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Marcos miliários

28-02-2014 - Francisco Pereira

Os marcos miliários, serviam nos antanhos da “romanização” para assinalar as milhas percorridas, pelas estradas que a “Pax Romana” levou aos confins do Império.

Infelizmente desse tempo resta-nos pouco e por cá ficaram outros marcos, homónimos do bem conhecido patrício romano Marcus Antonius, que desafiou Octávio e acabou por cometer o ritual suicídio depois da malfadada batalha lhe ter corrido mal.

Por cá os nossos marcos, estão mais habituados à estúrdia do que a actos de coragem, estão mais habituados ao desbaratar sem dó nem piedade do erário público, aponto depois o dedo aos outros esquecendo que tem um triste desempenho no que toca à gestão dos dinheiros públicos. Ultimamente temos assistido impávidos a uma liça do aponta o dedo acerca das dívidas e pelo mei olá anda um Marco, um puto daqueles que saídos das escolas das juventudes partidárias, à conta de muito lamber traseiros, lá se alcandorou ao poder, aliás basta uma consulta ao curriculum do cavalheiro para perceber que, quanto a real experiência do “fazer” o mesmo é completamente omisso, o moço é advogado, como se quer, e trabalhar que é bom, nem uma referência, excepto claro está as trambiqueirices politiqueiras que apresentam nos seus curricula, como se isso fosse sinónimo de competência.

Os dois maiores gastadores partidários desta espécie de democracia que existem em Portugal andam entretidos a apontar o dedo uns aos outros, por causas das dívidas que uns e outros fizeram. O amigo Marco vocifera contra Sócrates, ora sucede que o amigo Marco parece ter esquecido que ajudou, e como ajudou, a enterrar as finanças do Município de Gaia sob a batuta dessa sumidade autárquica que deu pelo nome de Filipe Menezes. Pior é que o Marquinho é do mesmo partido que a besta gastadora insular, esse jardim à beira mar plantado reino do disparate e sorvedouro de dinheiros públicos, onde o regabofe do desbaratar parece não ter fim, mas quanto a isso nem um pio que o ilustre lá da ilhota vai ganhando eleições e construindo heliportos em sítios tão despropositados que nem uma cagarra das Desertas lá consegue aterrar, por isso Marquinhos e os seus amigos politiqueiros quanto a esse pilha galinhas insular nem uma alusão, fazem como se ele nem existisse, só se dá por ele quando a criatura dá à costa de mão estendida à pedincha.

O menino Marquinhos, esquecido da sua miseranda prestação, lá anda de dedo em riste, com ar ameaçador a fazer declarações bombásticas, a desviar atenções, quando enquanto vice presidente da gaiola das malucas da foz do Douro, foi um dos grandes responsáveis pelos 300 milhões em dívida, que ora todos nós temos a cargo, o Marquinhos é um bom exemplo do rebotalho político que teima em nos governar, uma casta de absoluta indigência intelectual, de um grau confrangedor de qualidade e pior desempenho, donde resulta a extrapolação óbvia de que os políticos dos últimos 30 anos deveriam estar todos nas Desertas a contar ovos de cagarra! Apetece dizer alto e bom som «Marquinhos vai pagar o que deves ó bandalho caloteiro!»

Francisco Pereira

 

 

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