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Messe do Estado Maior da Força Aérea (2)

14-07-2017 - Henrique Pratas

Em complemento ao meu texto escrito sobre a matéria em apreço venho por este meio fazer um novo ponto de situação da mesma, por a realidade é dinâmica independentemente de algumas pensarem que não.

Neste momento encontram-se em prisão preventiva doze militares (12).

Os elementos da Força Aérea são suspeitos de corrupção, num esquema relacionado com o abastecimento para as messes.

Os 12 militares da Força Aérea detidos na terça-feira por suspeita de corrupção ficaram em prisão preventiva, por decisão judicial tomada esta quarta-feira, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Segundo a mesma fonte, os quatro empresários que também foram detidos na terça-feira no âmbito da segunda fase da "Operação ZEUS" ficaram sujeitos a apresentações periódicas às autoridades, medidas de coação que foram conhecidas ao final da noite e após um longo interrogatório judicial.

Um major-general, que controlava as compras para as bases militares, um coronel, um tenente-coronel e um major estão entre os detidos por corrupção, abuso de poder e falsificação de documentos na comercialização de géneros alimentícios nas messes da Força Aérea, segundo fonte da PJ.

Entre os 16 detidos constam ainda três capitães e cinco sargentos, além dos quatro empresários do ramo alimentar.

Segundo a PJ, os suspeitos estavam envolvidos num esquema de sobrefaturação de bens e matérias-primas para a confeção de refeições nas messes da Força Aérea.

Na primeira fase da operação 'ZEUS', em Novembro de 2016, foram detidos cinco homens por corrupção ativa e passiva para ato ilícito e falsificação de documentos, num "esquema fraudulento que poderá ter lesado o Estado em cerca de dez milhões de euros".

Nesta segunda fase da operação, participaram 130 elementos da PJ e dez procuradores do Ministério Público, tendo sido realizadas 36 buscas nas áreas dos distritos de Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Évora e Faro, das quais 31 domiciliárias e cinco não domiciliárias.

O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Acão Penal (DIAP) de Lisboa e envolve elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), que continuam na recolha de prova.

Estes militares fizeram juramento de bandeira onde assumiram a defesa da Pátria, eu só questiono qual Pátria, qual Nação, bem dizem os mais jovens, “quem mais jura é quem mais mente”, se é esta a estirpe de militares que temos vou ali e venho já, isto está completamente podre, considero estes atos inqualificáveis e se fosse eu a decidir apuradas as responsabilidades que fossem e se os mesmos fossem considerados culpados pura e simplesmente, expulsava-os das Forças Armadas, não há outro caminho para por isto direito.

Mas sei que não é isto que vai acontecer e o regabofe vai continuar até os fascistas assumirem o controlo completo da situação é esse o caminho para onde nos estão a empurrar.

Henrique Pratas

 

 

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