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CREDIBILIDADE

28-07-2017 - Francisco Pereira

Se há coisas que me irritam para além da estupidez, da boçalidade, da falta de civismo e da velhacaria, é ouvir as gentes politiqueiras e afins a falar de “Credibilidade”, quando os oiço apetece logo manda-los aquela parte.

A palavra “credibilidade” nas bocas sórdidas e sujas destes velhacos partidocratas, soa sempre a trampa fétida, esta súcia de gentalha reles, demagógica e biltre, fala de credibilidade quando as mais das vezes; os próprios são exactamente o oposto, são os mais reles oportunistas e moralmente relapsos aldrabões que nos é dado o desprazer de conhecer.

Esta corja infeliz, comporta-se como uma verdadeira máfia enchendo a boca a todo o tempo com a palavra “credibilidade”, ele é “a credibilidade de Portugal”, “ a credibilidade das instituições”, a “credibilidade do futebol” e mais sei lá quantas coisas credíveis.

Mas quando lemos, visionamos ou escutamos, as decisões políticas, as opções políticas, os acórdãos dos tribunais mais todas as patifarias que se vão conhecendo, prestes chegamos à conclusão que “credibilidade” é uma coisa absolutamente vã e quase inatingível neste país de miseráveis, pois esta corja de dilectos filhos de uma meretriz, acoitam-se sempre na segurança, dos compadrios, das amizades e das miseráveis teias de clientelismo mafioso para iludirem e fazerem gato sapato da credibilidade.

Como poderá Portugal ser um país credível? Quando tem no topo da sua hierarquia social, esta corja de vermes? Uma cáfila de indigentes intelectuais medíocre, que age apenas com um interesse, “encher os bolsos”, uma récua de muares canhestros, beberrões e putanheiros, um lodaçal permanente de ratas de sacristia e de vacas putarronas, acolitadas por uma corte de eunucos capados e lacaios subservientes.

Como poderá Portugal ser um país credível? Quando quase desde o berço se criam elites de medíocres cujo destino é ocupar as vagas deixadas por papás e mamãs igualmente medíocres que os enfiam pelas goelas do aparelho do Estado, para viverem vidas de fausto a chafurdar no lodo do nepotismo, da corrupção e do clientelismo.

Mas alguém poderá acreditar, que, quem esteja fora e olhe para as misérias, trafulhices e falcatruas em que esta gentalha se envolve e promove, possa achar sequer algum resquício de credibilidade nesta tropa fandanga, não é à toa que com poucas e honrosas excepções o investimento que vem para aqui, seja feito por outros tantos tabardilhas estrangeiros, outra súcia de malfeitores que vem para aqui esconder e lavar dinheiro.

E têm estes sacripantas medíocres, estes castanhos de passeio, a distinta lata de falar de “credibilidade”! Gente que há quatro décadas desbarata o erário público. Gente que há quatro décadas se esquece de criar um país, que deixou esta terra chegar ao nível de uma cloaca de impunidade, de boçalidade e de mediocridade acrítica.

É este bando de acéfalos que vem gritar por “credibilidade”, ora ide às malvas ó corja, o único argumento que eventualmente poderia esgrimir contra vós seria um belo pau de marmeleiro pelo lombo, lixo, sois lixo, estrume fétido, rebotalho do mais capaz, podeis de oiro vir trajados sereis sempre rebotalho, e o cheiro pestilento da corrupção e do miserabilismo será sempre mais intenso se estiverdes presentes, parafraseando o Almirante, atentai bem, bardamerda a credibilidade!

Mas ainda mais biltres e mais imbecis somos nós que votamos e fazemos eleger esta escumalha sem lhe exigirmos diariamente contas das suas malfeitorias.

Francisco Pereira

 

 

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