COISA E TAL

31-03-2017 - José Janeiro

Uma semana prodiga em coisas e tal. Quando tentamos passar em “revista” a semana julgamos estar mesmo numa revista á Portuguesa tal a parodia que encontramos neste manicómio redondo.

AINDA O COISO HOLANDÊS

Já não bastava termos sido prendados com a afirmação das gajas e da pinga e agora a Europa é prendada com um surto de hepatite A vinda da Holanda país de boas virtudes que não gasta guito em gajas e copos mas em GAJOS e droga.

A história conta-se assim:

O país do coiso de nome impronunciável faz para lá umas raves que pomposamente chamam de Chemsex, a conjugação de Chemical e Sex, ou seja drogas e sexo, que provocando a euforia entram os tomadores em descontrolo sexual. Nada tenho contra também prefiro ser TS (Tarado Sexual) que ST (Sem Tesão), mas o poço de virtudes que é o coiso Holandês fazia melhor ter estado calado com estes telhados de vidro.

Entretanto o país do coiso arranjou um trinta e um, que agora destapa a careca aos gays escondidos cá do burgo porque a transmissão é por sexo oral após coito anal, ou seja um bóbó ainda com resíduos de creme. Pois foi maior badalhoquice não há porque se transmite via fecal/oral. Será que os gajos confundiram merda com chocolate?

E chegámos á mudança de paradigma, já não se diz: “ de Espanha nem bom vento nem bom casamento” e passa-se a dizer da “Holanda nem bons paneleiros nem boas vergas” tal o processo infecioso gerado.

NOVO BANCO

A operação de venda é apenas, numa palavra, uma BADALHOQUICE, só comparável ao surto de hepatite A do Chemsex porque tem as mesmíssimas origens: Euro grupo.

Andámos aqui a pagar a um bacano mais de 20000 aéreos mensais para produzir esta trampa. Vamos por partes o Estado, todos nós, injetámos para a solução Novo Banco mais coisa menos coisa 4,4 mil milhões de euros, os tipos anteriores fartaram-se de dizer que os contribuintes não iriam pagar a factura, o Estado vai vender o novo banco por mil milhões de euros mas não vê um tusto… confusos? Nada disso, fica com 25% de capital que é uma entrada de 750 milhões mas que revertem para aumento de capital e os restantes 250 milhões vão para o fundo de resolução, o banco dos bancos. Ainda confusos? E se vos disser que o Estado com 25% não manda nada porque os de Bruxelas não deixam? Ainda ficam mais confusos não é?

Pois este é o excelente negocio do NOVO BANCO… podem bem limpar o cu ao negocio, segue-se a factura.

… E POR FALAR EM FACTURA

Vem outra a caminho e tem um nome engraçado: MONTEPIO que não sei se sabem quer dizer: “monte di pietá” que eram na génese instituições de   caridade   e sociedades privadas de ingresso voluntário, para fornecer   empréstimos   de pequena escala em condições mais favoráveis ​​que as do mercado em troca de uma   promessa . Onde os pobres poderiam obter uma quantidade de dinheiro e   penhorar   seus pertences para satisfazer as suas necessidades mais básicas que pudessem usufruir no futuro, como o de ser subsidiado em caso de doença, prisão ou impossibilidade de ganhar, e o de deixar uma pensão após a morte para sua família. Causa nobre do séc. XV de origem Franciscana. Nos dias de hoje é uma instituição de socorros mútuos, em que cada socio, mediante uma prestação mensal adquire o direito a uma pensão de invalidez, ou por morte deixa esse subsidio á família, na prática mais ou menos a génese do “monte di pietá”, original uma vez que associaram um banco á instituição.

Mas como tudo o que parece nobre é rapidamente conspurcado pela mão invisível humana da ambição maior que se chamam “cabrões de merda” que sem pejo algum fazem as negociatas suficientes para acabar com tudo o que seja nobre.

… e lá vamos nós recuperar mais um banco!

E O AEROPORTO É UM LOCAL DE ENCONTROS E DESENCONTROS

Estou poético, porque estou emocionado. Então lá deram o nome do aeroporto a um futebolista, coisa digna de se ver.

Já repararam que estou a ser irónico e isto porque não faz um pingo de sentido e não é por isso que o Turismo na Madeira vai crescer.

Faz hoje 30 de Março anos que se iniciou a 1ª travessia aérea do Atlântico Sul com instrumentos precários e com equipamentos voadores pouco fiáveis, curiosa coincidência, e ninguém se lembrou de homenagear aquelas figuras maiores da aviação portuguesa.

Talvez seja suspeito porque futebol nada me diz e aviação muito, mas mesmo muito me diz, mas será que o rapaz terá feito a primeira travessia aérea entre o continente e a Madeira e nós não demos por nada?

Oh pobre nação valente e imortal que estás entregue a gente pouco culta e muito dada a pontapés numa bola, sem querer retirar o talento da criatura.

Fiquemos por aqui. Até para a semana.

José Janeiro

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