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Social-democrata Miguel Frasquilho afirma que o défice deverá ficar nos 2%.

10-02-2017 - Henrique Pratas

O Presidente da AICEP considera que aumento do salário mínimo não afeta a competitividade e elogia as empresas portuguesas pelo modo como enfrentaram a crise.

O défice do ano passado pode ter ficado nos 2%. “As minhas contas dizem-me isso”. Afinal o “rapaz” sabe fazer contas.

“Eu diria mesmo que há um ano – o senhor Presidente da República já o disse – eram poucos os que acreditavam que estes resultados fossem possíveis. Eu creio que o défice público vá ficar em redor de 2%, nem sequer serão os 2,3%” previstos pelo Governo", afirma.

O Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) diz também que “não é pelo salário mínimo que vamos deixar de ser mais competitivos”, querem ver que teve um ataque de lucidez.

“Não penso que seja um óbice para a nossa competitividade, até porque foi obtido num contexto de um acordo de concertação social, o que significa que foram os próprios empresários que assinaram esse acordo”, justifica, lembrando que se trata de valores muito baixos. Lapalice não diria melhor

Quanto ao crescimento económico, apesar de reconhecer que “todos queríamos que fosse melhor”, acredita existirem condições para o crescimento económico acelerar. Mas com pressupostos: “isso também significa que temos de nos tornar ainda mais competitivos do que já somos e temos vindo a recuperar”.

O país deve estar grato às empresas portuguesas

Miguel Frasquilho elogia a reação das empresas e dos empresários portugueses aos tempos de ajustamento financeiro.

“Perante as dificuldades e a crise, as nossas empresas e empresários tinham duas atitudes: ou baixavam os braços, deixavam-se cair e resignavam-se ou batalhavam, iam à luta, tornavam-se mais competitivos, inovavam, empreendiam e foi exatamente isso que as nossas empresas fizeram.

“Diria que as nossas empresas foram uns contribuintes extraordinários para nós ultrapassarmos a crise e acho que o país lhes deve estar muito grato”, conclui.

As exportações vão crescer mesmo com Trump e Brexit.

O presidente da AICEP espera que 2016 volte a ser “um ano recorde” em termos de exportações, “a exemplo de 2015, 2014 e 2012”.

Temos vindo a exportar sempre mais generalizadamente – ou seja, em todos os sectores. Não se pode dizer que é no A, B ou C. São todos os sectores que têm contribuído para isso.

O cenário não deverá mudar, mesmo com as recentes alterações ao nível internacional.

“Quanto às eleições norte-americanas, a nova administração Trump está no início do seu mandato”, mas “as perspetivas para os Estados Unidos, para as empresas portuguesas, continuam bastante boas”, indica o economista, acrescentando que “também temos conseguido atrair investimento estrangeiro norte-americano para cá”.

“Quanto ao Brexit, estudos que mostram que Portugal poderia ser um dos países da Europa mais afetado, ainda não se concretizou, mas o próprio Brexit também ainda não se concretizou”.

Este “rapaz”, presidente do conselho de administração da AICEP há três anos e decidiu não avançar para mais nenhum mandato, já lhe devem ter arranjado um tacho melhor.

Em Novembro, comunicou ao Governo que pretende “abraçar novos desafios profissionais”. Há quem afirme que poderá candidatar-se à presidência da Bolsa de Lisboa, mas prefere não fazer comentários sobre o assunto enquanto não tiver “nada definido”.

Esta notícia deixa-me perfeitamente desconfiado, então um homem de mão do BES e PSD convicto durante os Governos do malfadado Passos Coelho que defendeu a implementação das medidas económicas apresentadas pelos diferentes Ministros das Finanças do Governo PSD/CDS com unhas e dentes, vem agora tecer elogios a este novo Governo, há aqui qualquer coisa que não entendo e conhecendo a “peça” como eu o conheço, assim como o pai que era um perfeito atrasado mental e como dizemos quem sai aos seus não degenera, cheira-me a falinhas mansas para que consigo outro lugar de destaque que onde está não lhe dá protagonismo, que tanto gosta. O “menino” quer mama.

Com falinhas mansas, com pele de cordeiro, o lobo, já deve estar a ver a sua presa, portanto há que alinhar pelo que é dito por quem está em cima.

Como não tenho memória curta recordo-me perfeitamente das medidas a aplicar que defendeu anteriormente então agora vem dizer o contrário depois de estar afastado dos centros de decisão politica aos quais pertence.

Não me convence, é com papas que se apanham os tolos, mas para este peditório não darei rigorosamente nada. Outro que é como o feijão-frade, tem pelo menos duas caras.

Henrique Pratas

 

 

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