… E AGORA VOTOS PARA 2017
30-12-2016 - José Janeiro
Terminada a 1ª fase da época da hipocrisia é tempo de iniciar uma nova aleluia, os votos de feliz ano novo, bom, se não forem Espanhóis, porque se forem as cenas mantem-se até aos Reis.
Vamos então ensinar os mais desatentos a como proceder na noite mágica de 31/12 para 1/1.
Primeiro passo: decidam-se sobre a razão da comemoração, será por estarem vivos, ou por ficarem mais velhos, depois desta decisão importante para enfrentar com coragem o novo ano (notem esta frase retirada de um daqueles livros de auto ajuda, aqueles que só dizem trampa e auto ajudam quem os escreve em fortunas de direitos de autor), dizia eu, ao ganharem coragem para 2017, comecem a preparar o grande momento de apenas um minuto, aquele tempo magico em que tudo muda e tudo fica igual.
Segundo passo: preparem a seguinte parnafelaria:
12 passas, atenção UVAS e não charros, esses não são para comer, são para fumar;
uma cadeira alta, porque convém ver os outros de cima, vão-se sentir como um Rei, pelo menos durante um minuto;
vistam uma merda qualquer “que suba”, assim tipo as cuecas que tiraram para dar a ultima do ano, lembrem-se que nu só em países tropicais aqui faz frio para chuchu;
peguem na nota maior que tiverem, aos do salario mínimo é aquela notinha de 20 aéreos, que vão passar a receber, os trocos não contam e nem se atrevam a imprimir uma nota de 27 aéreos ou a PJ leva-vos a comemorar o novo ano num local aonde existe a grande probabilidade de visitação anal;
completem a coisa com um copo (taça só para os mais finos), de champanhe, bom serve aquele espumante rasca, porque o que importa é o espirito da coisa;
… e aguardem que o sino inicie as 12 badaladas.
Terceiro passo: Quando começarem a ouvir o sino a fazer dalim dalão, é tempo de pedir 12 desejos, só 12, 13 dá azar, enquanto ao som mágico começam a engolir as passas e a pedir coisas estranhas para 2017, como dinheiro, paz e amor e merdas do género, pensando que estão num concurso de misses.
Quarto passo: comecem a beijocar quem está ao lado (aos homens aconselho a beijocar só as gajas, porque para beijocar gajos só se forem Franceses ou Russos, aqui é considerado paneleirice) enquanto repetem incansavelmente: “bom ano” e coisas que tais, porque no íntimo dizem “espero que me saia o Euro milhões que depois fujo daqui para fora e ninguém mais me vê”.
Por fim dancem ao ritmo brasileiro porque festa que se preze tem ritmos brasileiros e comboinhos de gente alegre.
Mas como estou preocupado, mas muito preocupado sobre os 12 desejos para 2017, vou dar uma ajudinha:
- que o Guterres não vire Sírio, porque senão ficaria muito, mas mesmo muito zangado com a comunidade internacional, assim se continuar Tuga, fica só a modos que zangadinho;
- que a MARILU, compre uma maquina de calcular e tire algum dinheirinho da consultadoria da Arrow para estudar Economia;
- que o diabo venha de vez, porque o Step Rabbit, está cansado de esperar e nada feito, só mesmo Reis Magos é que aparecem;
- que o Trump seja Presidente e que lhe caia a poupa de cabelo, quando for carregar no botão da bomba atómica;
- que em 2017 haja pelo menos um corrupto e/ou um politico condenado, com prisão efectiva;
- que a diarreia mental seja considerada uma doença profundamente incapacitante;
- que a Maria Leal aprenda a cantar e lhe nasça um cu para poder mostrar, em vez daquela coisa;
- que ensinem ao gajo da Cruz Vermelha quem é o Presidente da Republica;
- que os gajos da concertação social sejam mesmo considerados “gado”, por lei, e vivam com o salario mínimo nacional;
- que a europa dê finalmente o peido mestre e atinja apenas os idiotas que ali decidem;
- que aos falsos moralistas, imbecis e afins lhe nasçam hemorroidas e verrugas por cada disparate que digam;
- que o Alá, ou Acá, ou seja lá que porra seja, leve nas suas asas todos os idiotas Islamitas e seus apoiantes com um foguete pelo cu para subirem mais depressa para as 72 virgens;
E pronto na última badalada das 12 enfrasquem-se e vão em coma alcoólico para a urgência mais próxima, para entrarem no novo ano em beleza.
Viva 2017
José Janeiro
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