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MEIOS DE INFORMAÇÃO

20-01-2017 - Henrique Pratas

Seria suposto que os órgãos de comunicação social nos informassem, mas o que está a acontecer é perfeitamente o contrário, em vez de informarem desinformam, será que é propositado ou é incompetência.

Na minha opinião são as duas, como sabem um jovem jornalista tem que se sujeitar ao que lhe oferecem como remuneração que é pouco e tem que andar caladinho porque se não, há uma fila enorme para ocupar o lugar dele. Outra informação elaborada pelos fazedores de opinião tem outra intenção é levar-nos a pensar o que eles querem que pensem. Para mim pode escrever cobras e lagartos eu só faço juízos de valor sobre o que sei e conhecendo os factos, portanto estes para mim estarem a escrever ou a beber água é-me completamente indiferente.

Tudo isto para vos dizer que o que vem na comunicação social está inquinado como as águas barrentas que brotam de socalcos sujos enfim, como diria o meu professor da 4.ª classe, não sabem ler, nem escrever e muito menos interpretar, limitam-se a juntar letras mas isso não é ler nem escrever. Mas como estamos a viver tempos conturbados é “normal” que na comunicação social surjam estas aberrações, que nem sequer lhes atribuo numa categoria profissional porque não sei o que lhes hei de chamar se copiadores, se vassalos da República ou outra coisa qualquer. Mas convém não esquecer que as pessoas precisam de se alimentar e exercer uma profissão, mas podiam-no fazer bem ou será que a censura também já regressou há muito tempo. Inclino-me para esta última este País, não é um País livre como muitos apregoam e os que o fazem sabem bem disso. Nas Empresa/organizações os trabalhadores podem expressar livremente a sua opinião, a minha resposta é não, feita com base em factos e posso citar-lhes um. A semana passada uma senhora que tinha marcada uma consulta médica para um horário normal de serviço, teve que ir à Unidade de Saúde trocar a hora da consulta para mais tarde porque senão o patrão obrigava-a a ir trabalhar no sábado.

É esta a liberdade que os vendilhões do Templo anunciam que reina no País?

Também noutro dia me dei ao trabalho de ir assistir a uma sessão da Assembleia da República e meus senhores que diferença para as sessões que se iniciaram logo a seguir ao 25 de abril de 1974, diferença no sentido da explanação dos assuntos, da discussão elevada com que os debates se faziam, os projetos apresentados não merecendo a aprovação e todos os partidos era devidamente sustentada. O que assisti foi triste, fez-me mais lembrar a União Nacional onde um dizia umas baboseiras e os restantes batiam palmas, salvo honrosas exceções andámos para trás a maior parte dos deputados eleitos por nós não fazem a ponta de um corno, leem o jornal, jogam no computador, exclamam baboseiras em altos gritos, ato que eu considero indecoroso, porque aquele é a casa da democracia onde os representantes eleitos por nós deveriam dar o exemplo. Não deixei de reparar que aos senhores deputados lhes é permitido dizer tudo e a um trabalhador que estava a assistir como eu ao debate nas galerias, a propósito de um disparate qualquer que uma das bancadas disse exaltou-se e automaticamente o polícia disse-lhe para se retirar porque estava a perturbar o bom funcionamento dos trabalhos. Eu olhei, pensei e questionei-me, mas quem estava a perturbar os trabalhos eram os deputados e não a pessoa que estava assistir, logo quem deveria ser convidados a sair eram eles e não o assistente.

Mas o que assisti e vi é de uma pobreza tal que brada aos Céus, deputados que não sabem, nem os deixam falar, só falam quando escrevem um texto é revisto pelos mais velhos fazem as emendas que tem a fazer e assim já está em condições de poder falar do púlpito sem que ocorram desgraças maiores, porque desgraças acontecem sempre a maior parte dos nossos deputados, eleitos por nós, não reúnem o mínimo que qualificações para o exercício das funções, é que nem falar sabem, que miséria diriam os meus e os vossos avós.

Ora se o exemplo que temos como é que Comunicação Social é isenta, como é apregoado, não é nemo o pode ser porque a vidinha custa a todos e alguns deles não se tratam de qualquer das maneiras é tudo do bom e do melhor e para nós que votámos neles o que temos direito, a esta mediocridade. Como Povo merecíamos muito melhor, mas como não fazemos nada por isso, temos que nos contentar com o que nos põem à frente do prato.

Estamos a viver tempos que vão ficar fora da história, porque se anda a fazer é alimentar o bem estar de alguns, através de mentiras, de falsidades e de outros esquemas obscuros, pouco transparentes para não escrever nada transparentes, onde é que vamos assim, são capaz de me dizer, eu não almejo grande futuro para isto, porque na minha opinião as mordomias e os vencimentos dos Organismos dos Estado e das Empresas com capital do Estado deveriam ser ajustados à realidade, mas aí ninguém mexe, porque as sociedades secretas exercem as suas influências assim como os diferentes lobbies que estão montados alinham na defesa dos seus direitos e isto representa uma parte ínfima da população, como é que a maioria silenciosa, pacata e que sofre na pele as agruras da vida está impávida e serena. Agora ainda vão existindo alguns “maduros” que pelo facto de terem andado na Guerra Colonial ainda fazem ranger as cadeiras e depois destes desaparecem como é que vai ser?

Henrique Pratas

 

 

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