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Portugal Prescreveu

21-03-2014 - Francisco Pereira

Portugal paulatinamente, transforma-se numa espécie de estado mafioso, onde imperam os compadrios e os desmandos dos poderosos, face aos quais, os pobres e incapazes cidadãos não podem fazer frente. Insere-se neste quadro a prescrição de dividias de um conhecido banqueiro vilão e da já esperada imitação do golpe por parte de outros representantes da máfia bancária.

Sem balirem os carneiros eunucos nacionais, viram a cara, desaparecidos os Albuquerque, os Sá, os Milhais, os Salgueiro e os Pereira, que durante as gerações anteriores demonstraram ter uma coragem e capacidade de resistência impressionantes, extinto o povo que deu brados pelo Mestre, do povo que se levantou contra os usurpadores Filipes, extinta a campinagem que de pampilho ao ombro carregou contra Junot, extintas todas essas incontáveis gerações de um povo orgulhoso e capaz de feitos incríveis, hoje resta-nos isto.

Uma cáfila de bandidos, governados por mentecaptos, castas e corporações que pouco mais são que organizações criminosas, e uma grande massa de eunucos, que qual cordeiros sacrificiais se juntam alegremente para ir para a ara sem mesmo balir.

Quem conhece a história deste povo não pode deixar de sentir enojado por assistir a tal miséria a tão grado e degradante espectáculo, um cortejo de carneiros capados, que suspiram e encolhem os ombros enquanto que agarrados qual lapas aos píncaros dos poleiros do poder, disputando as magras migalhas da carcaça inerte do país os rafeiros que gravitam à volta do poder e dos poderosos, os políticos e as suas igualmente mafiosas instituições rosnam e ladram uns contra os outros para promoverem esta opereta bufa chamada democracia portuguesa.

Podeis dizer, que visão pessimista, possuímos deste nobre país! Nada mais vos diremos, apenas que olhai verdadeiramente à vossa volta, olhai e vereis que o que pode ser e talvez numa pequena porção efectivamente seja, pessimismo, é antes o olho clínico de quem observa para lá do visível.

Atentem que a Justiça não existe, ou antes só existe para a elite endinheirada que a pode pagar, a Educação já não educa ninguém, as escolas são campos de batalha onde se digladiam os seus vários actores, as políticas imbecis de ministérios de ineptos e as megalomanias de municípios de asnos, uns e outros partilhando um desígnio comum, uns e outros não percebem absolutamente nada de Educação. A Saúde, está na abjecta situação da mendicidade, onde cada vez mais escasseiam os meios e se morre mais. Metade do território continental está abandonada, sem sombra sequer de qualquer tipo de autoridade do Estado, dado que nos últimos 30 anos os incapazes que se serviram do cargo ministerial para aumentar os seus proventos fizeram-no à custa do abandono sucessivo do interior do país.

Estamos a ser, fomos e seremos governados por uma cáfila de inúteis, que dominam a administração pública central e local, as redes de clientelismos, a partidocracia caciqueira e as incontáveis relações criminosas que juntam interesses públicos e privados, deputados, ministros e autarcas e instituições públicas e privadas fazem deste país um paraíso de bandalhos, onde nem os fundilhos das calças que vestimos são dignos de confiança.

Portugal está prescrito, Portugal morreu! Mude-se o hino, a bandeira, a Constituição e o nome, porque esta gente não é digna de ostentar o verde rubro e o nome de Portugal. Vivemos num antro de traidores, de vermes sem espinha, de aduladores e de incapazes. Um antro de bandalhos mafiosos. Portugal morreu, viva o Bandalhal!

Francisco Pereira

 

 

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