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PAÍS DE BÊBADOS, LADRÕES E PUTAS OFENDIDAS

07-07-2017 - Francisco Pereira

Este país é uma autêntica gaiola de malucas. Incêndio trágico em Pedrógão; roubo de armamento em Tancos; hordas de ingleses bêbados no Algarve, drones a ameaçar aviões, são apenas quatro excelentes exemplos do despautério deste Estado quase falhado a que chamamos Portugal.

Aparentemente nada liga estes quatro exemplos de desgraça, na realidade todos têm as mesmas origens, impunidade, ausência de Estado, laxismo, incúria, inépcia e muita incompetência, a que podemos juntar os constrangimentos financeiros, as causas sociais e culturais, os anos de sucessivos governos de ineptos, Troika, FMI e o mais que se queira.

Nenhum destes quatro infelizes exemplos, espanta pessoas atentas ao estado deste país, nenhum destes quatro exemplos são surpresa para aqueles, poucos, que percebem as dinâmicas deste país, tudo isto eram tragédias à espera de suceder, não contando que ainda existem outras à espreita que infelizmente tarde ou cedo se vão dar, graças a um Estado e a uma sociedade, corruptos, ineptos e imorais, que compactuam quando não promovem a impunidade e o miserabilismo intelectual.

Passemos aos políticos e ao seu triste, patético e pateta desempenho. Do lado do Governo, é o costumeiro discurso, comissões disto e daquilo, inquéritos internos e externos, demissões aqui e acolá, aproveitando para sanear alguns, na perspectiva do Governo, indesejáveis, nada de novo.

E se a actuação do Governo é patética, com a oposição representada essencialmente pelo PSD e pelo seu sacristão o CDS, a coisa também não melhora, antes é ainda mais miserável, os três partidos hegemónicos da governança, juntos, não valem um alqueire de estrume, é tudo tão mau, que dá dó.

Pior que Costa e a sua ministra do MAI, só o ar pateta do senhor Coelho, esquecido que ainda há pouco era ele o manda chuva, ou da senhora Cristas, com ar de tia catequista, ambos de cada vez que abrem a matraca, é certo que ou entra a vareja ou sai trampa em enxurradas, tais e tão grandes são os disparates destas criaturas, é isto tudo tão mau, que dá pena assistir.

Estas quatro infelizes ocorrências, encerram em si, para lá do SIRESP, outra falcatrua, do raio que caiu na árvore ou não, dos voos aziagos dos drones, das redes com buracos e da vídeo vigilância desligada ou do regabofe alcoólico dos ingleses, uma verdade insofismável, somos, fomos e provavelmente seremos governados por uma chusma de medíocres, um bando de facínoras, uma corja de azeiteiros azelhas, de almocreves do disparate.

Como é que um país modesto em cabedais e dimensões, consegue produzir tanta e tão refinada canalhada, é um caso digno de figurar num desses “casos de estudo” tão em voga na sociologia modernaça, apure-se como é possível, um país tão acanhado, produzir tanto aldrabão, tanto vigarista, tanto ladrão, tanto inútil, tanto incapaz, tanto imbecil, tanto néscio e tanto asno, e como é possível que toda essa “creme de la merde” aceda com tanta facilidade aos lugares do poder discricionário, de tal forma que juntas de freguesia, municípios, parlamento e governo estejam sempre bem fornecidos deste lodo.

Porque é que tanta puta que se ofende com um peido que nem sequer houve? Nunca se tenha ofendido com a galeria de horrores que são estes sucessivos governos medíocres, com estes politiqueiros rafeiros, que desbaratam o erário público, a seu bel-prazer, sem mais aquela.

Qualquer destas tragédias era evitável ou mitigada nas suas consequências, em especial o incêndio que vitimou tanta pobre gente, qualquer destas tragédias estava anunciada, era uma questão de tempo, mas como somos um país de faz de conta, fazemos de conta que está tudo bem, e quando acontece a culpa é sempre de um raio qualquer, depois è vê-los a chutar para canto, ninguém assume nada neste país, ninguém tem honra, decência e probidade, isto é um país de velhacos, de parasitas, de madraços e rebotalho, está à vista, só não vê quem não quer.

Francisco Pereira

 

 

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