu devo viver num País diferente do Primeiro-Ministro, porque eu não senti na pele nada do que ele afirmou, o meu rendimento familiar não aumentou, os meus impostos não diminuíram antes pelo contrário por via dos impostos indiretos eles cresceram significativamente, a qualidade dos serviços prestados diminuiu, os organismos do Estado não resposta, o país está parado e a conclusão é “ao fim de ano e meio cumprimos o que prometemos, queremos continuar a fazer mais e melhor”, mas isto aconteceu onde podem explicar-me.

Senhor Primeiro-Ministro e secretário-geral do PS não utilize campanhas de propaganda politica repetindo mentiras arás de mentiras até que estas se tornem verdades absolutas.

Então o que é o que representa o acréscimo extraordinário de IMI que vai ser cobrado, o que é que significa o aumento dos preços dos combustíveis, da energia e dos bens alimentares.

Senhor primeiro-ministro, de facto vivemos em dois Países completamente diferentes o senhor vive no País dos ricos e eu vivo no País dos pobres e quero-lhe deixar aqui ficar bem claro que no meu País nada do que anunciou se passa.

Henrique Pratas

 Voltar